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20/03/2008 - 11:18

FINEP aposta em alternativas energéticas para o futuro

Um casal de pesquisadores do Rio Grande do Sul quer colocar o Brasil entre os grandes no mercado mundial de energia solar. Desde 2004, Adriano Moehlecke e Izete Zanesco coordenam o desenvolvimento de uma planta piloto para produção industrial de módulos fotovoltaicos - placas que absorvem radiação solar e a convertem em eletricidade. Ao fim do projeto, em maio de 2008, terão sido investidos R$ 6 milhões, dos quais R$ 2,6 milhões aplicados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

“Nosso objetivo é produzir equipamentos com a mesma eficiência dos concorrentes internacionais, porém a custos menores. Descobrimos matérias-primas e processos mais baratos e, de acordo com previsões preliminares, podemos reduzir o preço dos módulos em até 15%”, explica Moehlecke. O projeto é realizado no Núcleo Tecnológico de Energia Solar (NT-Solar), da Faculdade de Física da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS).

O mercado de energia solar, que cresce em média 40% ao ano, movimentou cerca de US$ 15 bilhões em 2006. A capacidade de produção de todos os módulos vendidos ao redor do mundo no ano passado foi de 2.536 megawatts, o que equivale a 15% da potência de Itaipu, hidrelétrica responsável por 30% do abastecimento brasileiro. “Não a vejo como fonte principal, mas acho perfeitamente viável que a energia solar, no futuro, seja responsável por até 30% do abastecimento de qualquer país”, diz Moehlecke.

O apoio ao projeto faz parte do esforço da FINEP em estimular o desenvolvimento de novas tecnologias em energias renováveis. O objetivo principal é substituir os combustíveis fósseis, responsáveis por 80% das emissões de gases que geram o efeito estufa.

Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas, vencedor do Prêmio Nobel da Paz deste ano e principal autoridade mundial em mudanças climáticas, a temperatura global poderá se elevar em 6 graus até 2099. Dessa forma, o aumento do nível dos mares seria inevitável, assim como o derretimento de grandes superfícies de gelo e neve. Com isso, 100 milhões de pessoas que vivem a menos de um metro acima do nível do mar correm riscos. || www.finep.gov.br

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