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26/04/2017 - 07:44

A vacina da gripe e a importância dela em relação às doenças respiratórias

Anualmente no Brasil cerca de 15 mil pessoas morrem em decorrência de gripe e de suas possíveis complicações, seja de forma direta ou indireta.

As doenças das vias aéreas unidas, como pneumonia, rinossinusite, rinofaringite e otite média são as complicações mais comuns e graves que podem ser desencadeadas pela gripe. Quadro esse mais frequente e com maior agravamento de ocorrência em pessoas com alergia respiratória, como Asma e Rinites.

Esta importante vacina deve ser feita logo no início do outono, já que necessita de duas a quatro semanas para atingir sua proteção máxima, eficácia e plena cobertura durante o inverno, onde ocorre a maior circulação do vírus influenza.

Neste ano, o Ministério da Saúde disponibiliza, a partir desta segunda quinzena de abril, a vacina conta a gripe trivalente, que contém duas cepas do influenza A e uma de influenza B, para idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), profissionais da área da saúde, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, portadores de doenças respiratórias como DPOC, Asma, Bronquiectasias, câncer de pulmão e outras condições clínicas especiais e, neste ano, estará também à disposição de professores da rede pública e privada.

Salienta-se que a vacina é composta por vírus inativado que não possui a capacidade de desenvolver a doença, como algumas pessoas acreditam. Em razão do vírus influenza ter grande capacidade de mutação, existe, portanto, a possibilidade de um novo tipo de vírus circular e não se ter a devida proteção vacinal.

Dessa forma, algumas pessoas podem adquirir gripe, pelo fato de não terem ainda proteção completa da vacina que ocorre nas primeiras duas semanas pós aplicação ou por terem adquirido um vírus não componente da vacina. Ressaltando-se que, apenas em pessoas com alergia ao ovo e em bebês de até seis meses de idade não é indicada a vacinação.

A vacina tem grande importância em evitar disseminação entre os familiares e na comunidade, impedindo o quadro clínico desagradável da gripe: febre, cefaleia, dores em todo o corpo, mal-estar e complicações como Pneumonia, Rinossinusites, Rinofaringites e Otite Média. Ocasionando, muitas vezes, ausência escolar e no trabalho e, em casos mais graves, o óbito de pacientes imunodeprimidos e debilitados pelo quadro gripal.

. Por: João Vianney Brito de Oliveira, médico otorrinolaringologista, membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORL-CCF)

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