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28/04/2017 - 08:03

Vale registra lucro de R$ 7,891 bilhões no 1T17


Alta de 25% ante o mesmo período em 2016. A mineradora atingiu, para um primeiro trimestre, recordes de produção de minério de ferro de 86,2 Mt, com um recorde de produção no Sistema Norte de 36,0 Mt e um recorde para produção trimestral de carvão em Moçambique de 2,4 Mt.

A mineradora brasileira Vale, informou no dia 27 de abril de 2017 (quinta-feira), que sua receita líquida trimestral totalizou US$ 8,515 bilhões no primeiro trimestre de 2017, ficando 8,1% menor do que no quarto trimestre de 2016, impactada negativamente pelo menor volume sazonal de vendas de Ferrosos (US$ 1,271 bilhão) e por paradas para manutenções programadas e interrupções operacionais no segmento de Metais Básicos (US$ 203 milhões). Com a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2017, Murilo Ferreira à frente da mineradora se despede, e já no mês de maio, toma posse o novo presidente, Fabio Schvartsman.

Os custos e despesas, líquidos de depreciação, foram de US$ 4,207 bilhões no primeiro trimestre de 2017 contra US$ 4,621 bilhões no quarto trimestre de 2016. Os custos líquidos de depreciação caíram US$ 263 milhões na comparação com o quarto trimestre de 2016, devido ao menor volume vendido (US$ 594 milhões), que foram parcialmente compensados pelos impactos desfavoráveis da variação cambial, de menor diluição de custos fixos, como resultado do menor volume sazonal produzido, de fatores de custos relacionados a preços, tais como: arrendamento das plantas de pelotização, royalties, minério adquirido de terceiros e maiores preços de bunker.

A companhia disse que problemas operacionais em Thompson tiveram um impacto negativo não recorrente de US$ 32 milhões, incluindo elementos deletérios na alimentação do smelter e um vazamento de metal quente no smelter. Despesas, líquidas de depreciação, caíram US$ 151 milhões no primeiro trimestre de 2017 em relação ao quarto trimestre de 2017, com reduções no SG&A, P&D, despesas pré-operacionais e outras.

Ebitda — O Ebitda ajustado foi de US$ 4,308 bilhões no primeiro trimestre de 2017, ficando 8,8% abaixo do quarto trimestre de 2016, principalmente em função do menor volume sazonal de vendas (US$ 828 milhões), dos quais US$ 774 milhões de Minerais Ferrosos. Os volumes de vendas de minério de ferro foram planejados para considerar o aumento de estoque em função das crescentes atividades de blendagem. Os preços mais altos tiveram um impacto positivo de US $ 672 milhões. As margens de Ebitda foram de 50,6% no primeiro trimestre de 2017, ficando em linha com as margens no quarto trimestre de 2016.

Investimentos — Os investimentos totalizaram US$ 1,113 bilhão no primeiro trimestre de 2017. Os investimentos na execução de projetos somaram US$ 587 milhões e os investimentos na manutenção das operações existentes foram de US$ 526 milhões. O projeto S11D continuou seu bem-sucedido ramp-up, avançando de acordo com o esperado. O progresso físico na duplicação da ferrovia chegou a 66%, com 367 km duplicados até março de 2017. O progresso físico na expansão onshore atingiu 89%.

Lucro — O lucro líquido totalizou US$ 2,490 bilhões, e o fluxo de caixa livre foi de US$ 2,424 bilhões no primeiro trimestre de 2017. O caixa gerado pelas operações foi de US$ 4,056 bilhões, apesar do aumento dos estoques de minério para apoiar nossas crescentes atividades de blendagem e do pagamento de remuneração variável no primeiro trimestre de 2017. O efeito líquido de caixa com a venda/aquisição de ativos e investimentos totalizou US$ 770 milhões, devido, principalmente, à conclusão da venda de parte de nossa participação na mina de carvão de Moatize e do Corredor Logístico de Nacala para a Mitsui & Co, Ltd (Mitsui).

A dívida liquida foi de US$ 22,777 bilhões, representando uma redução significativa de US$ 2,265 bilhões contra os US$ 25,042 bilhões em 31 de dezembro de 2016, com uma posição de caixa de US$ 6,793 bilhões em 31 de março de 2017.

O Ebitda do segmento de Minerais Ferrosos no primeiro trimestre de 2017 permaneceu praticamente em linha com o quarto trimestre de 2017, apesar dos volumes de venda sazonalmente mais baixos.

O Ebitda ajustado de Minerais Ferrosos totalizou US$ 3,967 bilhões no primeiro trimestre de 201, ficando US$ 142 milhões menor do que os US$ 4,109 bilhões registrados no quarto trimestre de 2016, principalmente devido aos volumes sazonalmente menores (US$ 774 milhões), variações cambiais (US$ 84 milhões) e maiores preços de bunker oil (US$ 51 milhões), que foram parcialmente compensados pelos maiores preços realizados (US$ 721 milhões).

O Ebitda ajustado por tonelada de Minerais Ferrosos, excluindo Manganês, foi de US$ 50,4/t no primeiro trimestre de 2017, ficando 19% maior do que os US$ 42,2/t registrados no 4T16, principalmente como resultado do maior preço CFR/FOB wmt e maiores prêmios de pelotas.

O break-even de Ebitda para minério de ferro e pelotas permaneceu em linha com o quarto trimestre de 2016, totalizando US$ 30,5/dmt no primeiro trimestre de 2017.

Os preços CFR/FOB de pelotas aumentaram em US$ 23,7/t, totalizando US$ 116,0/t no primeiro trimestre de 2017, enquanto o preço de referência de minério de ferro Platts IODEX (CFR China) aumentou em US$ 14,9/t no trimestre, como resultado da renovação dos contratos de venda com maior prêmio de pelotas.

O Ebitda do segmento de Metais Básicos diminuiu com os menores volumes sazonais e com o custo não recorrente de normalização das operações de Thompson

O Ebitda ajustado de Metais Básicos foi de US$ 410 milhões no primeiro trimestre de 2017, ficando US$ 133 milhões abaixo do quarto trimestre de 2016, impactado negativamente por menores volumes (US$ 82 milhões), pelo custo não recorrente para a normalização das operações de Thompson mencionadas anteriormente (US$ 32 milhões) e pela variação cambial (US$ 19 milhões).

Segundo semestre de 2017 — No segundo trimestre de 2017, as produções de níquel e cobre serão impactadas pela transição para operação com um único forno em Sudbury e pela parada de manutenção programada de três semanas das plantas de superfície, que ocorre a cada 18 meses. —Retiramos de operação um dos fornos em meados de março para sua reconstrução e ampliação. Este forno reconstruído permanecerá em operação após a transição para produção com um único forno no segundo semestre de 2017— diz o comunicado.

O Ebitda do segmento de Carvão foi de US$ 61 milhões no primeiro trimestre de 201, atingindo um resultado positivo por dois trimestres consecutivos, apesar dos menores preços de carvão.

O Ebitda ajustado de carvão foi de US$ 61 milhões no primeiro trimestre de 2017, ficando US$ 95 milhões abaixo dos US$ 156 milhões registrados no quarto trimestre de 2016, principalmente devido aos menores preços de venda (US$ 104 milhões), em consequência da queda dos índices de preço de referência.

O volume de vendas de carvão metalúrgico foi de 1,54 Mt no primeiro trimestre de 2017, aumentando 11,2% em relação ao quarto trimestre de 2016 como resultado do recorde trimestral com os ramp-ups bem-sucedidos de Moatize II e do Corredor Logístico de Nacala.

O custo de produção por tonelada de carvão embarcado pelo porto de Nacala caiu 14%, passando para US$ 83,9/t no primeiro trimestre de 2017, como resultado da produção recorde do primeiro trimestre de 2017.

O diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires, comentou em vídedo os resultados da mineradora que atingiu recordes de produção no primeiro trimestre de 2017. Ele afirma que a empresa iniciou o ano — em grande estilo— embalada pela inauguração do projeto S11D, em Canaã dos Carajás, no Pará, o maior de sua história, que entrou em operação comercial neste ano. "O lucro líquido de R$ 7,9 bilhões foi o melhor resultado da empresa desde 2013, ficamos muito orgulhosos com essa recuperação da companhia após vários anos", concluiu Siani. 

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