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21/03/2008 - 09:15

Avanço da dengue se reflete também na rede hospitalar privada do Rio de Janeiro

Federação de Hospitais do Estado afirma que dobrou o volume de atendimentos nas emergências particulares do município.

A dengue gerou um aumento de mais de 50% no movimento nas emergências privadas da cidade. A afirmação é da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (FEHERJ). De acordo com a entidade, este número foi apurado numa pesquisa feita, esta semana, junto a estabelecimentos particulares filiados e reflete uma realidade que vem sendo enfrentada também pelos profissionais de serviços privados do setor saúde.

“A notificação à Secretaria municipal de Saúde é compulsória em casos confirmados de dengue. Por isso, só a Secretaria pode dar um levantamento preciso do número de casos efetivos da doença, provenientes tanto da rede pública, quanto privada. Porém, é fato que a corrida às emergências devido às suspeitas de dengue tem aumentado progressivamente a cada mês, sobrecarregando a rede e forçando os estabelecimentos a adotarem medidas para atender a esta demanda repentina“, explicou o presidente da FEHERJ e da Confederação Nacional de Saúde (CNS), José Carlos de Souza Abrahão.

Segundo o dirigente, muitos hospitais estão promovendo cursos e palestras voltados aos médicos, enfermeiros, profissionais de laboratórios e demais colaboradores no sentido de agilizar o atendimento em suas unidades. Ele explica que várias unidades vêm, inclusive, realizando contratações e efetuando mudanças em suas instalações a fim de atender com mais conforto os pacientes ambulatoriais. Todas estas ações seguem recomendação do próprio Ministério da Saúde, que distribuiu a médicos e estabelecimentos de saúde manuais com orientações sobre como lidar com o avanço da dengue.

“Estamos diante de um cenário epidêmico e, portanto, de uma situação crítica envolvendo a todos: população, médicos e unidades de saúde. Precisamos neste momento concentrar esforços para conseguirmos nos defrontar com esse abrupto aumento do número de atendimentos da melhor forma possível, mesmo diante das mais adversas condições“, disse José Carlos Abrahão. || www.feherj.com.br

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