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11/05/2017 - 07:42

Seis dicas para o jornalismo de dados

As plataformas de análise de dados self-service têm facilitado a capacidade de fazer mashups, ou seja, cruzar dados de diferentes fontes e formatos em um único e completo dashboard. Usando esse tipo de tecnologia integrada a websites e aplicações, é possível criar visualizações atraentes e envolventes dentro de portais, não apenas em um programa de BI na área de trabalho. Entre as possibilidades desses mashups está o jornalismo de dados — ou data journalism.

O conceito é bastante simples — O data journalism conta histórias usando dados. Tradicionalmente, os gráficos são o foco das aplicações baseadas em dados — junto com uma infinidade de filtros, tabelas, e outros elementos. Essa abordagem permite que os usuários caminhem e desenvolvam sua própria aventura, interagindo com os gráficos para chegar lá. No jornalismo de dados, os gráficos são usados para apoiar a história, mas não são o foco. O principal é a narrativa, a história que está sendo contada. Dessa forma, o jornalismo de dados tem uma abordagem mais orientada. Grandes exemplos de data journalism podem ser encontrados regularmente em portais como o Five Thirty Eight e o Upshot, do New York Times.

Neste sentido, para gerar mais conteúdo de jornalismo de dados, devemos considerar alguns pontos: . Layout: como a maioria das formas de conteúdo da web, o layout geral de infográficos e artigos centrados em dados deve organizar o conteúdo verticalmente. Como o usuário rola a página para baixo ao ler uma história, é necessário incorporar da mesma forma o conteúdo que eles verão.

. Conteúdo: não importa se você tem um gráfico forte ou vários pequenos gráficos, a chave é focar em mensagem de cada vez e não deixar o usuário sair pela tangente dos dados.

. Interação: os gráficos podem ser interativos, como nos aplicativos tradicionais, mas, uma diferença importante é que todas as informações essenciais devem ser apresentadas sem a necessidade de qualquer interação. Para o leitor casual que percorre a página, os dados mais importantes devem se destacar sem exigir que ele descubra por conta própria. Por exemplo: as “tooltips”, aquelas janelas que abrem com explicações quando passa-se o mouse sobre um elemento, são ótimas para detalhes adicionais, mas não podem ser o único jeito de ler os valores dos gráficos. A maioria das pessoas não terá tempo para isso.

. Foco: coloque todas as instruções e esclarecimentos perto do foco de visão do usuário. Se o leitor precisar de instruções especiais sobre como ler um determinado gráfico, por exemplo, coloque esse texto ao lado do gráfico em questão. Não presuma que as pessoas lerão todo o conteúdo da página.

. Celular: se você está planejando publicar o conteúdo online, há grandes chances de ele ser acessado em um dispositivo móvel. Considere a possibilidade de criar seu conteúdo usando um método responsivo, ou seja, que permita o redimensionamento automático com base no tamanho do dispositivo.

. Mantenha a simplicidade: isso é importante no design de aplicações tradicionais, mas é especialmente verdadeiro no jornalismo de dados, já que os gráficos não são as estrelas da história, mas sim os coadjuvantes. Por isso, mantenha-os simples e à serviço da narrativa como um todo.

. Por: Michael Anthony, membro sênior da equipe de Demos & Melhores Práticas da Qlik | Perfil —Qlik® é a plataforma de análise visual líder e pioneira em Business Intelligence orientada ao usuário. Seu portfólio de soluções baseadas em nuvem e on-premise atende às crescentes necessidades, desde relatórios e análises visuais self-service a análises guiadas, incorporadas e personalizadas, independentemente de onde os dados estejam localizados. Os clientes que utilizam Qlik Sense®, QlikView® e Qlik® Cloud ganham significado das informações de várias fontes, explorando relações ocultas dentro dos dados que levam à insights que geram boas idéias. Sediada em Radnor, Pensilvânia, a Qlik faz negócios em mais de 100 países com mais de 40.000 clientes globalmente.

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