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12/05/2017 - 06:51

Importações de aço da China aumentam 8% e o preço médio 33% no 1T17, aponta Alacero


Entram 1,9 milhões de toneladas, volume aumenta 8% vs Jan-mar 2016, preço médio por tonelada sobe 33% .

Santiago, Chile —Entre janeiro e março de 2017, a China exportou ao mundo 20,2 milhões de toneladas (Mt) de aço, dos quais 18,8 Mt correspondem a produtos laminados e 1,4 Mt a produtos derivados, diminuindo 26% com respeito ao primeiro trimestre de 2016 (27,2 Mt). Em tal período, China embarcou para a região 1,9 milhões de toneladas (Mt) de aço, aumentando 8% versus jan-mar 2016 (1,8 Mt); dos quais 1,7 Mt correspondem a produtos laminados e 190 mil toneladas (mil tons) a produtos derivados.

Nos três primeiros meses do ano, os principais destinos para o aço chinês na região foram Centro América que recebeu 384 mil tons (2% menos que em jan-mar 2016), Chile 349 mil tons (36% mais) e Peru 297 mil tons (26% mais).

Preço exportações chinesas para o mundo e América Latina — O volume que recebeu a região desde China corresponde a um valor de US$ 1.117 milhões, o que equivale a um preço médio de US$ 580 por tonelada, 33% mais alto que o registrado no mesmo trimestre de 2016 (US$ 436/ton). Enquanto ao aço chinês exportado para o mundo (sem incluir América Latina), atinge um total de US$ 12.287 milhões no trimestre, a um valor médio de US$ 613/ton.

Existem vários destinos na região que enfrentam preços de importação significativamente mais baixos que no resto do mundo. Observa-se que entre os mais afetados estão: América Central (que enfrentou um preço médio de US$ 499/ton, 19% embaixo da média do resto do mundo), Peru (com um preço médio US$ 518/ton, 15% menor), Colômbia (US$ 522/ton, 15% menor) e Costa Rica (US$ 527/ton, 14% menor da média do resto do mundo).

Análise trimestral das exportações chinesas— O movimento trimestral nos volumes dos preços de aço (laminado + derivados) exportados da China para América Latina e o resto do mundo, desde o início do 1T14 até o 4416

É possível observar que até o quarto trimestre do ano, os volumes enviados pela China para América Latina foram 5% menores, enquanto para o resto do mundo estes aumentaram em 34%. Por sua parte, os preços médios das exportações chinesas para América Latina se enfraqueceram em 25% com respeito ao 1T14, enquanto aos aplicados no resto do mundo foi em 30%.

A evolução do preço médio por trimestre que experimentaram as exportações de aço (laminado + derivados) desde China. Observa-se no primeiro trimestre de 2016 o valor mais baixo para este índice, enquanto para os semestres seguintes a tendência é de recuperação, tanto para América Latina, como para o resto do mundo.

Aços planos para América Latina — Durante janeiro e março de 2017, os produtos planos concentraram o 61% das exportações de aço (laminado + derivado) vindos da China para América Latina, com 1,2 Mt (56% mais que em jan-mar 2016). O volume das importações de produtos planos provenientes da China para a região teve um preço médio 9% inferior ao do resto do mundo, no entanto, seu valor aumentou 30% com respeito à jan/mar 2016 (US$ 455/ton), enquanto o preço para o resto do mundo aumentou 50% no mesmo período (US$ 432/ton). Chile, América Central e Peru, foram os três maiores importadores de aços planos desde China recebendo volumes de 285 mil tons, 204 mil tons e 190 mil tons, respectivamente.

Estes três destinos registraram preços médios destes produtos 16%, 14% e 21% abaixo da média do resto do mundo, respectivamente. Enquanto a Venezuela, Argentina e México foram os únicos destinos que enfrentam um valor mais alto que o resto do mundo.

Durante o primeiro trimestre de 2017, as folhas e bobinas de outros aços de liga (421 mil tons) e as zincadas em quente (293 mil tons) foram os principais produtos de aço plano que ingressaram na região, mostrando um incremento no volume importado de 102% e 35% com respeito a jan-mar 2016, respectivamente.

Produtos longos, tubos sem costura e derivados para América Latina — Nos três primeiros meses do ano, as exportações de produtos longos da China para América Latina atingiram 420 mil tons, 22% dos aços (laminados + derivados) recebidos deste país.

O preço médio dos produtos longos no período foi de US$ 460/ton, mesmo nível que o observado para o resto do mundo (US$ 458/ton) e 44% superior ao registrado em jan-mar 2016 (US$319/ton). América Central, o maior importador de aços longos na região (139 mil tons), registrou um preço médio de US$ 396/ton, 14% mais baixo que para o resto do mundo e 49% superior ao registrado em jan/mar 2016 (US$ 266/ton). O fio-máquina (192 mil tons) registrou uma queda de 17% com respeito a jan-mar 2016, enquanto as importações chinesas de barras (179 mil tons) foram 56% menores.

No primeiro trimestre de 2017, os tubos sem costura representaram 3% dos embarques de aço (laminados + derivados) provenientes da China que ingressaram na região, com um volume de 62 mil tons (35% menor que em jan-mar 2016). O preço médio para América Latina foi de US$ 806/ton, 19% inferior ao observado no resto do mundo (US$ 997/ton).

Por último, os produtos derivados atingiram uma participação de 10% no total das exportações de aço chinês em jan-mar 2017, com um volume de 190 mil tons (156 mil tons correspondem a tubos com costura e 35 mil tons a fo-maquina). Esse volume foi 1% inferior ao recebido em jan-mar 2016. América Latina continua sendo o principal destino a nível mundial para as exportações chinesas destes produtos. O preço médio dos produtos derivados no ano foi de US$ 698/ton, 18% inferior ao observado para o resto do mundo (US$ 855/ton) e 13% sobre o registrado em jan-mar 2016 (US$ 617/ton). |www.alacero.org .

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