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31/05/2017 - 07:32

Comércio carioca gastou R$ 1,2 bilhão com segurança em um ano, aponta CDLRio

O comércio varejista carioca gastou R$ 1,2 bilhão com segurança de abril de 2016 a abril de 2017 com a contratação de vigilantes, equipamentos eletrônicos, grades, blindagens de portas e reforço de vitrines. O número é da pesquisa “Gastos com segurança em estabelecimentos comerciais” do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu 750 lojistas. A pesquisa mostra também que dos entrevistados 150 já tiveram seus estabelecimentos assaltados, furtados ou roubados, 20% mais do que no ano passado.

De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio), é como se fosse mais um tributo pago pelos lojistas, já massacrados pelo peso da burocracia e da alta carga tributária. “A violência urbana na cidade do Rio de Janeiro vem prejudicando bastante o comércio, já afetado pelo quadro econômico do país e, em especial pela crise do Estado do Rio, que tem influído profundamente no comportamento do consumidor, que por um lado fica com medo de sair de casa e por outro reduz seus gastos, entre eles as compras. Não é sem razão que mais de 720 estabelecimentos comerciais fecharam suas portas em janeiro”, diz Aldo.

Ele lembra que esse R$ 1,2 bilhão poderia ter sido investido na ampliação dos negócios, como novas lojas, reformas, treinamento de pessoal, gerando mais emprego e renda. Ainda segundo Aldo Gonçalves esse retrocesso na segurança pública no Estado do Rio de Janeiro preocupa a toda a sociedade e inibe os investimentos dos setores produtivos e vê com muita tristeza o esfacelamento das UPPs, projeto que trouxe bastante esperança para toda a população e animou os comerciantes.

De acordo com o presidente do CDLRio o sucesso inicial da implantação das UPPs, especialmente nas comunidades da zona norte do Rio de Janeiro, refletiu rapidamente na dinamização e no desempenho do comércio. “No lugar de inúmeras lojas fechadas nos bairros adjacentes àquelas comunidades, causando prejuízo de milhões de reais e fazendo inclusive vitimas entre os lojistas, surgiram novos estabelecimentos, com decoração e vitrines modernas, retomando a geração de emprego e movimentando a economia local”, explica Aldo Gonçalves.

Outro fator que também animou muito os lojistas com a implantação das UPPs foi a possibilidade de transformar os vultosos gastos com aparatos de segurança para os seus estabelecimentos, que representam uma considerável parcela do seu faturamento, em investimento na melhoria e no crescimento dos negócios, beneficiando toda a cadeia produtiva do comércio.

Localização dos estabelecimentos entrevistados.: Total: .Norte 32,1% | .Oeste 24,6% | .Sul 22,9% | .Centro 20,4%.

Despesas com segurança privada: cerca de R$ 1,2 Bilhões, incluindo segurança, equipamentos eletrônicos, grades, blindagens, reforços de portas e vitrines e seguros. | .Total gasto com Segurança | .Segurança privada, vigilantes R$ 744 Mi 62% | Equipamentos vigilância eletrônica R$ 324 milhões 27,% | .Gradeamento, blindagens, reforços de portas, de vitrines, seguros R$ 132 Mmilhões 11% | .R$ 1,2 bilhões

Dos 750 entrevistados 150 tiveram seus estabelecimentos furtados ou assaltados ou roubados.

Em relação à quantidade de lojistas entrevistados o volume de resposta dos que foram assaltados ou furtados ou roubados, cresceu em torno de 120%.

Lojistas entrevistados, que responderam que tiveram seus estabelecimentos assaltados ou furtados ou roubados. Respostas 2016 Respostas 2017: (9%) 68 (20%) 150.

Estado do Rio de Janeiro: Estabelecimentos Fechados – Jan/Mar | 2016 2017 % | 2.996 3.950 31,8.

Fonte: Centro de Estudos-CDLRio | Nota: Neste total estão incluídas lojas que fecharam suas portas por conta da crise econômica e /ou violência.

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