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03/06/2017 - 07:43

Africa Health recebe empresas brasileiras


Continente oferece grande potencial de negócios para companhias do Brasil através desse evento que é a principal feira médica na África,

Empresas associadas à ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) e que fazem parte do Projeto BHD (Brazilian Health Devices), executado pela entidade em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), estarão presentes em Johanesburgo, África do Sul, entre os dias 7 e 9 de junho para participação na Africa Health, principal congresso e feira da área da saúde da região da África Subsaariana.

Esta é a quinta participação da comitiva brasileira, quando dez empresas formarão o pavilhão: Bioclin, Fanem, GM Reis, HealTech, Loktal, Lupe, Magnamed, Osteomed, Phoenix e Signo Vinces. A região é um dos mercados-alvo para as empresas associadas ao Projeto BHD. “O país apresenta um alto gasto com saúde, cerca de 7,9% do PIB, e é dependente de importações de produtos do setor médico-hospitalar, por isso nosso objetivo no evento é reforçar a promoção comercial na feira e atrair mais distribuidores ao Pavilhão Brasileiro, possibilitando, assim, melhores resultados práticos para as nossas empresas”, explica a analista de promoção comercial da ABIMO, Larissa Gomes.

Milhares de novos produtos de saúde, dispositivos e serviços serão apresentados por mais de 500 empresas expositoras. A Africa Health oferece oportunidade para que os visitantes apreciem as recentes tecnologias em exposição.

Mercado — De janeiro a abril deste ano, o Brasil exportou US$ 1.132.253 em dispositivos médicos, odontológicos e de laboratórios para a África do Sul, representando quase metade do valor exportado até abril para a África Subsaariana. Entre os principais produtos comercializados estão instrumentos e aparelhos para medicina e cirurgia, incubadoras, artigos e aparelhos de prótese, raios x, dentes artificiais de acrílico, cimentos para obturação odontológica, entre outros.

“A África do Sul tem a facilidade representada pela União Aduaneira da África Austral (SACU, sigla em inglês), que favorece a circulação de produtos na região. O mercado é diversificado e não tem capacidade suficiente de produzir internamente a maioria dos itens de saúde demandados pela sua população, a qual tem condições de renda não muito distantes do Brasil”, explica o analista de acesso a mercados da ABIMO, Rafael Cavalcante. “Diante disso, há espaço no mercado para que importações atendam à necessidade dos consumidores locais. Soma-se a isso o fato de o Brasil e a África do Sul estarem ainda conectados por voos diretos diários entre São Paulo e Johanesburgo”, complementa.

O mercado africano é semelhante ao brasileiro em termos gerais, já que é relativamente grande para a região. Além disso, demanda produtos competitivos em custo-benefício e dispõe de condições socioeconômicas não tão distantes, como no caso da África do Sul. O segmento médico-hospitalar se mostra mais desenvolvido e consolidado no país em relação à odontologia em termos de tamanho e representatividade de mercado.

“Vale lembrar que o país compõe o grupo dos Brics, países em desenvolvimento com grandes populações e territórios que são considerados atores-chave nas relações internacionais atualmente”, pontua o analista, que ainda acrescenta: “A África do Sul possui grande influência econômica na região do Sul da África e, em certa medida, disputa a condição de líder regional do continente africano como um todo com a Nigéria e o Quênia.”

Associados— Participando pela primeira vez da Africa Health, a Signo Vinces, fabricante de implantes ortopédicos e odontológicos, tem grandes expectativas de fechar negócios com o mercado africano. “Temos a pretensão de encontrar distribuidores qualificados, pois a África tem demanda e está ávida por produtos para a saúde”, conta a gerente internacional da empresa, Yolete Carneiro.

A Magnamed, companhia voltada para o mercado de cuidados intensivos e especializada em ventilação pulmonar, levará para a feira o ventilador de transporte Oxymag, um dos mais leves do mercado e que atende desde pacientes neonatais até adultos. Além disso, a empresa apresentará o ventilador de UTI Fleximag Plus de fácil manuseio e manutenção. “Esperamos aumentar nossa participação no mercado privado, principalmente nas grandes redes hospitalares”, declara a analista de marketing da Magnamed, Beatriz Santos.

Já a Osteomed, fabricante de implantes para coluna, participa pela segunda vez da Africa Health e mostrará ao mercado sua linha de instrumentais cirúrgicos e implantes para cirurgia de coluna e traumatologia. “Temos a expectativa de conhecer distribuidores ou órgãos governamentais interessados na compra dos nossos produtos”, destaca o gerente de negócios internacionais, Eduardo Quezada.

Visando iniciar operações comerciais na região, a Bioclin, fornecedora nacional de soluções de diagnóstico in vitro, participa pela segunda vez do evento. De acordo com o responsável pela área de comércio exterior da empresa, Danilo Andrade, as expectativas são grandes em relação à comercialização de reagentes de laboratório. “Não exportamos para a região diretamente. Porém existem trading companies que fazem vendas indiretas.”

A Phoenix Luferco, fabricante de autoclaves e acessórios, participará pela terceira do evento e irá apresentar uma linha de autoclaves horizontais de grande porte para a área da saúde e para indústrias. “Com a participação na Africa Health, nossa expectativa é retomar os contatos feitos em edições anteriores da feira agora com a marcação CE e desenvolver um distribuidor exclusivo para a região”, disse Keila Vitola, analista de exportação da companhia.

A ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) é a entidade representante da indústria brasileira de produtos para a saúde que busca promover o crescimento sustentável do setor nos mercados nacional e internacional.

A Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) tem a missão de desenvolver a competitividade das empresas brasileiras, promovendo a internacionalização dos seus negócios e a atração de investimentos estrangeiros diretos. A Apex-Brasil apoia, atualmente, mais de 12 mil empresas de 80 setores produtivos da economia brasileira, que exportam para mais de 200 mercados. A Agência também coordena os esforços de atração de IED (investimentos estrangeiros diretos) para o país.

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