COB reitera participação do Brasil nos Jogos Olímpicos Pequim 2008

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê de Candidatura Rio 2016 , Carlos Arthur Nuzman, reiterou no dia 24 (segunda-feira), que o Brasil disputará os Jogos Olímpicos Pequim 2008. Nuzman defende que os Jogos Olímpicos são um momento único de congraçamento entre os povos e os atletas, e que questões políticas ou ativistas não devem se sobrepor ao que o Olimpismo propõe.

“Apoiamos inteiramente o Comitê Olímpico Internacional e seu presidente Jacques Rogge, bem como o Comitê Organizador Pequim 2008, que estão trabalhando para oferecer aos atletas e ao mundo uma grande edição dos Jogos Olímpicos. Os Jogos Olímpicos são um momento mágico para promover a integração de diferentes povos, raças e religiões, e não uma oportunidade de rompimento entre as partes. O Comitê Olímpico Brasileiro está empenhado na preparação dos atletas brasileiros, certo de que Pequim 2008 escreverá uma bela página da história dos Jogos Olímpicos”, afirmou.

Até o momento o Brasil tem 159 atletas classificados para os Jogos Olímpicos , distribuídos em 22 modalidades esportivas.

Declaração do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge: “O acendimento da chama olímpica em Olímpia amanhã é um momento para se refletir sobre o papel do Comitê Olímpico Internacional (COI).

A principal responsabilidade do COI é entregar os melhores Jogos Olímpicos aos atletas, que os merecem.

Nós fazemos isso através de estreita e intensa colaboração com o Comitê Organizador de Beijing.

A concessão dos Jogos Olímpicos ao país mais populoso do mundo tornará o Olimpismo acessível para um quinto da humanidade.

Acreditamos que a China mudará por abrir o país ao escrutínio do mundo através de 25.000 profissionais de comunicação que estarão presentes nos Jogos. Os Jogos Olímpicos são uma força para o bem. São um catalisador de mudanças, não um remédio para todos os males.

ONG’s e ativistas de Direitos Humanos desejam alavancar os Jogos e pedem ao COI que atue a seu lado.

O COI respeita as ONG’s e os grupos ativistas e suas causas, e conversa regularmente com eles – mas não somos uma organização política nem ativista.

Como disse no último fim de semana, os eventos no Tibet são uma questão de grande preocupação para o COI. O COI já manifestou sua esperança de que este conflito se resolva pacificamente tão logo possível. A violência, não importa por que motivo, é contrária aos valores e espírito olímpicos.

O COI continuará a respeitar a causa dos Direitos Humanos. O COI trabalhará incansavelmente com a China para o bem-estar dos atletas e o sucesso dos Jogos Olímpicos.” | www.cob.org.br