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25/03/2008 - 09:47

Exportação e importação bate recordes no Estado do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2008

A balança comercial do Estado do Rio de Janeiro registrou recordes no mês de fevereiro. As exportações, no montante de US$ 963,1 milhões, foram as mais elevadas para o mês, com alta de 20,5% frente a fevereiro de 2007. As importações também alcançaram o maior valor para o mês, com US$ 810 milhões e aumento de 25,2% em igual comparativo. O saldo comercial de US$ 153 milhões ficou praticamente estável, com ligeira variação de 0,8%, mas foi o melhor resultado observado para o mês de fevereiro.

No primeiro bimestre deste ano, o ritmo de crescimento das importações, em alta de 45,8% na comparação com o mesmo período de 2007, continuou superior ao das exportações, que avançaram 19,4% em comparação idêntica. Nos últimos doze meses, as compras e as vendas externas bateram recorde, com US$ 14,7 bilhões e US$ 10,2 bilhões, respectivamente, gerando US$ 4,5 bilhões de saldo comercial no período. Os números são do Boletim Rio Exporta, publicado pelo Sistema Firjan, com base nos dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Do bom desempenho da balança comercial e da forte participação do petróleo no estado resultam o crescimento do fluxo de comércio fluminense a taxas superiores à media nacional: 31,6% contra 25,2%. São variações elevadas que indicam maior abertura do Estado do Rio de Janeiro e do país à economia internacional.

Exportações - Os principais setores da indústria fluminense tiveram desempenho homogêneo das vendas externas, com destaque para borracha, material de transporte, extrativa mineral, mecânica e química. O petróleo permanece imbatível na liderança da pauta exportadora, com participação de 63%. Apenas a indústria metalúrgica apresentou redução de suas exportações no segundo mês deste ano, devido ao aquecimento do mercado interno que absorveu grande parte da produção.

O Estado do Rio de Janeiro exportou, em fevereiro, US$ 607 milhões em petróleo, alta de 37% em relação ao mesmo mês de 2007. Nos últimos doze meses, a venda externa do produto teve expansão de 26,3%, acumulando receita cambial de US$ 8,5 bilhões.

Além do petróleo, os produtos de maior destaque em fevereiro foram automóveis, caminhões e ônibus. Já embarcações, peças e acessórios, depois do forte resultado apresentado nos meses anteriores, apresentaram acomodação das vendas externas.

Importações - A maior alta, em fevereiro ante o mesmo mês de 2007, foi do setor de material de transporte, com variação de 112,4%, seguindo-se mecânico e metalúrgico com avanços de 79,1% e 62,1%, respectivamente. À exceção de extrativa mineral, que recuou 31,5%, todos os demais setores da indústria fluminense registraram crescimento de suas importações no mesmo comparativo. Extrativa mineral, no entanto, foi o setor que apresentou o melhor desempenho no acumulado dos últimos doze meses encerrados em fevereiro, com expansão de 50,4%. A seguir, o setor químico comparece com alta de 49,4%.

Em termos de produtos importados, o destaque coube novamente ao petróleo, responsável por 18,5% das compras do Estado. Contudo, a maior taxa de crescimento foi do item automóveis, caminhões e ônibus, com elevação de 575,9% em relação a fevereiro de 2007. A seguir, vem o item máquinas, equipamentos e instalações de uso industrial, que avançou 208,9% no mesmo período de comparação. É uma indicação de que há continuidade do forte ciclo de investimentos iniciado em 2007.

Parceiros comerciais - Os EUA permaneceram na liderança entre os principais destinos das exportações fluminenses, com compras de US$ 255 milhões, ou seja, uma fatia de 26,5% do total vendido pelo estado ao exterior. A seguir, aparecem Santa Lúcia e China, com participações de 17% e 13,9%. Para todos esses países, o principal produto exportado foi petróleo.

A maior parte das importações fluminenses, em fevereiro, veio também dos EUA, país que deteve uma parcela de 20,8% do total, no valor de US$ 168 milhões, representados principalmente por outros veículos, peças e acessórios. Em seguida, com participações significativas, estão Iraque e Argentina, com 18,5% e 11,7%, respectivamente.

Clique aqui e acesse o Boletim de Comércio Exterior do Rio de Janeiro -março de 2008

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