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22/06/2017 - 07:23

Fundação Bunge celebra o Dia do Cinema Brasileiro com películas históricas

Acervo do Centro de Memória Bunge preserva registros da produção cinematográfica institucional da gigante de alimentos no começo do século XX.

Nesta semana, o cinema brasileiro celebra os 119 anos desde a exibição da primeira filmagem cinematográfica em terras brasileiras. Foi em 19 de junho de 1898 que o cinegrafista italiano Afonso Segreto registrou aquelas que seriam as primeiras imagens em movimento da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, quando estava a bordo do navio francês Brésil.

O mercado cinematográfico brasileiro acompanhou esse contexto através de suas lentes e foi se popularizando cada vez mais, acima de tudo, após o advento da televisão, nos anos 50. E esse movimento não foi exclusivo das artes. Ainda no século XX, muitas empresas vislumbraram o mercado cinematográfico como forma de se comunicar com o público e, para isso, produziram filmes institucionais exibindo o ambiente das fábricas e indústrias, bem como os métodos de produção.

Uma das empresas que investiu no mercado audiovisual foi a Bunge, companhia de agronegócio e alimentos, cujas obras cinematográficas se tornaram patrimônio da empresa e são mantidos hoje pelo Centro de Memória Bunge.

Os vídeos, produzidos pelo fotógrafo e cineasta parisiense radicado no Brasil, Jean Manzon, são exemplos de como as grandes companhias investiam na produção audiovisual a fim de se comunicar com os cidadãos modernos, cada vez mais ávidos por informação e conquistados pelas façanhas do audiovisual.

Na película “Algodão e Café do Brasil”, são retratadas as operações envolvidas na extração de algodão e café brasileiros para a exportação da Sanbra, maior exportadora do país no setor privado na época. Enfatizando o potencial da indústria brasileira, o filme não é uma propaganda dos produtos da exportadora, mas um registro para o expectador dos meios de obtenção de matérias-primas tipicamente brasileiras que eram exportadas na época.

Outra obra do autor disponível no acervo do Centro de Memória Bunge é a obra “Uma Canção Brasileira”, que retrata a produção de soja, algodão e café em uma vista aérea mostrando cenas da enriquecida paisagem brasileira com músicas de época de fundo.

Com uma narrativa explicativa e canções típicas brasileiras de fundo, essas produções exaltavam o potencial da indústria brasileira, que gerava produtos de alta qualidade, assim como o contexto nacional marcado pela presença das rodovias, meios de transporte (carros, navios, aviões e trens), infraestrutura aprimorada e diversidade de paisagens (indústria, campos, cidades).

Além de investir nas películas de cunho institucional, a Bunge inaugurou, em 1927, um cinema no Brasil. Naquela época, a empresa havia sido transferida a cede de Santos para o centro de São Paulo, onde decidiu diversificar as suas atividades par além das instalações de fábricas de tecidos de algodão, parafusos e pentes.

O Cine São Bento, localizado na rua que lhe deu o nome no centro da capital paulista, foi o exibidor oficial da Paramount e da rede Select Programa, por meio da Empresa Distribuidora Cinematográfica do Brasil. O Cine São Bento encerrou suas atividades definitivamente em 1950.

Centro de Memória Bunge — O Centro de Memória foi criado em 1994 pela Fundação Bunge e é, atualmente, um dos mais ricos acervos de memória empresarial do País que tem como objetivos a guarda e preservação de documentação histórica, a disseminação do conhecimento e a utilização de seu acervo pela Bunge como um instrumento estratégico de gestão.

Para facilitar o acesso ao público e compartilhar com a sociedade o aprendizado construído, o Centro de Memória Bunge disponibiliza seu acervo também com esses e outros vídeos na plataforma online [www.fundacaobunge.org.br/acervocmb].

A Fundação Bunge, entidade social da Bunge Brasil, há mais 60 anos atua em diferentes frentes com o compromisso de valorizar pessoas e somar talentos para construir novos caminhos. Suas ações estabelecem uma relação entre passado, presente e futuro e são colocadas em práticas por meio da preservação da memória empresarial (Centro de Memória Bunge), do incentivo à leitura (Semear Leitores), do voluntariado corporativo (Comunidade Educativa), do desenvolvimento territorial sustentável (Comunidade Integrada) e do incentivo às ciências, letras e artes (Prêmio Fundação Bunge).

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