Panalpina Brasil é destaque em segurança na cadeia de suprimentos

Em evento realizado em Cajamar (SP), operadora logística apresentou cases de sucesso em segurança operacional e em segurança patrimonial. Especialistas e importantes empresas do setor, como New Tech, Vemar e West Cargo também marcaram presença.

Anualmente, o Grupo Panalpina promove a Semana Interna de Saúde e Segurança, iniciativa global que ocorre simultaneamente em todos os países em que atua. Este ano, o destaque no Brasil foi o evento Segurança Operacional, realizado este mês em Cajamar (SP), que reuniu parceiros e fornecedores da Panalpina no país para discutir como a cadeia de fornecimento pode contribuir para garantir operações logísticas mais seguras, resguardando suas empresas, seus produtos e, principalmente, seus profissionais.

Segundo o diretor de saúde e segurança da Panalpina Brasil, Adriano Bronzatto, é de extrema importância contar com o apoio de empresas que são mais que fornecedoras, são parceiras. “Elas são nossos braços nas ruas; são elas que nos representam fora das operações, asseguram a excelência de nossos processos e que fazem com que os produtos de nossos clientes cheguem aos seus respectivos destinos finais em segurança”, afirma.

Em 2016, o Grupo Panalpina realizou praticamente 2.700 inspeções de segurança em suas unidades ao redor do mundo, todas bem sucedidas. No total, 2.000 colaboradores realizaram treinamentos sobre o tema somente no ano passado. “Além disso, de 2015 para 2016, houve a redução de 50% no número de profissionais afastados por problemas de saúde ou por consequências de acidentes no trabalho”, exalta Bronzatto.

Cases de Sucesso -- Entre as várias iniciativas em prática na Panalpina Brasil, algumas delas destacam-se. Os técnicos de segurança da empresa, Eduardo Silva e Jaqueline Burche, ressaltam: “Para garantir a segurança de nossos profissionais, das cargas dos clientes e do patrimônio da própria companhia fazemos a gestão de riscos, a prevenção de perdas e a prevenção patrimonial. Utilizamos mecanismos como alarmes, auditorias, controles de acesso, informativos, inspeções de veículos, monitoramentos, segurança eletrônica e etc.”, explica Silva.

Jaqueline, por sua vez, detalha as ações da empresa no quesito segurança operacional, cujo foco principal é a capacitação e a proteção de seus colaboradores no exercício de suas atividades. “São realizados treinamentos regularmente sobre diversos temas, como comportamento seguro, manuseio de materiais, operações de equipamentos e máquinas, processos de emergência, segurança no transporte, trabalho em altura, entre outros”.

Ela acrescenta que a companhia mantém também toda uma estrutura de suporte aos colaboradores, que conta com Brigadistas de Incêndio, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Socorristas, Supervisores e etc., além de investir no fornecimento dos equipamentos de proteção individual (EPI’s) necessários e garantir a sua utilização. “O mais importante de tudo é consolidar o envolvimento de todos os colaboradores, pois segurança é uma responsabilidade de todos”.

Parceiros — Mais de 30 parceiros da Panalpina Brasil participaram do encontro, que contou com palestras de especialistas das empresas New Tech Transportes Sensíveis, Vemar (distribuidora autorizada de grandes marcas industriais, como 3M, Fujiwara, Luvex, Sanro, entre outras) e West Cargo (especializada no transporte rodoviário de cargas).

A técnica de segurança do trabalho da Vemar, Silvia Helena Cardoso, abordou o assunto “Equipamentos e Regulamentos da Segurança do Trabalho”. Para ela o tema é essencial, pois todos os que atuam em áreas de risco devem ter os equipamentos de proteção individual, conhecer suas regras e utilizá-los. “Todos devem estar alertas o tempo todo, pois acidentes e incidentes podem acontecer a qualquer momento. Mas não existem EPI’s melhores do que a atenção e o comportamento, afinal, os olhos devem estar onde as mãos estiverem. No entanto, esta é uma atitude que deve vir primeiro da gestão de cada empresa; se os diretores e gerentes não derem o exemplo, os colaboradores também não o farão”, diz.

A técnica de segurança da West Cargo, Núbia Ferreira, reforçou a questão “Boas Práticas no Transporte Rodoviário de Cargas” e apresentou algumas das iniciativas de segurança da empresa, como análises de possíveis situações de emergência no transporte e as orientações necessárias para lidar com as mesmas, inspeções regulares nas dependências da companhia e nos veículos de sua frota, descrições dos procedimentos de segurança e recomendações para o auxílio na prevenção de acidentes, distribuição dos EPI’s aos seus profissionais e etc.

“Os EPI’s não evitam os acidentes, mas os minimizam. Na verdade, são as próprias pessoas que os evitam, quando se previnem e adotam um comportamento consciente. Afinal, por mais que trabalhemos para conquistar conforto e uma vida melhor para nossa família, não podemos nos esquecer que é para ela que queremos voltar ao final do dia”, reflete Núbia.

Por fim, o engenheiro de segurança no trabalho da New Tech, Leontino Cardoso, conclui. “O EPI é substituível, o eventual prejuízo da empresa é recuperável, mas a vida do profissional é indispensável”. | www.panalpina.com