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04/07/2017 - 07:05

Produção de petróleo aumentou 4,5% em maio ante abril, aponta ANP


E 6,7 % em relação ao mesmo mês no ano passado. Crescimento pelo terceiro ano seguido.O principal motivo da elevação foi a oferta de petróleo do pré-sal, que alcançou a média de 1 milhão de barris por dia em 2016.

Em maio de 2017, a produção de petróleo no Brasil totalizou 2,653 milhões de barris por dia (bbl/d). O volume representa um crescimento de 4,5% na comparação com o mês anterior e de 6,7 % em relação ao mesmo mês em 2016. Já a produção de gás natural foi de 105 milhões de metros cúbicos por dia, superando em 5 % a produção do mesmo mês em 2016 e em 2,1% a de abril. A produção total de petróleo e gás natural no País foi de aproximadamente 3,312 milhões de barris de óleo equivalente por dia, — dados do boletim da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no dia 3 de julho (segunda-feira).

Pré-sal — A produção do pré-sal em abril totalizou aproximadamente 1,572 milhão de barris de óleo equivalente por dia. A produção, oriunda de 75 poços, foi de aproximadamente 1,265 milhão de barris de petróleo por dia e 49 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, um aumento de 5,1% em relação ao mês anterior. A produção do pré-sal correspondeu a 47,5% do total produzido no Brasil. —Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010— frisa a ANP.

Queima de gás — O aproveitamento de gás natural no mês alcançou 96,5%. A queima de gás em maio foi de 3,7 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 4,3% se comparada ao mês anterior e de 1% em relação ao mesmo mês em 2016.

Campos produtores — O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 697 mil bbl/d de petróleo e 30,1 milhões de m³/d de gás natural.

Segundo a agência reguladora, os campos marítimos produziram 95,2% do petróleo e 84% do gás natural. A produção ocorreu em 8.306 poços, sendo 748 marítimos e 7.558 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,2% do petróleo e gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.112. Dom João Mar, na Bacia do Recôncavo, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 62.

A FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Lula, produziu, por meio de seis poços a ela interligados, 185,0 mil boe/d e foi a UEP (Unidade Estacionária de Produção) com maior produção.

Em maio de 2017, 298 concessões, operadas por 25 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 81 são concessões marítimas e 217 terrestres. Vale ressaltar que, do total das concessões produtoras, uma encontra-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras seis são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio foi de 26,5, sendo 32,4% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 49,9% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 17,7% óleo pesado (<22 API).

— As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 132,6 mil boe/d, sendo 108,6 mil bbl/d de petróleo e 3,8 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 127,6 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 5 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 239 boe/d em Alagoas, 2.101 boe/d na Bahia, 73 boe/d no Espírito Santo, 2.376 boe/d no Rio Grande do Norte e 233 boe/d em Sergipe— conclui a ANP.

Novas rodadas — Neste ano, estão previstas duas novas rodadas de concessão de áreas do pré-sal. Junto a outras licitações para exploração de óleo e gás, a estimativa é de que elas gerem de R$ 8,5 bilhões a R$ 9 bilhões aos cofres públicos.

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