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04/07/2017 - 07:37

Coppe e Ilumina promovem seminário sobre desafios do setor elétrico

O Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ e o Instituto Ilumina promovem, dia 5 de julho(quarta-feira), das 8h30 às 18h, o seminário Novos Desafios do Setor Elétrico Brasileiro. O evento reunirá especialistas para discutir a crise pela qual passa o setor nos últimos anos, abordando temas como a instabilidade do modelo regulatório e a insegurança jurídica que afasta os investimentos. O seminário será realizado no Windsor Florida Hotel, na Rua Ferreira Viana, 81, Catete, Rio de Janeiro, próximo à estação de metrô.

O papel das estatais do setor elétrico, que foram afetadas por mudanças na legislação, está entre os principais tópicos do evento. O professor de Planejamento Energético da Coppe, Amaro Pereira, dá como exemplo a medida provisória 579 (de 2012) sobre a renovação das concessões do setor elétrico, que depois se transformou na Lei 12.783 (em 2013) e tinha, entre outras razões, o objetivo reduzir em 20% o preço da energia. De acordo com professor a redução, da forma como foi imposta, trouxe grandes prejuízos às estatais, e, como consequência, mais danos ao consumidor, já que meses depois as tarifas voltaram a crescer, superando a redução prevista na medida.

Amaro, um dos coordenadores do evento, explica que o motivo da falha na renovação das concessões foi não diagnosticar corretamente as razões pelas quais as tarifas estavam tão altas, o que fez a MP 579 se revelar totalmente equivocada. Inclusive, o preço da energia é outro tópico que será discutido no evento. Os especialistas avaliarão as causas que levaram as tarifas serem tão altas no Brasil, passando a ser consideradas como as mais caras do mundo.

A geração distribuída e a implantação de smart grid estão entre os grandes desafios do setor e exigirão que as concessionárias se preparem adequadamente. O professor da Coppe diz que as empresas terão que investir nas novas tecnologias e ao mesmo tempo ficarem atentas ao comportamento do consumidor, já que os usuários de energia também poderão se transformar em produtores, os chamados prosumidores. Amaro diz que uma grande questão é até quanto investir na expansão do Sistema Interligado, considerando o crescimento da geração distribuída.

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