CEG E CEG RIO assinam contratos preliminares com a Petrobras que garantirão crescimento anual de 5% do mercado até 2012

O volume total negociado no novo acordo é de aproximadamente 15,5 bcm em cinco anos, o que garantirá o consumo atual e prevê crescimento anual do mercado de gás em 5% até 2012, o que representa volume de 2 milhões de metros cúbicos/dia, adicionais, incorpora de forma gradual a nova política de preços nacional da Petrobras e introduz elementos de flexibilidade ao sistema, garantindo o abastecimento, inclusive em situações emergenciais.

A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro – CEG e a CEG RIO, empresas do Grupo Gas Natural, assinaramno dia 25 de março (terça-feira), no Palácio Guanabara, os novos contratos preliminares de suprimento de gás natural com a Petrobras que vão garantir a entrega de 9,46 milhões de metros cúbicos/dia até 2012.

Todo o processo de negociação entre a CEG, CEG RIO e Petrobras foi acompanhado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. Participam da cerimônia de assinatura o Governador Sérgio Cabral, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria Graça Foster, o diretor Geral da América Latina do Grupo Gas Natural (operador técnico das distribuidoras), Sérgio Aranda, e o diretor-presidente da CEG e CEG RIO, Bruno Armbrust.

Os novos contratos garantem o volume necessário para atender a atual demanda e estão compatíveis com o volume necessário para os mercados residencial, comercial, veicular e industrial.

Desde 1997, quando foram privatizadas, a CEG e a CEG RIO passaram a ser operadas pelo Grupo Gas Natural. Atualmente as Companhias distribuem gás natural para 739 mil clientes, estão presentes em 33 municípios da área de concessão e possuem uma rede de 4.448 km.

O Grupo Gas Natural é uma multinacional de serviços energéticos cuja atividade está direcionada no aprovisionamento, distribuição e comercialização do gás natural na Espanha, América Latina e Itália. Na América Latina o Grupo é o primeiro operador de distribuição de gás natural, onde tem mais de cinco milhões de clientes e uma rede de mais de 60 mil km na Argentina, Brasil, Colômbia e México.

No Brasil, além da CEG e CEG RIO, o Grupo Gas Natural é também o operador da Gas Natural SPS, que atua na região sul de São Paulo. As três distribuidoras atendem 57% dos clientes de gás canalizado existentes em todo o país.

No Rio de Janeiro, o mercado de gás natural veicular foi o que apresentou a maior taxa de crescimento nos últimos 10 anos e já conta com 460 postos, uma frota de 644 mil veículos convertidos e vendas diárias de 2,9 milhões de metros cúbicos.

O plano estratégico da CEG e CEG RIO (2008-2012) prevê investimento mínimo de R$ 928 milhões e um incremento de mais 2 milhões de metros cúbicos/dia até 2012. - o que permitirá um crescimento anual de 5% durante o próximo qüinqüênio, o equivalente ao PIB nacional projetado.

E os investimentos da Petrobras na Região Sudeste totalizam R$ 3,67 bilhões, o que foi determinante para este resultado o aumento da produção de gás natural no Sudeste e as descobertas de novas reservas.

Os novos contratos estão ajustados a esse crescimento e irão introduzir, de forma gradual, a nova política de preços da Petrobras para todo o país. Além disso enquadram o volume diário em três modalidades: firme/inflexível, firme/flexível e interruptível.

Os volumes que estão enquadrados na modalidade firme/flexível e interruptível serão absorvidos integralmente pelo mercado industrial, que apresenta maior flexibilidade, podendo colocar em operação uma energia alternativa.

Nesse sentido, a CEG e a CEG RIO – com a aprovação do Governo do Estado - irão implantar sistemas de backup, incluindo Unidades de Produção de Gás Natural Sintético (ar propanado) que substituirá o gás natural em momentos de restrição de fornecimento. Essas instalações também irão conferir maior segurança no fornecimento em casos emergenciais.

O aumento da oferta de gás natural ao estado é possível devido aos investimentos que estão sendo realizados pela Petrobras para ampliação da malha de gasodutos que atende o Rio de Janeiro e implantação do terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) na Baía de Guanabara, além da adoção de novas modalidades contratuais. | Foto: Governador Sérgio Cabral e a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria Graça Foster