Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

06/07/2017 - 07:06

Com reformas e melhora nos índices, Brasil cria ambiente para investimentos

Queda da inflação e dos juros, melhora dos níveis de confiança e volta dos investimentos são parte dos efeitos de medidas adotadas pelo governo.

Com a mudança na política econômica e medidas de indução do crescimento, o País criou as bases necessárias para avançar de maneira equilibrada e promover a geração de empregos. Em pouco mais de um ano, a inflação caiu para um terço da taxa acumulada em maio de 2016, tornando o Brasil mais atrativo novamente para investimentos.

Indicador que mede a chance de um país dar um calote em investidores, o risco-Brasil despencou nos últimos 12 meses. Antes de maio de 2016, ele chegou a bater próximo dos 500 pontos. Nos últimos meses, o índice assumiu uma tendência de queda, girando ao redor dos 200 pontos.

Na prática, quando a pontuação baixa, significa que um país se tornou mais confiável para investidores estrangeiros. Apenas entre janeiro e maio, com essa maior confiança, o Brasil atraiu US$ 32,4 bilhões em investimentos estrangeiros focados no setor produtivo.

Ou seja, é dinheiro com potencial de gerar mais emprego e renda no Brasil. A previsão é de que no consolidado de 2017, US$ 75 bilhões ingressem no País.

Reformas econômicas — Reformas e medidas microeconômicas corrigiram distorções, mudando a economia e gerando maior confiança dos investidores no Brasil. Em fevereiro de 2016, a inflação chegou a 10,36% no acumulado de 12 meses – valor acima do teto da meta fiscal.

Depois de ajustes nas contas públicas e de outras medidas, o indicador oficial que mede o custo de vida no Brasil caiu de forma considerável. Passou dos mais de 10% para 3,60% – o menor valor desde maio de 2007, quando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 3,18%.

Queda dos juros — Ao mesmo tempo em que reduziu a inflação, foram criadas as condições necessárias para que o Banco Central pudesse reduzir os juros básicos da economia (Selic). Com a emenda constitucional do teto de gastos, o orçamento público ficou mais organizado e diminuiu a pressão que fazia sobre o custo de vida do brasileiro.

Neste cenário, houve espaço para o BC cortar os juros, o que já se reflete em empréstimos e financiamentos com taxas menores para consumidores e empresas.

Outro termômetro importante, a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) mudou de direção a partir de maio de 2016. No pior momento da crise, no primeiro trimestre do ano passado, o Ibovespa, principal indicador do mercado brasileiro, chegou a cair para baixo de 38 mil pontos. Desse ponto até a última terça-feira (04), a bolsa subiu em quase 70%.

Somando todas as empresas listadas na bolsa, entre maio de 2016 e maio 2017 houve uma forte valorização. Todas juntas, ao fim desses 12 meses, registraram ganho de R$ 509,78 bilhões.|PB.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira