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22/07/2017 - 08:57

Indústria têxtil e de confecção melhora perspectivas para 2017, aponta Abit

Previsão é que a indústria têxtil feche o ano com saldo de 30 mil novas vagas.

O desempenho do setor no primeiro semestre, um pouco acima do esperado, levou à revisão das estimativas para 2017 feitas no início do ano. De acordo com o novo relatório, a expectativa é de que a produção de vestuário cresça 2% até o final do ano, ante previsão inicial de 1%. Agora, espera-se a produção de 5,5 bilhões de peças.

Segundo estimativas da Abit, o varejo de vestuário também deve ter suas projeções alteradas, com aumento de 1% para 2% nas vendas em 2017. Deverão ser comercializadas 6,2 bilhões de peças.

O setor também demonstra otimismo com relação aos postos de trabalho. A expectativa da geração de empregos elevou de 10 mil para 30 mil novas vagas até o final do ano, quando comparada à projeção feita em janeiro. Com esse número, a indústria volta a empregar mais de 1,5 milhão de pessoas em todo o Brasil, número de postos de trabalho que mantinha em 2015.

O levantamento também mostra a retomada dos investimentos em máquinas. A previsão inicial, divulgada no início do ano, era de R$ 1,7 milhão. Contudo, as mudanças do cenário econômico fizeram com que esse número crescesse para R$ 2,1 milhões. No entanto, a Abit reitera que as estimativas mais otimistas são cautelosas, pois dependerá muito da continuidade de crescimento da economia.

Balanço primeiro semestre 2017 — Segundo a Abit, de janeiro a maio deste ano, a produção têxtil avançou 5,3% e produção de vestuário teve alta de 6,6%. Nos cinco primeiros meses de 2017 o varejo de vestuário mostrou crescimento de 6%.

De janeiro a junho de 2017, a balança comercial do setor têxtil e de confecção teve déficit de US$ 3,8 bilhões. No período, as exportações aumentaram 3% em valor (US$ 1,03 bilhão), ficando estáveis em quantidade (199 milhões de toneladas).

As importações subiram 15% em valor, somando US$ 4,8 bilhões). Em quantidade, o crescimento foi de 20%.

O faturamento do setor têxtil e de confecção alcançou R$ 135 bilhões (US$ 41,4 bilhões) no semestre. Os desembolsos do BNDES tiveram alta de 9,6%.

O balanço da associação mostrou ainda a geração de 20.084 postos de trabalho de janeiro a junho de 2017.

São Paulo puxou o crescimento — Responsável por 27,8% do setor têxtil nacional, o Estado de São Paulo é o responsável por puxar os resultados da indústria têxtil, tanto para cima quanto para baixo. De janeiro a maio deste ano, o setor têxtil paulista cresceu 8,8% e o vestuário também teve 2,3% de crescimento na produção (IBGE). No mesmo período, segundo o CAGED, o Estado abriu 4.660 novas vagas, quase 25% do total gerado em todo o setor nacional. São Paulo também liderou os investimentos em máquinas e equipamentos aumentando em 52% os desembolsos se comparados ao mesmo período de 2016, participando com 50% (US$ 90 milhões) do valor total que o setor investiu de jan-jun/17.

As perspectivas para o fechamento do ano do setor têxtil e de confecção paulista é de um aumento de 2,5% na produção de vestuário e de 3% na produção têxtil. O Faturamento deve chegar a R$ 30 bilhões em 2017 frente aos R$ 28,3 bilhões de 2016. A expectativa é que São Paulo gere 8 mil novos postos de trabalho até o final do ano. A decisão do governador Geraldo Alckmin, de reduzir o ICMS sobre a saída de produtos têxteis do território paulista, em vigor desde maio, trouxe mais otimismo ao empresário paulista.

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