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22/07/2017 - 09:27

Quem disse que um bom smartphone precisa ser caro?


Especialista dá dicas para comprar um celular abaixo de R$ 800, com boa relação custo/benefício.

Nem um aparelho superlimitado, na faixa de R$ 200, nem um smartphone de absurdos R$ 4.000. Grande parte das pessoas que buscam um novo celular hoje investem no chamado mid-range, os smartphones intermediários e que oferecem bons recursos por um preço acessível.

E isso faz todo sentido. Afinal, quem compra um smartphone muito barato, provavelmente já se frustrou com as limitações do aparelho e busca um telefone mais robusto. Por outro lado, quem não pode (ou não quer) investir uma fortuna em um celular também pode ter uma ótima experiência de usuário com um modelo intermediário.

Isso porque a maior parte das tarefas que realizamos diariamente (como enviar e receber mensagens, navegar nas redes sociais, ler notícias, baixar aplicativos e ver alguns vídeos que estão bombando na internet) são realizadas tranquilamente com um aparelho que custa menos de R$ 800. Ou seja, gastar muito mais para fazer essas funções é desperdício de dinheiro.

Confira alguns pontos importantes na hora de escolher um aparelho intermediário: O que pretendo fazer com ele? Vai longe o tempo que celular era só para falar. Entenda qual será o uso principal do aparelho, pois hoje existem modelos com propósitos bastante específicos, como smartphones que privilegiam duração de bateria, tela grande, melhor câmera, antes de fazer a compra.

Memória para armazenamento é essencial — Não tem nada mais chato do que ter que ficar apagando com frequência fotos, vídeos e até aplicativos, por conta de falta de espaço no smartphone. Isso sem falar na lentidão no uso de um aparelho sobrecarregado. Vários modelos com Android têm 4 GB. E isso é pouco. Para começar, o sistema operacional vai abocanhar boa parte disso. Com aplicativos que já virão instalados (e muitos deles não podem ser removidos) sobra pouco para as atualizações automáticas e para novos apps. Ou seja, quanto mais GB de memória, melhor.

Memória RAM —Como nos computadores, a memória RAM também é um componente importante para o desempenho dos celulares. Mas, ao contrário de um desktop, não é possível “espetar” mais um pente de memória e fazer um upgrade. E esse item na configuração é importante para o desempenho do aparelho. Resumindo, de preferência, escolha um modelo com 1 GB ou mais.

Sistema operacional —O Android, do Google, é disparado o sistema mais utilizado em todo mundo. Cerca de 86% dos aparelhos usam esse software, de acordo com o instituto IDC. Na sequência, aparece o iOS, sistema operacional do iPhone, na casa dos 12%, e o Windows Phone, com menos de 1% do mercado. Como consequência desses números, o maior volume de apps está disponível na loja de aplicativos do Android.

Tamanho de tela— Atualmente é possível encontrar modelos com telas de mais de 5 polegadas. Eles são ótimos para quem quer ver um filme ou mesmo navegar na internet, por exemplo, e traz muito conforto no seu uso pela facilidade na leitura. Mas, às vezes, podem ser desconfortáveis para quem valoriza a portabilidade. Pense qual dessas duas características é mais importante você na hora da escolha.

Bateria — A duração de bateria é um dos itens mais importantes para quem usa bastante o smartphone. Afinal, não adianta ter um aparelho “poderoso”, mas que rapidamente fica sem energia. Dê preferencia a modelos mais econômicos, e que podem durar um dia todo. Para isso, verifique a capacidade da bateria, mas esteja atento também à autonomia. Explico: comparando com um carro, o tamanho do tanque é importante, mas o quanto ele faz por litro, também. Processadores mais modernos, por exemplo, permitem maior tempo de bateria. A medida relacionada às baterias é o mAh, e, para quem busca um número de referência, a princípio, a partir de 2600 mAh a bateria já é adequada.

Processador —O ideal é buscar smartphones com processadores com arquiteturas mais modernas (vale fazer uma pesquisa na internet sobre isso antes de escolher o modelo). Eles consomem menos energia e permitem uma melhor experiência de uso. Esses processadores também trazem funções de multimídia mais modernas, como melhor tratamento de suas fotos, uma das funcionalidades mais pedidas hoje em dia. E têm maior capacidade para lidar com vários aplicativos e usos mais intensos.

Câmera — Quanto mais megapixels, melhor a resolução e a qualidade das imagens. Mas isso não é tudo quando o assunto é foto. Vale estar atento também a questões como a presença de flash (ideal para imagens noturnas) e de câmera traseira, foco automático ou detecção de rosto, entre outras.

Conexão de dados—Prefira os modelos com conexão 4G, que oferecem maior velocidade de acesso à internet. Mesmo que não haja essa rede disponível na região, eles também são compatíveis com o 3G.

Um ou dois chips? Ter um aparelho “dual chip” é uma boa. Pois você pode utilizar mais de uma operadora em um só aparelho, além de ter linhas para finalidades específicas (trabalho e uso pessoal, por exemplo).

Logicamente, cada item discutido aqui, e até mesmo alguns outros não citados, poderiam dar páginas e mais páginas de texto. Mas os tópicos acima já oferecem bons subsídios sobre o que levar em conta na escolha de seu aparelho.

. Por: Samir Vani, country manager no Brasil da MediaTek, empresa multinacional que fabrica processadores.

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