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29/07/2017 - 08:42

Usiminas registrou lucro líquido de R$175,7 milhões no 2T17


Ante R$108,3 milhões no primeiro trimestre de 2017.,

Belo Horizonte (MG) — A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A.(Usiminas)divulgou os resultados do segundo trimestre de 2017 no dia 28 de julho de 2017 (sexta-feira). O relatório mostrou que o Ebitda ajustado foi de R$749,9 milhões no 2T17, contra R$532,8 milhões no 1T17, principalmente devido ao reconhecimento de R$201,1 milhões referente ao acordo com a Porto Sudeste, líquido de despesas, e ao melhor desempenho da Unidade de Siderurgia. Vale destacar que se não considerarmos o valor recebido pela Mineração Usiminas, o Ebitda ajustado seria de R$550,8 milhões, o melhor resultado em 13 trimestres.

A companhia registrou lucro líquido de R$175,7 milhões no 2T17, contra R$108,3 milhões no 1T17, — principalmente devido ao reconhecimento pela Mineração Usiminas de R$132,2 milhões (líquidos de despesas e impostos), referente ao acordo com a Porto Sudeste, parcialmente compensado por efeitos cambiais negativos no período— diz o comunicado da empresa.

Unidade de Negócio — Mineração: de acordo com o comentário da direção: “A receita líquida registrada no 2T17 foi de R$89,1 milhões, contra R$108,3 milhões no 1T17, uma redução de 17,7%, devido à diminuição de 8,5% nos preços Platts do minério de ferro (62% Fe, CFR China) ajustado para o período de formação de preços de venda da Mineração Usiminas (US$75,6/t no 2T17 contra US$82,5/t no 1T17), pela redução de 2,2% no volume vendido e pela valorização média de 2,2% do Real frente ao Dólar no período de referência para faturamento. No 2T17, o cash cost por tonelada foi de R$73,2/t, contra R$61,8/t no 1T17, um aumento de 18,4%, principalmente em função de gastos com a retomada das operações de duas plantas (Flotação e Mina Leste), sobretudo com manutenção, contração e treinamento de pessoal. No 2T17, o Custo dos Produtos Vendidos – CPV foi de R$53,2 milhões, contra R$53,0 milhões no 1T17. O CPV por tonelada foi de R$84,0/t, contra R$82,0/t no 1T17, uma elevação de 2,4%, principalmente devido a provisões para participação nos lucros e resultados – PLR. No 2T17, as despesas operacionais líquidas foram de R$151,0 milhões positivas, contra R$42,5 milhões negativas no 1T17, uma elevação de R$193,4 milhões, principalmente devido ao reconhecimento de R$201,1 milhões líquido de despesas pela Mineração Usiminas, referente ao acordo com a Porto Sudeste, parcialmente compensado por gastos pré-operacionais em função da retomada das operações de duas plantas que são reclassificados como despesas operacionais. Adicionalmente, no 2T17, o resultado com a venda de energia elétrica excedente foi de R$0,4 milhão, contra R$0,1 milhão no 2T17”, conclui.

Unidade de Negócio — Siderurgia: de acordo com o comentário da direção sobre o este segmento: “A receita líquida da Unidade de Siderurgia foi de R$2,5 bilhões no 2T17, 10,8% maior que a do 1T17, que foi de R$2,2 bilhões, em função do aumento de preços em 4,1% no mercado interno e 5,6% no mercado externo, além de maior volume de exportações em 42%. No 2T17, o cash cost por tonelada de placa foi de R$1.727/t, contra R$1.614/t no 1T17, uma elevação de 7,0% na comparação entre os períodos, principalmente devido aos maiores custos com carvão em 16,2%, placa adquirida em 13,8%, mão de obra em 12% e energia e combustíveis em 3,1%, além de desvalorização média da taxa de câmbio em 2,3%. O Custo dos Produtos Vendidos – CPV foi de R$2,1 bilhões no 2T17, contra R$1,8 bilhão no 1T17. O CPV por tonelada foi de R$2.133/t no 2T17, contra R$1.933/t no 1T17, devido, principalmente, ao maior custo dos laminados vendidos em consequência dos maiores preços de matérias-primas (carvão, minério e placa) observados em 2017. Além disso, foram vendidos produtos de maior valor agregado, com destaque para galvanizados”, conclui.

Unidade de Negócio — Transformação do Aço: o comentário da direção diz que, “a receita líquida do 2T17 foi de R$589,7 milhões, 4,0% superior à do 1T17, que foi de R$567,0 milhões, devido ao maior volume de vendas de produtos e serviços em 1,2%, bem como ao maior preço médio no período em 2,8%, em função do mix mais nobre de produtos comercializados no 2T17. No 2T17, o custo dos produtos vendidos foi de R$548,5 milhões, contra R$512,1 milhões no 1T17, um aumento de 7,1%, em função do maior volume de vendas e do mix mais nobre de produtos comercializados no período. As despesas operacionais foram de R$21,9 milhões no 2T17, contra R$26,1 milhões 1T17, uma redução de 16,2%, principalmente devido a reversão e redução de provisões, tais como devedores duvidosos e contingências. Assim, o Ebitda ajustado do 2T17 foi de R$27,3 milhões, contra R$36,9 milhões no 1T17, uma redução de R$9,6 milhões. A margem de Ebitda ajustado foi de 4,6% no 2T17 contra 6,5% no 1T17, uma redução de 1,9 pontos percentuais”, conclui.

Unidade de Negócio — Bens de Capital: sobre essa unidade, a direção faz o seguinte comentário: “o 2T17, a receita líquida foi de R$80,4 milhões, 2,7% inferior à do 1T17, que foi de R$82,7 milhões, em função da redução da sua carteira devido à estagnação de projetos nos setores de infraestrutura no país. O lucro bruto foi de R$5,3 milhões no 2T17, contra R$0,5 milhão no 1T17, um aumento de R$4,8 milhões, em função de melhores resultados obtidos no segmento de equipamentos industriais. O Ebitda ajustado do 2T17 foi de R$1,6 milhão negativo, contra R$4,2 milhões negativo no 1T17, resultado das melhores margens do segmento de equipamentos industriais e da redução de despesas fixas no período. A margem de Ebitda ajustado do 2T17 foi negativa em 2,0%, contra 5,0% negativa no 1T17, melhor em 3,0 pontos percentuais”, conclui.

Conjuntura Econômica na opinião da direção da companhia — “O bom ritmo da atividade econômica e a manutenção dos patamares de confiança ao longo do 2T17 sustentam previsões mais otimistas sobre a economia global em 2017. O Fundo Monetário Internacional ( FMI) elevou para 3,5% a sua previsão de crescimento no ano. No plano doméstico, a divulgação do PIB do 1T17 encerrou a sequência de oito resultados negativos, confirmando a percepção de que a atividade econômica começa a se recuperar da crise iniciada no segundo trimestre de 2014. Contudo, o agravamento da crise política, em meados de maio, elevou os riscos de que a recuperação se dê de modo mais lento. Ainda, a instabilidade política tem atrasado a tramitação das reformas, aumentando a incerteza sobre a perspectiva de estabilização da dívida pública. Apesar disso, o dólar teve valorização moderada apenas, com a cotação média da moeda americana avançando de R$3,15/US$ no 1T17 para R$3,21/US$ no 2T17. Positivamente, a inflação continuou a ceder de forma mais rápida do que se esperava, atingindo 3,0% no acumulado do primeiro semestre de 2017. Isso tem alimentado a expectativa de manutenção do ritmo de corte da Selic nas próximas reuniões do Copom.

De acordo com o Relatório Focus do Banco Central do Brasil no dia 30 de junho de 2017, a expectativa é de que os juros recuem para 8,5% a.a. ao final de 2017. A indústria brasileira começou a mostrar os primeiros sinais de reação. Com dados disponíveis até maio, a Produção Industrial (IBGE) passou a registrar alta de 0,5% na comparação dos cinco primeiros meses do ano com o mesmo período de 2016. Os setores industriais intensivos no consumo de aço tiveram altas ainda mais expressivas. A produção de bens de capital avançou 3,5% e a de bens duráveis, 11,0%. Em junho, os empresários industriais se mantiveram confiantes, contudo, houve redução do Índice de Confiança entre maio e junho, impactado pelo agravamento da crise política”, termina.

Auditoria da BVC para Certificação IATF 16.949:2016 (setor Automotivo) e Manutenção ISO 9.001:2015, foi finalizada com sucesso. A empresa receberá, em breve, novo certificado, que a colocará mais uma vez como pioneira nas certificações pela excelência no atendimento aos clientes. O projeto de certificação da Usiminas na nova norma envolveu várias áreas em Ipatinga, Cubatão, Belo Horizonte, Centros de Distribuição, Porto e São Paulo, foi liderado pela Equipe da Garantia da Qualidade, com participação fundamental dos engenheiros e auditores da Qualidade da Usiminas.

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