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01/08/2017 - 07:19

Produção de petróleo no pré-sal ultrapassa pela 1ª vez a do pós-sal, diz ANP


A produção do pré-sal totalizou 1.352.957 barris de petróleo por dia, superando a do pós-sal, que totalizou 1.321.813 bbl/d no mês de junho de 2017. Crescimento de 0,8% na comparação com o mês anterior e de 4,5% em relação ao mesmo mês em 2016,

Brasil — Em junho de 2017 a produção de petróleo no pré-sal totalizou 1.352.957 barris de petróleo por dia, superando a do pós-sal, que totalizou 1.321.813 bbl/d. Ao todo, a produção de petróleo no Brasil foi de 2,675 milhões de barris por dia (bbl/d), um crescimento de 0,8% na comparação com o mês anterior e de 4,5% em relação ao mesmo mês em 2016, conforme divulgação da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (AN), no dia 31 de julho de 2017.

Já a produção de gás natural no Brasil foi de 111 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), superando em 7,4% a produção do mesmo mês em 2016 e em 6,1% a de maio. A produção total de petróleo e gás natural no país foi de aproximadamente 3,37 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Pré-sal— A produção do pré-sal em junho teve origem em 77 poços e totalizou 1,686 milhão de barris de óleo equivalente por dia, um aumento de 6,4% em relação ao mês anterior. A produção no pré-sal em junho correspondeu a aproximadamente 49,6% da produção de petróleo e gás brasileiro — disse a agência reguladora.

— A produção de gás natural no pré-sal foi de aproximadamente 53 milhões de metros cúbicos por dia. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010— continuou o comunicado.

Queima de gás — O aproveitamento de gás natural no mês alcançou 95,9%. A queima de gás em junho foi de 4,5 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 21,6% se comparada ao mês anterior e de 27,7% em relação ao mesmo mês em 2016. O aumento deveu-se ao início do comissionamento da plataforma P-66, no campo de Lula.

Campos produtores— O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 763 mil bbl/d de petróleo e 33,6 milhões de m³/d de gás natural.

Ainda segundo a ANP, os campos marítimos produziram 95,3% do petróleo e 80,8% do gás natural. A produção ocorreu em 8.220 poços, sendo 744 marítimos e 7.476 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,1% do petróleo e gás natural. Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.109. Dom João Mar, na Bacia do Recôncavo, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 61.

— A FPSO Cidade de Mangaratiba, localizada no campo de Lula, produziu, por meio de sete poços a ela interligados, 188,7 mil boe/d e foi a UEP (Unidade Estacionária de Produção) com maior produção— emendou.

A ANP esclareceu que em junho de 2017, 300 concessões, operadas por 25 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 79 são concessões marítimas e 221 terrestres. Vale ressaltar que, do total das concessões produtoras, uma encontra-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio foi de 26,8, sendo 34,4% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 50,5% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 15,1% óleo pesado (<22 API).

— As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 130,8 mil boe/d, sendo 105,8 mil bbl/d de petróleo e 4 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 125,6 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 5,2 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 358 boe/d em Alagoas, 2.206 boe/d na Bahia, 67 boe/d no Espírito Santo, 2.408 boe/d no Rio Grande do Norte e 200 boe/d em Sergipe— concluiu a agência.

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