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02/08/2017 - 07:31

Renault anuncia investimento de R$ 750 milhões para uma nova fábrica de injeção de alumínio


E a ampliação da unidade de motores. Curitiba Injeção de Alumínio traz alta tecnologia para produção de blocos e cabeçotes, com um investimento de R$ 350 milhões. Curitiba Motores recebe R$ 400 milhões, que serão investidos em novas linhas de usinagem de blocos e cabeçotes em alumínio.

A Renault do Brasil anunciou investimentos de R$ 750 milhões no Complexo Ayrton Senna, no Paraná, voltados para a construção de uma nova fábrica: a Curitiba Injeção de Alumínio (CIA), e para a ampliação da Curitiba Motores (CMO). O anúncio foi feito no dia 1º de agosto (terça-feira), em Curitiba, durante cerimônia com o governador do Estado do Paraná, Beto Richa; Olivier Murguet, presidente da Renault América Latina; e Luiz Pedrucci, presidente da Renault do Brasil.

“Nossos investimentos reforçam a importância estratégica do Brasil para o Grupo Renault e para o crescimento das nossas vendas na América Latina”, diz Olivier Murguet.

“A Renault do Brasil mais uma vez mostra sua confiança no Brasil, mantendo seu plano de investimentos e de lançamento de produtos, mesmo em um cenário de instabilidade econômica. A inauguração da CIA e a ampliação da CMO irão aumentar a nossa competitividade e o índice de produção local”, afirma Pedrucci.

Curitiba Injeção de Alumínio— CIA: a Curitiba Injeção de Alumínio é resultado do trabalho de cerca de duas mil pessoas, envolvendo equipes da Aliança Renault-Nissan de 11 países, para a implantação das melhores práticas e tecnologias de injeção na nova unidade industrial. O resultado é uma fábrica equipada com máquinas de alta tecnologia e modernos processos de produção, em uma área construída de 14,5 mil metros quadrados – equivalente a 20 campos de futebol.

A partir de janeiro de 2018, o local vai iniciar a produção em série, a partir de uma linha de injeção a alta pressão, para o bloco, e outra de injeção a baixa pressão para produzir o cabeçote do motor 1.6 SCe (Smart Control Efficiency), lançado no final de 2016.

A sustentabilidade foi um dos pilares do projeto. Para a construção da CIA, foram utilizadas estruturas pré-moldadas, que reduziram a geração de resíduos e otimizaram a velocidade da construção. Para a economia de energia elétrica, a unidade conta com telhas translúcidas, que aproveitam a luz natural, e iluminação 100% LED, mais eficientes. Além disso, o pré-aquecimento das barras de alumínio será feito com o reaproveitamento do calor do processo, contribuindo para a utilização racional de gás.

Curitiba Motores (CM—)O sucesso dos motores 1.0 SCe e 1.6 SCe, lançados no final de 2016, foi um dos principais motivos que levaram a Renault a planejar expansão de sua fábrica de propulsores. Inaugurada em 2001, a CMO já produziu aproximadamente 3,5 milhões de motores, com cerca de 40% desse total destinados à exportação. A ampliação inclui a construção de novas linhas de usinagem de blocos e cabeçotes em alumínio e virabrequim em aço, utilizados nos motores 1.6 Sce.

Produzidos no Complexo Ayrton Senna e apresentados ao mercado brasileiro no final do último ano, os motores 1.0 SCe e 1.6 SCe destacam-se pelo baixo consumo de combustível, desempenho e prazer ao dirigir. Para garantir a máxima eficiência dos propulsores, a Renault utilizou o know-how adquirido na Fórmula 1, categoria em que a marca já conquistou 12 títulos mundiais. Das pistas, veio a tecnologia ESM (Energy Smart Management) e a bomba de óleo com vazão variável, que reduzem o consumo de combustível, entre outras inovações.

O motor 1.0 SCe está disponível nos modelos Sandero e Logan. Já o 1.6 SCe, além de Sandero e Logan, também equipa os modelos Duster, Duster Oroch e Captur.

Renault do Brasil— Produzindo no Brasil desde 1998, a Renault conta atualmente com cerca de 6.300 colaboradores diretos e gera aproximadamente 25 mil empregos indiretos. A Renault está localizada em São José dos Pinhais (PR), onde fica o Complexo Ayrton Senna, que reúne as três fábricas da marca no Brasil: a de automóveis (CVP), a de comerciais leves (CVU), além da fábrica de motores (CMO). O Complexo Ayrton Senna está localizado em um espaço de 2,5 milhões de m², sendo que 60% dessa área são de mata preservada.

O Complexo Ayrton Senna também conta com cerca de 700 engenheiros do Renault Tecnologia Américas (RTA). Instalado em 2007, este centro de tecnologia tem o objetivo de desenvolver produtos voltados às necessidades e ao perfil do consumidor latino-americano. No país, a Renault também conta com o Renault Design America Latina (RDAL), localizado em São Paulo. É o primeiro e único estúdio de design da marca no continente americano.

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