Os segredos do campeão nacional de produtividade da soja

Uma maior produtividade e rentabilidade no cultivo da soja dependem da utilização de boas práticas agrícolas. Entre os fatores que podem impactar no rendimento dos grãos está o manejo fitossanitário preventivo do cultivo, sempre respeitando as condições climáticas favoráveis para ocorrência de pragas e doenças.

Nesse sentido, a BASF, junto com os produtores Alexandre e Marcos Seitz, ambos vencedores do Desafio Nacional da Máxima Produtividade do CESB, e o pesquisador do Instituto Phytus Dr. Ricardo Balardin, preparou algumas dicas que podem ajudar no alcance de um bom resultado para a próxima safra de soja.

149 SC/hs de soja:como conseguir este nível de produtividade: “Não é um trabalho que acontece da noite para o dia, são anos de trabalho para construir uma fertilidade do solo, que resulta em uma maior produtividade. Este trabalho envolve índices regionais, como clima, pragas e doenças”, Alexandre e Marcos Seitz.

“A atividade agrícola é um processo. Não conseguimos elencar apenas um fator para produtividade. A grande diferença é entender a resposta que a planta te dá, ajustando fatores da produção. Quando se tem uma grande produtividade, quer dizer que o produtor otimizou as respostas da planta”, Ricardo Balardin.

Passos Importantes: 1. Escolher sementes certificadas: O agricultor deve estar sempre atento na hora de escolher sementes, já que são essenciais para alcançar bons resultados, assim como o uso de materiais com maior tolerância genética e variedades de ciclos mais precoces.

2. Considere os fatores de escape sempre que possível: Fazer a semeadura sempre que o clima estiver favorável, esta prática favorece a germinação e desenvolvimento uniforme das plantas, minimiza a incidência de doenças e a probabilidade de replantios.

“As boas práticas agronômicas dependem de vários fatores como uso de sementes certificadas, adubação de base, aporte nutricional no solo, distribuição de chuva e controle do banco de invasoras”, Ricardo Balardin.

3. Respeitar a bula do produto: Seguir as orientações de bula inerentes de cada produto, como por exemplo, dosagem e intervalo entre aplicações.

4. Aplique os defensivos agrícolas de forma preventiva: o manejo já deve começar no estádio vegetativo da planta. Após o período vegetativo, o produtor deve monitorar constantemente a sua lavoura para ser mais assertivo no manejo de doenças, conforme as características do sistema em que a soja é plantada. Este método reduz a incidência de pragas e doenças e a perda de plântulas, mantendo a lavoura saudável.

“A primeira aplicação de fungicida já começa no estádio vegetativo da soja. Este ano, nós começamos com o Orkestra®, focando em reduzir a incidência doenças desta época e a perda de plântulas. Para outras fases da soja nós usamos o Ativum®. Com este manejo, as principais doenças não apareceram”, Alexandre e Marcos Seitz.

“Quanto mais você atrasa no manejo preventivo, menos sacas serão produzidas. Controlar a doença é impedir que ela se estabeleça. O futuro é trabalhar com vários ativos de prevenção na lavoura”, Ricardo Balardin.

5. Uso de fungicidas protetores: Este grupo de produtos é muito importante no manejo da resistência e atua de forma preventiva, controlando a doença mesmo antes de sua penetração nos tecidos vegetais da planta. O seu uso é recomendado em associação aos fungicidas específicos e sistêmicos.

6. Rotacione as aplicações dos fungicidas: Procure rotacionar os diferentes fungicidas utilizando os mecanismos de ação disponíveis, como: Triazóis, Estrobilurinas, Carboxamidas, Morfolinas e Multissítios.

7. Qualidade de aplicação: Utilize equipamentos conservados, em bom estado, com pontas adequadas, dosagem corretas e taxa de aplicação adequada às condições climáticas e ao estágio da cultura.

“Se não tiver boas práticas, além do controle químico, não teremos boas produtividades”, Ricardo Balardin.

8. Entender a dinâmica de cada epidemia: Consulte sempre um profissional habilitado para extrair o melhor resultado de cada ferramenta.

9. Monitoramento: É preciso adotar uma estratégia de monitoramento contínuo das lavouras para que a tomada de decisão do produtor rural seja cada vez mais assertiva.

10. Faça a rotação de culturas: A prática contribui para o bom manejo de pragas, doenças e plantas infestantes, além de beneficiar a cobertura e a proteção do solo. Os resíduos dos cultivos de inverno são bons para preparar as lavouras que receberão a soja. A soja pós milho, por exemplo, costuma produzir mais. Mas atenção, não plante soja na segunda safra.

11. Respeite o “vazio sanitário”: É importante deixar a área livre de plantas e de sementes de soja que possam germinar voluntariamente. Com essa janela sem plantas de soja, a tendência é que o fungo que provoca a ferrugem não sobreviva e favoreça a próxima safra.

Perfil — a Divisão de Proteção de Cultivos da BASF: com uma população em rápido crescimento, o mundo está cada vez mais dependente da nossa capacidade de desenvolver e manter uma agricultura sustentável e ambientes saudáveis. A divisão de Proteção de Cultivos da BASF trabalha com agricultores, profissionais agrícolas e especialistas em manejo de pragas para ajudar a tornar isso possível. Com a cooperação desses parceiros, a BASF é capaz de sustentar um robusto pipeline de P&D, um portfólio inovador de produtos e serviços e equipes de peritos no laboratório e em campo para apoiar nossos clientes no sucesso dos seus negócios. Em 2016, a divisão de Proteção de Cultivos da BASF gerou vendas de mais de € 5,6 bilhões. |www.agro.basf.com, e canais de mídias sociais.

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