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27/03/2008 - 10:57

BR-393 ainda terá obras emergenciais e pedágio custará R$ 2,94

Brasília - Dentro de seis meses, os motoristas que usam a BR-393, no trecho que vai da divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro até a entrada da BR-116 (Via Dutra), deverão pagar pedágio de R$ 2,94 em cada uma das três praças instaladas na rodovia. O contrato de concessão para a empresa espanhola Acciona foi assinado no dia 26 (quarta-feira), pelo Ministério dos Transportes e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O diretor da Acciona no Brasil, Ricardo Rios, disse que o projeto é emblemático, por ser o primeiro de que a empresa participa sozinha no país. Ele também destacou a importância da obra para o desenvolvimento do país: “Hoje a economia do Brasil está crescendo firmemente, apesar da crise mundial. E para ser sustentável, ela precisa de infra-estrutura. Parte dessa infra-estrutura são estradas, e essa estrada comunica parte da economia do nordeste com o sudeste do Brasil.”

Segundo Rios, nos seis primeiros meses serão executadas obras emergenciais, além da construção dos serviços de atendimento ao usuário, remodelação dos postos da Polícia Rodoviária Federal, praças de pedágio e as instalações da concessionária. Nos próximos cinco anos, serão executadas obras de melhoria e ampliação da rodovia.

Dos 200 quilômetros de extensão do trecho concedido à Acciona, 30 quilômetros no trecho a partir de Volta Redonda (RJ) deverão ser duplicados, mas essa extensão poderá aumentar se houver necessidade: "O contrato tem obras obrigatórias, como a duplicação do último trecho, mas também tem uma regra muito clara em relação ao nível do serviço. A rodovia deve comportar o tráfego que tem: se não comportar mais, teremos que duplicar.”

A Acciona será responsável pelo trecho durante 25 anos. Estão previstos investimentos de R$ 1,4 bilhão até o final da concessão. Nos seis primeiros meses serão investidos R$ 25 milhões e nos cinco primeiros anos, R$ 350 milhões.

A concessão assinada hoje está entre os sete trechos de rodovias federais leiloados em outubro do ano passado. Esse era o único trecho cujo contrato ainda não tinha sido assinado, por causa de uma ação pública movida por comunidades próximas à rodovia, que questionavam a localização das praças de pedágio.

Ações judiciais atrasaram o processo burocrático e fizeram com que o resultado desse trecho só fosse homologado no dia 23 de janeiro, enquanto os outros seis trechos foram homologados em 12 de dezembro de 2007. Mas, para Ricardo Rios, o atraso não atrapalhou o processo: “O atraso foi de 45 dias – em um contrato de 25 anos, é irrelevante.” | Por: Sabrina Craide/ABr

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