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08/08/2017 - 07:26

As exportações da China cresceram 13% em volume e 35% em preço médio no 1S17 na América Latina, aponta Alacero

Ingressaram 3,8 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos. Volume aumentou em 13%. Preço médio por tonelada sobe 35%.

Santiago, Chile — Durante o primeiro semestre do ano, China exportou ao mundo 39,6 milhões de toneladas (Mt) de aço, das quais 36,4 Mt correspondem a produtos laminados e 3,2 Mt a produtos derivados. Este volume é 29% menor ao registrado em janeiro — junho 2016 (55,9 Mt). Se bem as exportações chinesas de aço para o mundo diminuíram, América Latina recebeu 3,8 Mt, aumentando 13% versus jan-jun 2016 (3,4 Mt). Deste total, 3,4 Mt correspondem a produtos laminados e 415 mil toneladas a produtos derivados. Os principais países que receberam aço da China foram: América Central 782 mil toneladas (11% menos que em jan-jun 2016), Chile 712 mil toneladas (33% mais), Peru 546 mil toneladas (211% mais) e Brasil com 466 mil toneladas (75% mais).

Preço exportações chinesas para o mundo e América Latina— Durante os seis primeiros meses do ano, o volume que recebeu a região corresponde a US$ 2.334 milhões, equivalente a um preço médio de US$ 612 por tonelada, 35% mais alto que o registrado no mesmo semestre de 2016 (US$ 453 por tonelada). Por sua parte, o aço chinês exportado ao mundo (sem incluir América Latina), foi por um valor de US$ 23.285 milhões a um valor médio de US$ 650 por tonelada. Vários países da região se veem afetados signifcativamente, pois enfrentam preços de importação mais baixos que o resto do mundo, como é o caso da América Central (que enfrentou um preço médio de US$ 540/t, 17% por baixo da média do resto do mundo), Peru (US$ 545/t, 16% menor), Costa Rica (US$ 555/t, 15% menor), Colômbia (US$ 561/t, 14% menor) e Chile (US$ 592/t, 9% menor).

Evolução trimestral: Volume e preço: a evolução trimestral dos volumes e preços do aço exportado da China para América Latina e o resto do mundo, desde 1T 2014 até segundo trimestre de 2017.

Pode-se observar que até o segundo trimestre do ano, os preços médios das exportações chinesas para América Latina se enfraqueceram em 6% com respeito ao primeiro trimestre de 2014, enquanto os aplicados no resto do mundo foram em 10%. Por sua parte, os volumes enviados pela China para América Latina foram 8% menores, enquanto para o resto do mundo estes aumentaram em 12%.

O preço médio por trimestre das exportações de aço (laminado + derivados) da China. Observa-se que no primeiro trimestre de 2016 foi atingido o valor mais baixo neste índice, enquanto nos trimestres seguintes a tendência é de recuperação, tanto para América Latina, como para o resto do mundo.

Além disso, observa-se que a partir do segundo trimestre de 2016, o preço médio das exportações da China para América Latina está por baixo do valor que enfrenta o resto do mundo.Aços planos para América Latina.

De janeiro — junho de 2017, os produtos planos concentraram o 67% das exportações de aço da China para América Latina, com 2,6 Mt (45% mais que em jan-jun 2016).

As importações de produtos planos provenientes da China para a região foram realizadas a um preço médio de 8% inferior ao do resto do mundo, atingindo uma média de US$ 615/t. No entanto, seu valor aumentou 29% com respeito à jan-jun 2016 que foi US$ 476 /t, enquanto o preço enfrentado pelo resto do mundo (sem Latam) aumentou 42% no mesmo período, registrando US$ 672/t.

Chile, América Central e Brasil, foram os três maiores importadores de aços planos da China recebendo volumes de 582 mil, 466 mil e 393 mil toneladas, respectivamente.

Por sua parte, os seguintes países apresentaram preços mais baixos que a média do resto do mundo:Peru (-19%, com US$ 543/t), Colômbia (-16%, com US$ 565/t), Costa Rica (-15% com US$ 568/t) e Equador (-15%, com US$ 571/t). Enquanto Venezuela, Argentina, Paraguai e México são os únicos destinos que enfrentam um valor mais alto que o resto do mundo.

Durante o primeiro semestre de 2017, as folhas e bobinas de outros aços de liga (765 mil toneladas) e as zincadas em quente (634 mil toneladas) foram os principais produtos de aço plano que ingressaram na região, registrando um aumento no volume importado de 110% e 51% com respeito a jan-jun 2016, respectivamente.

Produtos longos, tubos sem costura e derivados para América Latina — Entre jan-jun 2017, as exportações de produtos longos desde a China para América Latina atingiram 719 mil toneladas, 19% dos aços recebidos desde dito país.

O preço médio dos produtos longos no período foi de US$ 491 por tonelada, 1% maior ao observado no resto do mundo (US$ 485 por tonelada) e 47% superior ao registrado em jan-jun 2016, com US$ 355/t). América Central, o maior importador de aços longos na região (216 mil toneladas), registrou um preço médio de US$ 420 por tonelada, 13% mais baixo que para o resto do mundo e 39% superior ao registrado em jan-jun 2016 (US$ 301 por tonelada). O fio-máquina (369 mil toneladas) registrou uma queda de 13% com respeito à jan-jun 2016, enquanto as importações chinesas de barras (278 mil toneladas) foram 63% menores.

Por sua parte, os tubos sem costura nesse período — representaram somente o 3% dos embarques de aço provenientes da China que ingressaram na região, com um volume de 128 mil toneladas (18% menor que em jan-jun 2016). Seu preço médio para América Latina foi de US$ 866 por tonelada, 18% menor ao observado no resto do mundo (US$ 1.053 por tonelada).

Por último, os produtos derivados atingiram uma participação de 11% no total das exportações de aço chinês em jan-jun 2017, com um volume de 415 mil toneladas (342 mil correspondem a tubos com costura e 73 mil toneladas a fo-máquina). Este volume foi 7% superior ao recebido no mesmo período do ano anterior. América Latina continua sendo o principal destino a nível mundial para as exportações chinesas destes produtos. O preço médio dos produtos derivados no ano foi de US$ 725 por tonelada, 16% inferior ao observado para o resto do mundo (US$ 863 por tonelada) e 18% superior ao registrado em jan-jun 2016 (US$ 617 por tonelada).

Asociación Latinoamericana del Acero(Alacero) — é uma entidade civil sem fns lucrativos que reúne a cadeia de valor do aço da América Latina para fomentar os valores de integração regional, inovação tecnológica, excelência em recursos humanos, responsabilidade empresarial e sustentabilidade sócioambiental. fundada em 1959, é formada por 49 empresas de 12 países de América Latina, cuja produção é de aproximadamente 70 milhões anuais.

Alacero é reconhecida como Organismo Consultor Especial para as Nações Unidas e como Organismo Internacional Não Governamental por parte do Governo da República do Chile, país sede da direcção geral.

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