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11/08/2017 - 07:15

Petrobras registra lucro líquido de R$ 4,8 bilhões no 1S17


Uma reversão do prejuízo registrado no mesmo período em 2016, de R$ 876 milhões.

O lucro líquido da Petrobras atingiu R$ 4,8 bilhões no primeiro semestre de 2017, revertendo o prejuízo registrado no mesmo período do ano anterior de de R$ 876 milhões, e refletindo a melhora no desempenho operacional da companhia, apesar da menor venda de derivados no mercado brasileiro.

O lucro líquido no segundo trimestre de 2017 foi de R$ 316 milhões. O resultado ficou um pouco abaixo do mesmo período do ano anterior. Em 2016, o lucro líquido da companhia atingiu R$ 370 milhões no trimestre.

Os números apresentados no dia 10 de agosto (quinta-feira), em entrevista coletiva à jornalistas, no Edifício Senado, Centro do Rio de Janeiro(RJ). E também transmitido ao vivo pelo site da companhia.

Segundo a direção da Petrobras, o resultado foi alcançado pelo aumento da receita com exportações, em função de maiores volumes e preços de petróleo, assim como menores despesas de vendas, gerais e administrativas e menores gastos com importações de petróleo, derivados e gás natural, além do ganho apurado com a venda da participação na Nova Transportadora do Sudeste (NTS). Por outro lado, houve gastos com adesão aos programas de regularização tributária (PRT e PERT) e maiores participações governamentais, devido ao aumento da cotação do Brent.

— No primeiro semestre de 2017, a Petrobras registrou produção total de petróleo e gás natural de 2.791 mil boed, sendo 2.671 mil boed no Brasil, 6% acima do registrado no primeiro semestre de 2016. Destacamos a entrada em operação, em maio, da plataforma P-66, na área de Lula Sul, no pré-sal da Bacia de Santos e o recorde mensal de produção operada de petróleo e gás natural na camada pré-sal, atingido em junho, de 1.686 mil barris de óleo equivalente por dia (boed)— destacou a diretora executiva de Exploração e Produção Solange da Silva Guedes.

Sobre o Pré-Sal, Solange foi enfática: já vencemos os desafios de capacidade de retirar petróleo da profunda camada de sal, já provamos capacidade com resultados chaves, temos disciplina, daqui em diante é só produção crescente, e novas plataformas sendo instaladas.

— As vendas de derivados no mercado doméstico foram impactadas pela retração da demanda e pela concorrência mais acirrada com os demais players, atingindo 1.943 mil bpd, uma queda de 7% em comparação com o primeiro semestre de 2016. A companhia manteve sua posição de exportadora líquida com saldo de 401 mil bpd, em função do aumento em 48% das exportações de petróleo e derivados e da redução em 25% das importações, em comparação ao primeiro semestre de 2016. Contribuiu para a diminuição nas importações o aumento da participação de óleo nacional na carga processada — disse o presidente Pedro Parente.

Pedro Parente, destacou que parte do resultado foi obtido com o aumento de receita da companhia com exportações, causado por maiores volumes e preços do petróleo. A redução de 68% nos custos exploratórios e de 16% nas despesas com vendas gerais e administrativas também influenciaram o resultado.

Quanto a política de preços da companhia, ele disse que "a periodicidade nos permite reajustar muito rapidamente a volatilidade do mercado".

— Com a maior geração operacional e a redução de investimentos , a companhia alcançou um fluxo de caixa livre de R$ 22,7 bilhões no primeiro semestre de 2017 e de R$ 9,3 bilhões no segundo trimestre de 2017. Completamos o nono trimestre consecutivo de fluxo de caixa livre positivo— observou Ivan de Souza Monteiro, diretor executivo da Área Financeira e de Relacionamento com Investidores.

— A continuidade de uma gestão ativa da dívida possibilitou o alongamento do prazo médio de 7,46 anos, em 31 de dezembro de 2016, para 7,88 anos, em 30 de junho de 2017, bem como a redução do endividamento líquido em dólares em 7%, que passou de US$ 96,4 bilhões em 31 de dezembro de 2016 para US$ 89,3 bilhões em 30 de junho de 2017— completou Monteiro.

O Ebitda ajustado foi de R$ 44,3 bilhões no primeiro semestre de 2017, 6% superior ao mesmo período do ano anterior, tendo alcançado um margem de 33%. No trimestre, o Ebitda ajustado foi de R$ 19,1 bilhões.

Com isso, a métrica financeira dívida líquida/Ebitda ajustado traçada pela Petrobras no seu Plano de Negócios e Gestão foi reduzida de 3,54 em 31 de dezembro de 2016, para 3,23 em 30 de junho de 2017.

Exportações em alta — A companhia manteve sua posição de exportadora líquida: vendeu para o exterior mais do que importou — com saldo de 401 mil barris por dia. Esse desempenho foi determinado pelo aumento de 48% das exportações de petróleo e derivados e da redução em 25% das importações.

— O efetivo de pessoal da companhia em 30 de junho de 2017 foi de 63.152 empregados, uma redução de 18% em comparação a 30 de junho de 2016 em função do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV)— .

. Os principais destaques do resultado do primeiro semestre de 2017:



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