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11/08/2017 - 07:28

Light atinge Ebtda de R$ 212 milhões no 2T17

5,8% ante o mesmo período de 2016. Ações de combate ao furto de energia e investimentos na rede de distribuição contribuíram para evolução positiva dos índices da empresa. Um segundo trimestre com melhora na qualidade do serviço.

A Light, de acordo com o resultado do segundo trimestre de 2017 (2T17), apresentou considerável melhora na qualidade do serviço prestado aos seus clientes. As ações de combate ao furto de energia, que evitam sobrecargas no sistema, aliadas à aplicação contínua de recursos na área de distribuição, resultaram em uma evolução nos indicadores de qualidade operacional da empresa.

As perdas de energia, por exemplo, seguem em trajetória de queda e terminaram o período no patamar de 21,75% sobre a carga-fio (energia total que passa pela rede da Light), representando diminuição de 0,12 pontos percentuais (p.p.) quando comparado ao encerramento do primeiro trimestre de 2017 (1T17). Com isso, a Light se aproxima do patamar regulatório de 19,89%, ficando a apenas 1,86 p.p. desta meta.

Este resultado mostra a evolução favorável da estratégia de combate às perdas iniciada no ano passado, intensificando as ações em bairros de média e alta renda por meio de medidas que visam a recuperação e incorporação de maiores volumes de energia por cliente. Nessas áreas, as perdas totais sobre carga-fio estão em 14,6% (vs 14,8% em mar/17), enquanto que nas chamadas áreas de risco permanecem estáveis em 82,6%.

Também visando a evolução dos índices da Light, os investimentos na distribuição de energia, que somaram 86,5% (ou R$ 126,5 milhões) dos recursos aplicados pela Light no 2T17 (R$ 146 milhões) trouxeram resultados com melhorias acentuadas: a Duração Equivalente de Interrupção (DEC) - número médio de horas que um consumidor fica sem energia elétrica em um ano — somou 10,97 horas, 4,7% a menos que o registrado em março de 2017; já a Frequência Equivalente de Interrupção (FEC) — número médio de vezes em que houve interrupção do fornecimento de energia durante um ano – chegou a 6,09 vezes, resultado 5% menor que o índice obtido no 1T17.

Consumo, resultado financeiro e dívida — O consumo total de energia na área de concessão da Light, no trimestre, apresentou diminuição de 4,3% sobre o 2T16, alcançando 6.205 GWh. Esta queda está explicada pela temperatura atipicamente alta em abril de 2016, por isso, todas as classes apresentaram retração no 2T17: residencial, -2,0%; comercial, -3,8%; e industrial, -5,2%.

O Ebitda —receita operacional líquida menos custos e despesas operacionais— do segundo trimestre deste ano foi de R$ 212 milhões, 5,8% acima do 2T16, influenciado positivamente pelo impacto da revisão tarifária homologada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em março de 2017 e pela redução nas perdas de energia. Desta forma, o prejuízo no período foi de R$ 51 milhões, menor que o registrado no 2T16 (R$ 58 milhões).

A Light encerrou o segundo trimestre de 2017 com dívida líquida de R$ 6.669 milhões, aumento de 4% ante março de 2017. Porém, o indicador de covenants na relação dívida líquida/Ebitda ficou em 3,23x (vezes), menor que o índice do 1T17 (3,50x) e abaixo do limite de 3,75x estabelecido contratualmente.

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