Tecnisa registra geração de caixa de R$ 189 milhões no 2T17

Índice de endividamento é o menor desde 2011. Construtora também reduz despesas administrativas em 35% e registra aumento de 23% em Vendas Contratadas Brutas; foco na racionalização da operação continua.

São Paulo — A Tecnisa S.A, uma das maiores incorporadoras de empreendimentos residenciais do Brasil, que trabalha de forma integrada (incorporação, construção e intermediação de vendas), divulgou no dia 10 de agosto (quinta-feira), os resultados do segundo trimestre de 2017 (2T17) e do primeiro semestre de 2017 (1S17). A empresa conseguiu atingir os objetivos propostos no início do ano, com destaque para a geração de caixa, que chegou a R$ 189 milhões no trimestre. Com isso, o indicador de dívida líquida sobre patrimônio líquido retraiu 11 pontos percentuais quando comparado ao trimestre anterior, encerrando o trimestre em 46%.

“Fomos muito bem-sucedidos em nossa estratégia de monetizar os ativos. Conseguimos aumentar a velocidade de vendas de nosso estoque, bem como alienamos terrenos não estratégicos. Concentramos nossos esforços também na redução das despesas administrativas. Aumentamos a liquidez da empresa e nosso endividamento já está abaixo do nível de 50%, o que mostra uma melhora na saúde financeira da empresa”, afirma Flávio Vidigal de Capua, diretor executivo Financeiro e RI.

As vendas contratadas brutas, parcela Tecnisa, somaram R$ 233 milhões no trimestre, com aumento de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo que os distratos somaram R$ 155 milhões. Desta forma, as vendas contratadas líquidas totalizaram R$ 78 milhões no 2T17, aumento de 108% em relação ao 2T16.

A receita líquida atingiu R$ 125 milhões no segundo trimestre de 2017, crescimento de 24% em relação ao 2T16, resultado do maior volume de vendas líquidas contratadas no período e da alienação de seis terrenos não estratégicos no trimestre, por R$ 88 milhões.

Outro ponto relevante foi a redução das despesas gerais e administrativas que, no 2T17, alcançaram o montante de R$ 19 milhões, redução de 23% em relação ao 1T17 e redução de 35% em relação aos R$ 28 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. Essa redução também é fruto do processo de realinhamento da estratégia mercadológica, de concentrar as novas operações em São Paulo, praça na qual a empresa possui experiência de 40 anos de atuação, o que permitirá uma maior seletividade e melhoria na rentabilidade média dos projetos.

A Tecnisa, contudo, encerrou o 2T17 com um prejuízo de R$ 140 milhões. Esse número deve-se ao elevado nível de distratos e baixo volume de lançamentos nos últimos anos, o que comprometeu a captação de receita, prejudicando, assim, a diluição de custos fixos. Adicionalmente a isso, os eventos não recorrentes, mas fundamentais para a readequação da operação, como perdas com a alienação de terrenos e unidades em estoque, também impactaram a companhia. “O cenário de prejuízos já era esperado. Neste 2T17 tivemos algumas perdas que foram essenciais para viabilizarmos readequações estratégicas na Tecnisa e que nos possibilitaram reforçar a estrutura de capital e deixar a empresa ainda mais sólida para passar esses momentos de turbulência. Conseguimos gerar mais caixa do que prejuízo. E isso é muito positivo, ainda mais dentro de um ambiente ainda volátil”, concluiu.

Perfil — Com 39 anos de atividade, a Tecnisa é uma das maiores e mais inovadoras empresas do mercado imobiliário brasileiro, e está entre as cinco maiores do mercado paulistano. Além de atuar de forma integrada (incorporação, construção e vendas), tem como diferenciais a forte reputação, foco no atendimento do cliente e qualidade de seus produtos, vendas pela internet e consistente rentabilidade. A Tecnisa integra o Novo Mercado da Bovespa e participa nos índices Brasil 100 (IBRX100), Imobiliário (IMOB), Small Cap (SMLL), Setor Industrial (INDX), Governança Corporativa Trade (IGCT), Tag Along Diferenciado (ITAG), Governança Corporativa Diferenciada (IGC) e é negociada com o código TCSA3. | www.tecnisa.com.br