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18/08/2017 - 07:22

O que os estudantes esperam das universidades


Ter de escolher uma formação profissional aos 17, 18 anos, talvez seja um dos primeiros momentos de grande pressão pelo qual passamos. Definir qual universidade iremos cursar para chegar ao almejado campo de trabalho, seja como funcionário, profissional liberal ou empreendedor é o segundo passo rumo ao futuro.

Diversos fatores pesam na decisão pela universidade: reputação da entidade, currículo dos docentes, relação custo-benefício e localização. E ainda assim, terminar o curso universitário é mais difícil do que ingressar nele. No Brasil, o índice de evasão nas faculdades chega a 49% (dados do Inep de 2015).

Para os que se formam, inicia-se uma terceira etapa que é o campo de trabalho. Nessa hora começam alguns dilemas, já que,na prática, a profissão não é exatamente como foi aplicada nos anos de faculdade. Alguns jovens se veem perdidos, se sentem inseguros, se frustram e até cogitam começar tudo de novo em outra área.

Essa distância entre mundo acadêmico e mercado de trabalho é um ponto cada vez mais avaliado pelos estudantes antes de se decidirem por uma instituição de ensino. Uma pesquisa promovida pelo ambiente virtual de aprendizagem Canvas, no Brasil, em 2016, mostrou que 43% dos estudantes do ensino médio consideram que os conteúdos dos cursos universitários precisam ser relevantes ao que buscam os empregadores. Ao mesmo tempo, 21% de estudantes tanto do ensino médio como superior avaliam que as faculdades têm deixado a desejar em relação ao que os estudantes querem, e à formação que os empregadores esperam deles.

Para os jovens, além da excelência de conhecimento dos professores, a metodologia de ensino das universidades também é fator determinante ao escolher a faculdade. 45% dos estudantes pensam que as universidades deveriam oferecer ferramentas que possibilitem a eles aprenderem do seu próprio jeito e estilo. Incrivelmente, mais de 40% dos participantes da pesquisa disseram estar dispostos a pagar mais se tiverem a certeza de que irão receber uma experiência de ensino com uma diversidade de possibilidades e opções, mesclando aulas presenciais e recursos tecnológicos, como uma plataforma on-line.

Essas percepções sobre o que os jovens esperam das universidades e os critérios que aplicam na escolha pela instituição servem de alerta aos gestores de ensino. Não se deve subestimar a importância de ferramentas tecnológicas na experiência de ensino e preparação para a carreira profissional. Os que entendem esse recado minimizam impactos financeiros negativos, tornam seus cursos mais competitivos, além de atrativos para o ingresso e a retenção dos estudantes.

. Por: Lars Janér, Diretor para a América Latina da Instructure.

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