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28/03/2008 - 10:51

Economia em alta impulsiona avaliação do Governo Lula, mostra CNI/Ibope


Em todos os itens econômicos registrou-se crescimento da aprovação.

O bom momento da economia brasileira fez a avaliação do governo federal atingir seu melhor desempenho desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2003, de acordo com a pesquisa CNI/Ibope divulgada no dia 27 de março (quinta-feira), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI),em Brasília. O índice de ótimo e bom do governo foi a 58% dos entrevistados na atual pesquisa, ante 51% na anterior, de dezembro de 2007. Desde a posse de Lula, somente em dezembro de 2006 a avaliação positiva do governo chegou a patamar semelhante, 57%.

O governo recebeu avaliação regular de 30% dos 2.002 eleitores entrevistados. Outros 11% avaliaram o governo como péssimo ou ruim e 1% não soube responder ou não opinou. A diferença entre o ótimo e bom e o ruim e péssimo atingiu, na atual edição da pesquisa, os 47 pontos percentuais, também a maior desde janeiro de 2003.

"Pode-se afirmar que esse resultado expressa, neste momento, o desempenho da economia, como mostram os indicadores de avaliação do governo no campo econômico e a expectativa da população em relação ao futuro", avalia a pesquisa. "O impacto da economia no conjunto das avaliações do governo fica ainda mais nítido quando são observados os itens da agenda econômica",continua o texto da pesquisa. Em todos os itens econômicos registrou-se crescimento da aprovação.

Quando perguntados sobre o combate à inflação, 51% disseram aprovar a estratégia do governo, ante 44% em dezembro de 2007. Em relação aos impostos, 35% disseram aprovar, ante 26% na pesquisa anterior. Quanto à taxa de juros, 39% dos entrevistados aprovaram, ante 32% em dezembro passado. A melhor avaliação foi quanto ao combate ao desemprego, em que 55% dos entrevistados disseram aprovar, ante 47% na última sondagem.

A aprovação ao governo também teve recuperação na atual sondagem. Ela subiu de 65% em dezembro passado para 73% neste mês. É o segundo maior índice de aprovação desde março de 2003, quando fora de 75%.

Outro indicador da pesquisa CNI/Ibope que foi recorde nesta edição é a nota média para o governo Lula. Ela ficou em 7,1, numa escala de zero a 10. A melhor nota até então tinha sido o 7 recebido em dezembro de 2006. A confiança ao presidente Lula se recuperou neste mês, ao alcançar 68%, igual a dezembro de 2006. Nesse intervalo, a confiança havia caído para em torno de 60%.

Reforma tributária e segurança pública - A reforma tributária é considerada muito importante por 35% dos entrevistados, enquanto 47% disseram considerá-la importante. Para 9% dos respondentes, ela é pouco importante. A reforma é nada importante para 4% dos eleitores e 5% não responderam ou não opinaram.

Essa avaliação foi influenciada, segundo a pesquisa, pela convicção de que a reforma tributária aumentará o crescimento econômico (para 32% dos entrevistados) e gerará mais empregos (para 35% dos eleitores).

Para 31% dos entrevistados, a reforma tributária fará os brasileiros pagarem menos impostos. Para 32% deles, os brasileiros continuarão a pagar a mesma quantidade de impostos e, para 25% dos eleitores, os contribuintes pagarão mais impostos depois de aprovada a reforma (12% não responderam ou não opinaram).

A segurança pública no Brasil foi considerada ruim ou péssima pela maioria dos eleitores. Para 22% deles, a segurança no país é ruim e, para 31%, é péssima. Apenas 3% dos entrevistados disseram avaliar como ótima a segurança pública, ante 15% que disseram ser boa e 29% que responderam que é regular.

Os entrevistadores foram a campo entre os dias 19 e 23 de março, em 141 municípios, nos quais entrevistaram 2.002 eleitores. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para baixo ou para cima e o grau de confiança é de 95%. | www.cni.org.br

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