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14/09/2017 - 07:26

Os dez maiores projetos com investimentos do FSA CAIXA

Só na recuperação das margens e na remodelação das orlas urbanas da Bacia do São Francisco foram aplicados mais de R$ 12 milhões.

Os dez maiores projetos do Fundo Socioambiental da CAIXA receberam investimentos que totalizaram quase R$ 30 milhões em 2016. Foram ao todo 13 projetos que receberam o apoio do FSA CAIXA no ano passado, o que corresponde a praticamente 20% da carteira de investimentos, que já alcança o patamar de R$ 140 milhões em 2017.

Dentre os dez maiores projetos, destacam-se os vinculados à Recursos Hídricos, abrangendo as regiões metropolitanas de Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Goiânia (GO), que beneficiarão mais de 12 milhões de pessoas e totalizaram R$ 7,9 milhões em recursos.

Esses projetos integraram a linha temática de 2016 do Fundo: "Incentivo à promoção da economia verde e inclusiva”, convergindo ações em alinhamento com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS/ONU). Nesta reportagem, você conhecerá dez projetos relevantes e como eles interferem na melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento sustentável das comunidades onde são desenvolvidos.

1. Fundo Socioambiental Casa: R$ 4 milhões| Tema: Promoção Socioeconômica<| Abrangência: 100 projetos em todo Brasil| Situação: em execução:

A parceria com o Fundo Socioambiental Casa, que atua em todo o Brasil, promove o fortalecimento das organizações e movimentos de base (núcleos urbanos e rurais), por meio do apoio a projetos de comunidades, com valor de até R$ 30 mil cada, pelo período de um ano. O FSA Casa financia 100 projetos de comunidades que atuam em tecnologias sociais sustentáveis, além de promover capacitações nas áreas de gestão institucional, comunicação e captação de recursos.

"Os resultados foram fenomenais, e em muitas vezes ultrapassaram as expectativas e transformaram pequenos apoios em grandes transformações locais”, afirma Cristina Orpheo, coordenadora do projeto Casa. “Nós acreditamos muito no poder destas pequenas sementes que juntas produzem grandes resultados".

Um novo acordo foi assinado no final de agosto de 2017 com a instituição, que prevê apoio a 150 projetos em dez regiões metropolitanas do Brasil (Belém, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luiz, São Paulo e Vitória) com investimento de R$ 6,5 milhões do FSA CAIXA. A duração dos projetos será de um ano e meio, sendo que os lançamentos dos editais estão previstos para o início de 2018. A iniciativa busca fortalecer laços e a identidade com o território de grupos e movimentos que atuam na construção de políticas públicas para uma cidade mais inclusiva e sustentável.

2. Parque Fluvial Juazeiro: R$ 3,3 milhões |Tema: Sustentabilidade hídrica | Abrangência: orla fluvial urbana de Juazeiro (BA) | Situação: em execução.

O projeto tem como objetivo a recuperação paisagística das Áreas de Preservação Permanente (APP) em ambiente urbano e implementação de um parque fluvial. A região da orla de Juazeiro será revitalizada com o plantio de mudas nativas e ações integradas de preservação dos recursos naturais. A ação também promove a conscientização ambiental da população por meio de oficinas, palestras, seminários e mutirões, além de divulgação em mídias locais e criação de site.

3. Parque Fluvial Januária: R$ 3,2 milhões | Tema: Sustentabilidade hídrica | Abrangência: beneficiará aproximadamente 65 mil pessoas no município de Januária (MG) | Situação: em execução.

O projeto desenvolve a criação de um parque fluvial na margem esquerda do Rio São Francisco para receber a população da cidade e turistas, em um novo espaço de convivência. A realização de oficinas educacionais e a parceria com instituições que partilham do mesmo objetivo são alguns pontos fortes do projeto que poderá estimular outras entidades a empreender inciativas semelhantes, tendo como foco o desenvolvimento socioambiental local.

4. Parque Fluvial Petrolina: R$ 3 milhões| Tema: Sustentabilidade hídrica| Abrangência: Juazeiro na Bahia e Petrolina em Pernambuco, cidades vizinhas às margens do Rio São Francisco. Os parques fluviais beneficiarão toda a população das cidades, que somadas ultrapassam meio milhão de pessoas | Situação: em execução.

O projeto revitalizará parte da área de preservação permanente que margeia o Rio São Francisco. Na sua realização, é previsto o envolvimento da população, como artesãos, catadores de materiais recicláveis, universitários, crianças, jovens e adultos, através da gestão compartilhada do espaço na parceria entre a Prefeitura Municipal de Petrolina e a Associação de Amigos do Parque. Haverá a construção de uma Escola do Meio Ambiente que será responsável por produzir mudas, realizar oficinas e exposições artísticas, funcionando como espaço de convívio e aprendizado da população.

5. Parque Fluvial Pirapora: R$ 2,5 milhões| Tema: Sustentabilidade hídrica| Abrangência: beneficiará aproximadamente 76 mil pessoas residentes em Pirapora e Buritizeiro, cidades mineiras vizinhas, cada uma em uma margem do Rio do São Francisco Situação: em execução.

Os Parques Fluviais Juazeiro (BA), Petrolina (PE), Januária e Pirapora (MG) têm foco na recuperação e revitalização de APPs localizadas em regiões urbanas, e principalmente na preservação dos recursos hídricos e matas ciliares. O trabalho de reestruturação das áreas ainda pretende fomentar o turismo nestas cidades, que integram a Bacia do São Francisco.

Estão sendo construídas passarelas e estrutura esportiva e de lazer às margens do rio, como praças, parques, academias da saúde e pistas de corrida e ciclovias. Todos os quatro parques estão sendo executados pelas prefeituras locais, a partir de licitação, com recursos do FSA CAIXA.

6. Embarca Marajó: R$ 3 milhões| Tema: Promoção socioeconômica| Abrangência: Ilha do Marajó, Pará| Situação: em execução.

A metodologia de Desenvolvimento Integrado e Sustentável de Territórios (DIST) é uma das estratégias do FSA CAIXA para estimular o desenvolvimento integrado e a sustentabilidade nas dimensões econômica, social, ambiental, política, cultural e institucional de comunidades, e dessa forma, transformar realidades.

O Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) coordena o projeto DIST na Ilha do Marajó junto com outras duas organizações não governamentais: o Instituto Vitória Régia e o Instituto Peabiru. Suas ações buscam o desenvolvimento local com sustentabilidade, integrado às políticas públicas nos municípios onde trafega a Agência Barco Ilha do Marajó da CAIXA.

Mesmo rico em aspectos naturais e culturais, o arquipélago possui o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, apresentando uma baixa disponibilidade de serviços de infraestrutura e de equipamentos coletivos voltados à promoção e a proteção social. “O apoio do FSA tem permitido fortalecer comunidades locais. Isso se expressa pela capacidade desses grupos em acessar políticas públicas, seja no campo da economia, seja no manejo dos recursos naturais”, destacou Maria José Gontijo, coordenadora geral do IEB.

“Outro aspecto que se destaca é o incentivo à geração de trabalho e renda por meio da economia solidária. Foram implantados dois bancos comunitários, com moedas sociais próprias. Ao mesmo tempo, trabalhamos para melhorar a gestão de fundos comunitários ligados às cadeias produtivas locais, como a do açaí”, pontuou a coordenadora.

7. Reabilitação florestal de APP do Rio Joanes e do Rio Jacuípe: R$ 2,9 milhões | Tema: Sustentabilidade hídrica | Abrangência: Região Metropolitana de Salvador, Bahia | Situação: fase inicial.

Em Salvador, o projeto de recuperação de áreas de preservação permanente em torno dos rios Jones e Jacuípe é desenvolvido em parceria com o órgão ambiental estadual Embasa e com a Universidade Federal da Bahia. O projeto prevê o reflorestamento de áreas que contribuem de maneira estratégica para o fornecimento de água à região metropolitana, abrangendo cerca de 100 nascentes.

“As ações ampliam a segurança do abastecimento de cerca de quatro milhões de pessoas. As comunidades locais das áreas que serão recuperadas também vão se beneficiar, seja por meio de ações de educação ambiental crítica, ou pelo pagamento por serviços ambientais àqueles pequenos proprietários rurais que contribuírem com a sustentabilidade do projeto", explicou Thiago Hiroshi, gerente da Unidade Socioambiental TSA.

8. Biodigestores: R$ 2,8 milhões | Tema: Energias limpas e sustentáveis | Abrangência: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina | Situação: em processo de finalização.

O projeto Biodigestores já está em fase conclusiva. Os recursos aplicados para construção de 395 biodigestores, ações de mobilização e de capacitação de comunidades beneficiam comunidades rurais em seis estados. Os benefícios do biodigestor vão desde a limpeza de currais e economia pela substituição do gás de cozinha, até o desenvolvimento de cultivos locais a partir da adubação. O projeto deixa como legado vídeo e cartilha com os passos para a construção de um biodigestor. Também há conquistas relevantes na geração de trabalho e renda para fortalecer as economias locais.

“O projeto desenvolvido pela organização social Diaconia, em parceria com o FSA, contribuiu para a disseminação da tecnologia social ‘Biodigestor sertanejo’, adaptada pela instituição para facilitar a vida de famílias agricultoras nas regiões semiáridas. A parceria possibilitou que outros estados brasileiros pudessem ter acesso a uma tecnologia de produção de gás de cozinha a partir de esterco animal, melhorando a qualidade de vida das famílias e contribuindo para o desenvolvimento sustentável”, afirmou Waneska Bonfim, coordenadora político-pedagógica da Diaconia.

9. Recuperação de APP Belo Horizonte/Copasa: R$ 2,6 milhões | Tema: Sustentabilidade hídrica | Abrangência: Região metropolitana de Belo Horizonte (MG) | Situação: fase inicial.

Na Grande Belo Horizonte, a recuperação de áreas de preservação florestal permanente para produção de água na sub-bacia do Rio Manso é realizada pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) com recursos do FSA CAIXA. O sistema é um dos responsáveis pelo abastecimento da região metropolitana da cidade.

A relevância do projeto vai além da recuperação de áreas verdes, já que também são realizadas a divulgação das atividades e a sensibilização dos produtores rurais da região. Para os produtores que aderem ao projeto, são propostos modelos de recuperação de APPs adequadas ao Cadastro Ambiental Rural.

10. Recuperação Florestal Goiânia/Saneago: R$ 2,4 milhões | Tema: Sustentabilidade hídrica | Abrangência: Região metropolitana de Goiânia (GO) | Situação: fase inicial.

O projeto iniciado com a parceria entre o FSA CAIXA e a Companhia Saneamento de Goiás (Saneago) promoverá a recuperação florestal em áreas de nascentes da bacia hidrográfica do Rio Meia Ponte, um dos principais mananciais de abastecimento público da região metropolitana de Goiânia. Serão feitas drenagens de 202 nascentes e 120 trechos de mata ciliar.

2% do lucro líquido revertido para o fundo socioambiental — O FSA é um instrumento da Política de Responsabilidade Socioambiental da CAIXA, com atuação inovadora a favor da inclusão socioeconômica, da proteção ambiental e do desenvolvimento sustentável do país. Criado em 2010, o FSA CAIXA atua em parceria com órgãos públicos e entidades privadas para a execução dos projetos, que têm como fonte de recursos os resultados financeiros do banco, que destina até 2% do lucro líquido anual para ações e investimentos por meio do Fundo Socioambiental.

A carteira do FSA CAIXA têm mais de 250 projetos espalhados por todo o Brasil, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade social e/ou ambiental, e já beneficiou diretamente milhões de famílias brasileiras, ao apoiar projetos nas áreas de habitação de interesse social, saneamento e gestão ambiental, geração de trabalho e renda, saúde, educação, esporte e cultura, alimentação e desenvolvimento institucional, rural e sustentável.

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