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15/09/2017 - 07:01

PGE-RJ ganha prêmio em congresso de engenharia em Foz do Iguaçu

O trabalho desenvolvido pelo corpo técnico de engenheiros e arquitetos da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ), responsável pelas avaliações periciais de imóveis, foi premiado durante o XIX Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias (Cobreap), realizado em Foz do Iguaçu (PR). A equipe da Assessoria de Perícias, Cálculos e Avaliações (APCA) apresentou o trabalho “Custo Estimado para Projetos Hipotéticos de Urbanização e Infraestrutura Básica de Loteamentos para Avaliação de Glebas Urbanas Através do Método Involutivo”.

A equipe liderada pelos engenheiros José Schipper e Rogério Marconi demonstrou que o método involutivo é capaz de calcular com maior precisão o valor de uma gleba, seja para compra e venda ou desapropriação. No congresso, com a participação de mais de 750 especialistas da área de avaliações e perícias de engenharia de todo o país, o trabalho da PGE-RJ foi apresentado pelas arquitetas Carmem Maria da Gama Costa e Isabela Peixoto de Melo.

Schipper, que há 30 anos atua na avaliação de imóveis e foi o responsável pela criação dessa área na PGE-RJ, explicou que “o método involutivo parte da estimativa de um projeto futuro de aproveitamento da gleba para se chegar ao seu valor”. Atualmente, o método aceito pela Norma Brasileira de Avaliação, a NBR 14.653, compara a gleba que se quer avaliar com outra de área semelhante. O engenheiro Schipper argumenta que este método é pouco preciso porque não leva em conta o potencial construtivo da gleba, em função das diferentes posturas municipais, que mudam até de bairro para bairro. Ele acredita que com o aval da premiação no congresso do Paraná, o método involutivo possa ser incluído oficialmente na NBR.

De acordo com Schipper, a PGE-RJ já vem utilizando o método involutivo para fazer suas avaliações há cerca de cinco anos. Contando com uma equipe de 15 engenheiros e arquitetos concursados, a Assessoria de Perícias já desenvolveu nesse período mais de cinco mil trabalhos técnicos. Entre eles estão as avaliações feitas nos imóveis desapropriados pelo Estado para a construção do Arco Metropolitano e para a Linha 4 do Metrô do Rio. A APCA avaliou também a área onde está sendo construído o novo Museu da Imagem e do Som, em Copacabana.

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