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21/09/2017 - 07:25

1ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea da América do Sul — Bienalsur

Com a realização de 84 exposições simultâneas em 32 cidades de 16 países.

Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul integram o circuito do evento, que reúne obras de mais de 300 artistas dos cinco continentes. As mostras serão realizadas de setembro a dezembro ao redor do mundo e estarão interligadas através da tecnologia.

A partir de setembro, um novo universo cartográfico irá eliminar as fronteiras através da arte, num diálogo cultural instantâneo entre a América do Sul e o resto do mundo. O ponto de partida – Km 0 – é Buenos Aires, Argentina; o mais distante, Tóquio, Km 18.370. O Brasil está no Km 2.240. E a conexão não se dará apenas entre os artistas e curadores que irão exibir seus trabalhos simultaneamente até dezembro. O público terá a oportunidade de fazer parte dessa inovadora rede cultural criada pela BIENALSUR, participando ao mesmo tempo de diferentes eventos e exposições em todas as 84 sedes da bienal, graças à utilização de uma ferramenta de dimensão virtual, as Ventanas BIENALSUR, que oferece aos visitantes de qualquer uma das mostras a possibilidade de ver o que está acontecendo em cada uma das outras exposições. Essa ferramenta também permite o diálogo ao vivo entre as pessoas que estejam em diferentes eventos da programação.

No Brasil, o Memorial da América Latina, na capital paulista, será um dos ícones da BIENALSUR, além do Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (SP), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, Universidade Federal de Santa Maria (RS), Central do Brasil e Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Nas sedes nacionais poderão ser apreciados trabalhos de artistas de Madagascar, Argentina, Espanha e França. Em paralelo, a arte de brasileiros como Eduardo Srur, Regina Silveira, Shirley Paes Leme, Ivan Grilo, Vik Muniz, José Bechara, Cildo Meireles, Hélio Oiticica e Anna Bella Geiger, entre outros, irá compor esse intercâmbio cultural, com mostras na Argentina, em Porto Rico e no Peru.

Organizada pela Universidad Nacional de Tres de Febrero (UNTREF), desde o final de 2015, a BIENALSUR conta com o reitor Aníbal Jozami como Diretor Geral e Diana Wechsler como Diretora Artístico-acadêmica. É uma bienal de arte que, pela primeira vez na história das bienais, coloca vários artistas e cidades do mundo em relação de igualdade. Multidisciplinar, destaca-se ainda pelo o ineditismo de contar com diversos países promotores de uma mesma iniciativa e pelo protagonismo das instituições universitárias: 20 universidades de todo o mundo participam do projeto. Mais de 95% das obras que fazem parte da Bienal foram escolhidas através de duas seleções internacionais abertas, que receberam mais de 2.500 propostas de 78 países.

Em Buenos Aires, a Bienal fará intervenções em espaços como a antiga Confitería del Águila (nova sede do Muntref Centro de Arte Contemporânea para a Biodiversidade, em processo de recuperação), o zoológico da cidade, que está sendo transformado em um parque ecológico interativo, diferentes sedes do Muntref, o MALBA, o Museo Nacional de Bellas Artes, a Casa del Bicentenario, a Fundación PROA, o Centro Cultural Kirchner, a Usina del Arte e fachadas de prédios emblemáticos, praças e aeroportos. Além disso, estará presente em Tigre, Caseros, Rosário, Córdoba, San Juan, Tucumán, Salta e Bahía Bustamante (Chubut) na Argentina. Depois, o caminho seguirá por outros países: Uruguai (Montevidéu), Paraguai (Assunção), Chile (com sedes em Santiago, Valdívia e Valparaíso), Peru (Lima), Equador (Guayaquil) e Colômbia (Bogotá e Cúcuta).No continente africano, a parada é em Ouidah, em Benim. Na Europa, Espanha (com sedes em Madri e Palma de Mallorca) e França (com sedes em Paris e Marselha) e Austrália (Frankston, Victoria). Por último, na Ásia, o Japão (Tóquio).|www.bienalsur.org.

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