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28/03/2008 - 11:55

Assaltos a postos de gasolina aumentam no Distrito Federal, diz Sindesp

Para o Sindesp/DF, a contratação de empresas de segurança clandestina facilita a ação dos bandidos.

Brasília – Estabelecer uma parceria entre os postos e as forças policiais poderia coibir e diminuir o número de assaltos a postos de gasolina no Distrito Federal. É o que pensa Irenaldo Lima, diretor do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transportes de Valores do DF (Sindesp/DF).

Mas para que isso ocorra, Lima ressalta a importância dos empresários se atentarem à segurança do estabelecimento comercial. “A maioria dos donos de postos no DF não investem em segurança. E quando resolvem tomar alguma atitude, contratam pessoas desabilitadas para exercer a função de vigilante”, argumenta.

Há pelo menos dois anos que frentistas e empresários do setor tem visto o número de assaltos aumentarem, o que aumenta o risco não apenas para os profissionais que trabalham nos postos, mas também para os clientes. As ocorrências desse crime cresceram 34% no primeiro trimestre de 2008, em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo foram registrados 200 casos, contra 149, de acordo com dados da Delegacia de Repressão a Roubo (DRR).

Para Irenaldo, a realidade poderia ser outra, caso houvesse uma preocupação maior dos comerciantes em investir na segurança privada, que pode prestar um auxílio importante às autoridades policiais - civil e militar - para coibir e diminuir o número de assaltos a postos de gasolina.

O problema é que boa parte dos postos no DF, quando resolvem investir em segurança, escolhem pessoas despreparadas para executar esse trabalho. Raul Balduino, também diretor do Sindesp/DF, afirma que alguns postos contratam o serviço de vigilância de forma clandestina, ou seja, utilizam mão-de-obra não autorizada pela Polícia Federal (PF) e sem o curso de formação previsto na Lei nº 7.102/83. “O despreparo das pessoas que desempenham essa função facilita o trabalho dos bandidos”, considera.

O Sindicato defende que se faça um planejamento de segurança, cujas ações levem em conta a instalação de circuito interno de TV, vigilantes uniformizados e armados, com a capacitação necessária para fazer esse tipo de trabalho.

Balduino ainda sugere que os postos tenham uma guarita dentro das limitações do estabelecimento. “Se o estabelecimento tiver profissionais uniformizados e uma boa estrutura para garantir a segurança de frentistas e clientes, dificilmente será alvo de bandidos. A simples presença dos vigilantes desestimulam os criminosos”, menciona.

Raul completa dizendo que os vigilantes clandestinos não fazem uma segurança ostensiva, pois não estão devidamente uniformizados. “Além disso, geralmente, eles não ficam à vista. Quando tentam reagir, o assalto já ocorreu. Como não receberam o treinamento adequado, essas pessoas ainda correm o risco de serem alvejadas pelos bandidos”, conclui.

Perfil do Sindesp/DF, - O Sindesp/DF, é filiado à Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist) e associado à Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio/DF). Hoje, conta com 37 associados, que geram mais 14 mil empregos diretos.

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