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26/09/2017 - 07:24

Calendário Rio de Janeiro a Janeiro

Iniciativa une os governos federal, estadual e municipal e a iniciativa privada, com o objetivo de gerar renda, emprego e desenvolvimento.

O Governo Federal apresentou em coletiva realizada nodia 24 de setembro de 2017 ( domingo), em parceria com o Governo do Estado e a Prefeitura do Rio de Janeiro, o Programa “Rio de Janeiro a Janeiro”, que vai viabilizar a realização de um calendário anual com cerca de 100 eventos estratégicos nas áreas de cultura, esporte, turismo e negócios.

O objetivo central é promover a expansão de eventos que já acontecem e estimular a realização de eventos inéditos capazes de atrair mais turistas e investimentos e, assim, impactar positivamente a geração de emprego, renda e desenvolvimento no Rio. O programa deve aumentar em 20% o fluxo de turismo, gerando R$ 6,1 bilhões e 170 mil empregos.

Participaram da apresentação, que reuniu cerca de 200 empresários dos setores de turismo e economia criativa, os ministros Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência), Sérgio Sá Leitão (Cultura), Osmar Terra (Desenvolvimento Social) e Marx

Beltrão (Turismo), além dos empresários Roberto Medina e Ricardo Amaral, representando os realizadores de eventos.

Também estiveram presentes o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Fernando Avelino Vieira, e diversos secretários estaduais e municipais, deputados federais, deputados estaduais, vereadores e outras autoridades.

O Brasil começa a sair agora da maior crise econômica de sua história. Foram dois anos seguidos de crescimento negativo acima de 3% (2015 e 2016). O desemprego bateu o recorde da série histórica. Também houve uma crise fiscal grave em nível federal, estadual e municipal. Com isso, ocorreu uma queda significativa em quase todos os indicadores sociais.

O Rio foi um dos estados mais afetados pelas crises econômica e fiscal. O número de desempregados aumentou em 50% de 2015 para 2016. A taxa de desocupação atingiu o patamar de 15,6%, recorde da série histórica. O governo estadual passou meses sem pagar salários em dia e pagar fornecedores. Houve alto impacto na autoestima da população.

As crises econômica e fiscal no Rio repercutiram negativamente em todo o país. Trata-se, afinal, do segundo maior PIB estadual; da principal porta de entrada para o turismo; e do maior cartão postal do Brasil. Se o Rio reduz sua capacidade de consumo, outros estados sofrem. Se os turistas não chegam, outros estados também sofrem.

Por isso, o Governo Federal decidiu empreender em 2017 o “Programa de Apoio à Recuperação do Rio de Janeiro”, com ações em três frentes: segurança pública, recuperação fiscal e desenvolvimento (com dois focos: geração de emprego e renda e política social). São iniciativas complementares, que têm por objetivo revitalizar o Rio.

Na área de desenvolvimento social e econômico, foi criado um Grupo de Trabalho Interministerial coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República e formado pelos seguintes ministérios: Cultura, Desenvolvimento Social, Turismo e Esporte. A Prefeitura do Rio e o Governo do Estado são parceiros e também participam das reuniões.

Duas das principais vocações do Rio são o turismo e a economia criativa. O primeiro responde por 4% do PIB estadual; a segunda, por 3,9%. São atividades com alto impacto sobre a geração de renda e emprego. Já apresentam um peso econômico relevante; e podem ser potencializadas, de modo a impulsionar a recuperação econômica do Estado e do Município.

Por isso, a principal iniciativa do “Programa de Apoio à Recuperação do Rio de Janeiro” no campo da geração de renda e emprego é a estruturação e a viabilização de um calendário de eventos nos segmentos de cultura, esporte, turismo e negócios. A ideia é que esses eventos possam crescer e assim impactar positivamente a atração de turistas e de investimentos.

O calendário chama-se “Rio de Janeiro a Janeiro”. Foi idealizado por empresários do setor de entretenimento e está sendo estruturado e viabilizado pelo Governo Federal, em parceria com os governos do Município e do Estado. A participação da iniciativa privada será fundamental. É preciso um esforço conjunto para maximizar os resultados da iniciativa.

A Fundação Getúlio Vargas foi contratada para auxiliar o Grupo de Trabalho na estruturação, na viabilização, no monitoramento e na avaliação de resultados do “Rio de Janeiro a Janeiro”. Os membros do GT, com subsídios da Prefeitura e do Governo Estadual, fizeram um levantamento de eventos, que foram analisados pela FGV de acordo com cinco critérios.

Os cinco critérios estabelecidos são: impacto na atração de turistas, impacto na atração de investimentos e na geração de negócios, impacto na geração de emprego e renda, impacto na inclusão social e potencial de continuidade e expansão. Com base neles, foram selecionados cerca de 100 eventos, que estão recebendo a chancela do “Rio de Janeiro a Janeiro”.

Outros eventos de cultura, esporte, turismo e negócios poderão receber a chancela do “Rio de Janeiro a Janeiro”. O Ministério da Cultura receberá inscrições entre os dias 16 de novembro e 15 de dezembro, por meio de um formulário a ser disponibilizado em seu site. A FGV fará a análise desses eventos com base nos cinco critérios e o resultado será anunciado em janeiro.

Os eventos que receberem a chancela do “Rio de Janeiro a Janeiro” poderão receber patrocínios do Governo Federal por meio de empresas estatais e do uso das leis federais de incentivo à cultura e ao esporte, além das leis estaduais de incentivo à cultura e ao esporte (ICMS) e do apoio financeiro e logístico da Prefeitura e do Governo do Estado.

A ideia é que os patrocínios permitam a expansão dos eventos selecionados que já acontecem anualmente; e ajudem a viabilizar novos eventos que atendam aos cinco critérios apontados. Os cerca de 100 eventos pré-selecionados representam um investimento total de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 150 milhões serão aportados como patrocínio por meio desta iniciativa.

Haverá uma forte campanha publicitária em diversos meios, no Brasil e no exterior, para divulgar a ação “Rio de Janeiro a Janeiro” e os eventos selecionados, de modo a potencializar a atração de turistas e de investimentos. Espera-se que o setor de turismo se mobilize para explorar ao máximo o calendário; e que empresas privadas se juntem ao esforço de captação.

Ainda em 2017 serão realizados workshops sobre o “Rio de Janeiro a Janeiro” para organizadores de eventos, potenciais patrocinadores e o setor de turismo, além de um “roadshow” de captação de recursos. Ao longo de 2018 serão apresentados relatórios trimestrais e um relatório final com a avaliação dos resultados do programa.

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