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28/09/2017 - 07:41

Privatização de aeroportos traz impactos positivos para o setor, aponta especialista

O engenheiro Shailon Ian avalia as conquistas com as transferências desses ativos para a iniciativa privada. 

O Governo Federal prepara a privatização dos aeroportos brasileiros, mas ainda não detalhou como será o processo de transferências desses ativos públicos para a iniciativa privada. Uma das propostas de modelagem discutida em Brasília prevê a oferta de lotes regionais, com uma mistura de terminais lucrativos com balanço deficitário.  

Seja qual for o modelo adotado pela União, a privatização dos aeroportos é essencial para o desenvolvimento do setor aeroportuário brasileiro. “O governo não tem recursos para investir em infraestrutura e ampliação dos terminais brasileiros”, observa Shailon Ian, engenheiro aeronáutico formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e presidente da Vinci Aeronáutica.   

“Assim, mais do que simplesmente passar esses ativos para a iniciativa privada, devemos ter um mercado saudável, com investimentos em infraestrutura, que poderão atender à crescente demanda aérea brasileira”, analisa o engenheiro. 

Além da ampliação da estrutura dos aeroportos para responder ao aumento dos voos nos terminais brasileiros, essas localidades precisam de equipamentos modernos, já utilizados em outros lugares do mundo, e que permitem um pouso mais tranquilo por instrumentos. “Essas ferramentas guiam o avião em total segurança até o solo, em qualquer condição climática”, explica Shailon Ian. Hoje, em casos de neblina, por exemplo, aeroportos são fechados até alcançarem condições adequadas para pousos.  

A privatização vai permitir ainda a ampliação de oferta regional, podendo conectar áreas do território brasileiro até então pouco atendidas pela atual infraestrutura. “O mercado deve ditar as regras para atender às demandas que forem surgindo”, aponta o especialista.

Perfil — Shailon Ian formou-se como engenheiro aeroespacial do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) — a escola Premier no Brasil para o setor aeroespacial e aeronáutico — e serviu como tenente durante 5 anos na Força Aérea Brasileira (FAB), onde trabalhou na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e teve a oportunidade de trabalhar em mais de 200 auditorias de aeronaves e empresas em todo o mundo. Depois de deixar a organização, ele atendeu clientes na área privada, trabalhando com todas as marcas e modelos de aeronaves e helicópteros corporativos. Desde 2015 é presidente e fundador da Vinci Aeronáutica.

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