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29/09/2017 - 06:49

Uma em cada quatro pessoas sofre de Síndrome Metabólica no Brasil

Para o cardiologista Marcelo Vaz, aumento do sobrepeso é um dos motivos.

A Síndrome Metabólica (SM) é pouco falada, mas atinge uma em cada quatro pessoas no Brasil. É uma doença silenciosa, que prejudica diversas áreas importantes do corpo: ela pode duplicar o risco de morte súbita, elevar em cinco vezes o risco de diabetes e aumentar as chances de infarto. Por isso, este será um dos temas do Congresso Internacional Multidisciplinar de Medicina - Anti-envelhecimento, Nutrigenômica e Ortomolecular, que acontece nos dias 7 e 8 de outubro, em Portugal, e terá entre seus palestrantes, o brasileiro Marcelo Vaz, cardiologista e ortomolecular.

De acordo com Vaz, falar sobre a Síndrome Metabólica é importante para que se possa atuar na prevenção da doença. “O objetivo do Congresso é reunir profissionais de diversas áreas da medicina para, além de trocar experiências, apresentar pontos importantes que a maioria das pessoas desconhece sobra a Síndrome Metabólica", explica o médico.

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, para que uma pessoa seja considerada portadora da síndrome é preciso ter três dos seguintes fatores: grande quantidade de gordura abdominal (circunferência abdominal acima de 88 cm para a mulher e 102 cm para o homem); baixo HDL "bom colesterol" (em homens menos que 40mg/dl e nas mulheres menos do que 50mg/dl); Triglicerídeos elevado (nível de gordura no sangue igual a 150mg/dl ou superior); pressão sanguínea alta (135/85 mmHg ou superior); utilizar algum medicamento para reduzir a pressão; ou glicose elevada (110mg/dl ou superior).

O excesso de gordura abdominal, por exemplo, é um ponto crucial para esta doença e os brasileiros estão cada vez mais acima do peso. Segundo dados do Ministério da Saúde, o excesso de peso no Brasil cresceu 26,3% nos últimos dez anos, passando de 42,6% em 2006 para 53,8% em 2016.

Para o médico, o dado é preocupante: "É preciso que exista mais conscientização da doença entre as pessoas e o tratamento precisa ser com um olhar mais geral do paciente”. Ainda segundo ele, o estresse do dia a dia, as deficiências nutricionais (vitamina D, magnésio, zinco, ômega 3), as alterações hormonais (testosterona, tireoide), e as alterações da flora intestinal (disbiose) merecem mais cuidado para não desencadear esta Síndrome.

“É importante destacar que o avanço da doença é gradual e muitas vezes os sintomas passam despercebidos. As pessoas que tiverem os fatores de risco devem corrigir os maus hábitos e monitorar melhor sua saúde e seu peso. Manter uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos são alguns pontos básicos para a prevenção e o tratamento desta Síndrome”, completa o médico.

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