Prêmio Chemistry for the Future Solvay 2017 é concedido ao cientista Susumu Kitagawa

Por pesquisa em arquitetura molecular.

Bruxelas — O Grupo Solvay anuncia que o Prêmio Chemistry for the Future Solvay de 2017 foi concedido ao cientista japonês Susumu Kitagawa por seu trabalho no desenvolvimento de estruturas orgânicas metálicas, uma nova classe de materiais com um enorme potencial de aplicações, incluindo a captura de gases poluentes.

Concedido a cada dois anos, o Prêmio Chemistry for the Future Solvay reconhece um cientista responsável por grandes descobertas que servem de base para a Química do futuro, ao mesmo tempo em que atendem ao progresso humano. O vencedor é selecionado por um júri independente formado por seis cientistas de renome, incluindo ganhadores do Prêmio Nobel.

Susumu Kitagawa é um cientista pioneiro e importante no campo de estruturas orgânicas de metal (MOFs, na sigla em inglês), uma nova classe de materiais nanoporosos. Os MOFs parecem pequenas gaiolas feitas a partir de redes de nós metálicos ligados por moléculas orgânicas. Os "furos" na rede são muito menores que o diâmetro de um único fio de cabelo humano e podem capturar gases como o CO2, o metano ou o hidrogênio para uso em química ou energia.

"É uma grande honra receber o Prêmio Solvay pelos muitos anos de pesquisa com minhas equipes em uma arquitetura molecular chamada MOFs. Suas características sem precedentes poderão, no futuro, levar a uma série de novas aplicações promissoras, principalmente relacionadas à sua capacidade de absorção e separação, incluindo armazenamento e liberação de gás, purificação, liberação de medicamentos, material isolante e gerenciamento da qualidade do ar em ambientes internos", disse o Professor Kitagawa, Diretor-Geral Adjunto, Professor honorário do Instituto Universitário de Kyoto para Estudos Avançados (KUIAS) e Diretor do Instituto de Ciências Integradas de Material Celular da Universidade de Kyoto (iCeMS), do Japão.

“A pesquisa do Professor Kitagawa tem um grande potencial para tornar o planeta mais sustentável. Capturar e reutilizar gases, como o CO2 ou o hidrogênio, nessas "gaiolas” pode ajudar a desenvolver tecnologias limpas para combater as mudanças climáticas e abrir novas possibilidades em armazenamento de energia", disse Jean-Pierre Clamadieu, CEO da Solvay. "Esta pesquisa enfatiza como a Química, como uma ciência e uma indústria, oferece soluções para o progresso social e humano", salientou Clamadieu.

A cerimônia de premiação será realizada no Palais des Académies, em Bruxelas, em 22 de novembro, na presença do rei Philippe da Bélgica. O Prêmio Chemistry for the Future Solvay, no valor de € 300 mil, foi criado em 2013 para comemorar os 150 anos da fundação da Solvay por Ernest Solvay, e perpetuar seu compromisso como uma apoiadora dedicada e inspirada da pesquisa científica. O primeiro prêmio foi concedido ao professor Peter G. Schultz, e em 2015 para o professor Ben Feringa, que depois ganhou o Prêmio Nobel de Química em 2016.

O Grupo Solvay — A Solvay é uma empresa química de multiespecialidades, comprometida com o desenvolvimento da Química que aborda os principais desafios da sociedade. A Solvay inova e faz parcerias com clientes em diversos mercados finais globais. Seus produtos e soluções são utilizados em aviões, carros, dispositivos inteligentes e médicos, baterias, na extração de minerais e petróleo, entre muitas outras aplicações que promovem a sustentabilidade. Seus materiais leves e avançados aumentam a mobilidade mais limpa, suas formulações otimizam o uso de recursos e seus produtos químicos de desempenho melhoram a qualidade do ar e da água. A Solvay tem sede em Bruxelas e emprega 27.000 pessoas em 58 países. As vendas líquidas pró forma foram de € 10,9 bilhões em 2016, em 90% de atividades nas quais a Solvay está entre as 3 maiores empresas do mundo. A Solvay SA (SOLB.BE) está cotada na Euronext Bruxelas e Paris (Bloomberg: SOLB: BB- Reuters: SOLB.BR) e nos Estados Unidos as suas ações (SOLVY) são transacionadas através de um programa ADR de nível 1. No Brasil, a Solvay também atua com a marca Rhodia.| Twitter @SolvayGroup