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29/03/2008 - 10:09

Ebitda da Celulose Irani aumenta 38% no ano de 2007


A Receita Bruta Consolidada da Companhia cresceu 16,6% no período, enquanto o aumento do PIB nacional foi de 5,4%; Empresa registrou Lucro Líquido de R$ 14,6 milhões, revertendo um Prejuízo Líquido de R$ 3,1 milhões em 2006; Do total de R$ 98,1 milhões investidos, R$ 59 milhões foram direcionados ao Projeto Superação, que prevê um aumento de 87% na capacidade de produção de embalagem e 18% na capacidade de produção de papel da companhia já em 2009.

Uma das maiores empresas do setor de Papel & Celulose em kraft, a Celulose Irani (Bovespa RANI3 e RANI4) anuncia hoje seus resultados referentes ao ano de 2007. O Ebtida Consolidado foi 38% maior, atingindo R$ 52 milhões. A Margem Ebtida cresceu 2,4 pontos percentuais, para 14,9%.

No ano, a Irani registrou Receita Bruta Consolidada de R$ 440 milhões, o que correspondeu a um aumento de 16,6% em relação a 2006. A produção total de papel foi de 175 mil toneladas. Revertendo o Prejuízo Líquido de R$ 3,1 milhões no ano anterior, a Irani registrou em 2007, Ganho Líquido de R$ 14,6 milhões.

O bom resultado deveu-se principalmente ao aumento de produtividade na fábrica de papel e ao crescimento da venda de embalagens. A atividade econômica mais intensa permitiu melhores margens. “No mercado internacional, o aumento de preços compensou a queda progressiva do dólar”, afirma Odivan Cargnin, Diretor Administrativo Financeiro e de Relações com Investidores da Celulose Irani.

A empresa realizou em 2007, auditoria retroativa ao exercício de 2006 com a Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, com a finalidade de obter o parecer dos mesmos auditores independentes para os últimos dois exercícios sociais, já que a Deloitte iniciou os trabalhos e auditoria com a IRANI em 2007. “Estamos gradativamente aumentando o grau de Governança Corporativa da Empresa, melhorando e aumentando a quantidade de informações que divulgamos ao mercado, permitindo que investidores, instituições financeiras, e demais stakeholders acompanhem de perto o nosso desempenho”, completa Cargnin.

Sustentabilidade - A Celulose Irani foi a primeira empresa do Brasil a certificar o seu Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), de acordo com a norma internacional ISSO 14.064, de 2006. A certificação foi feita pela BRTUV em janeiro de 2007 e constatou que a IRANI emitiu, no ano de 2006, 102.473 toneladas de carbono equivalente e removeu da atmosfera 638.630 tCO2e, resultando numa remoção líquida de 536.152 tCO2e. As atividades da IRANI passaram, então, a ser consideradas carbono-neutras, ou seja, retiram mais carbono da atmosfera do que emitem.

A companhia investiu R$ 5,5 milhões em florestamento e reflorestamento, propiciando um aumento de 7% na área reflorestada. Devido à sua atuação sócio-ambiental, a empresa foi reconhecida em várias premiações, entre elas, Prêmio Valor Social, ECO 2007, Qualidade Exportação, Anuário Gestão Social, Fritz Muller, ADVB Empresa Cidadã, entre outros.

Projeto Superação - Cerca de 60% do total investido em 2007 foi direcionado ao Projeto Superação, que prevê o aumento de 87% na capacidade de produção de embalagens e 18% na capacidade de produção de papel até dezembro de 2009.

Para viabilizar a expansão, está sendo instalada uma nova planta industrial no município de Indaiatuba, São Paulo, com conclusão prevista para maio de 2008. A nova unidade se dedicará à produção e distribuição de embalagens e terá capacidade para produção de 8 mil toneladas de papelão ondulado.

A Unidade de Papel de Vargem Bonita (SC) também será incrementada, com a modernização das Máquinas de Papel I e V, o que propiciará um menor custo de produção, a ampliação das expedições e uma nova planta de caustificação.

“Depois de 66 anos, iniciamos uma nova fase da história da Irani. Com as mudanças implementadas, praticamente dobraremos a capacidade atual de produção de embalagens, um dos principais negócios da companhia, e estaremos prontos para competir no mercado atual de maneira eficiente”, afirma Péricles Pereira Druck, Diretor-Superintendente da Irani.

Para suportar o projeto, a Irani foi financiada no total investimentos previstos, avaliados em US$ 70 milhões, pelo Banco de Investimentos Credit Suisse, correspondendo ao total de investimentos previsto, de R$ 127 milhões.

Celulose Irani - Fundada em 1941 e controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional conglomerado da região sul do país, a Celulose Irani é hoje considerada uma das maiores empresas do setor de papel kraft e embalagem em papelão ondulado.

Conta com uma equipe de 1800 colaboradores distribuídos pelas unidades Papel – Vargem Bonita-SC, Embalagem – Vargem Bonita-SC e Santana do Parnaíba-SP, Móveis – Rio Negrinho-SC e Resinas – Balneário Pinhal-RS, além de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e escritórios em São Paulo-SP, Joaçaba-SC e Porto Alegre-RS.

Com produção integrada, florestas próprias e máquinas e equipamentos constantemente atualizados, a Irani produz celulose e papéis kraft, chapas e embalagens de papelão ondulado, resinas e móveis de madeira reflorestada para os mercados interno e externo, assegurando o fornecimento de produtos de matéria prima renovável com alta qualidade.

O negócio da Irani está dividido entre os seguintes mercados: Papel, Embalagem em papelão ondulado, Móveis e Resinas, que corresponderam em 2007 a, respectivamente, 42%, 44% e 14% do total de vendas da companhia. Hoje, o mercado interno corresponde a 79% do faturamento, e o externo, a 21%.

Papel - A Unidade Papel localiza-se em Vargem Bonita-SC e atende ao mercado nacional e internacional. A IRANI fabrica papel Kraft de 30 a 200 g/m2 nas linhas FineKraft, FlashKraft, FlatKraft, FlexiKraft, FancyKraft e EnveloKraft. Utiliza fibra virgem não-branqueada e branqueada e disponibiliza papéis Kraft pardo, branco e em cores, para usos diversos – para embalagens flexíveis e para usos industriais.

Na linha de papéis para usos específicos, os papéis especiais IRANI podem ser desenvolvidos e produzidos com características customizadas, além das linhas standard.

Embalagem - As Unidades Embalagem localizam-se em Vargem Bonita-SC e Santana de Parnaíba-SP e atendem ao mercado nacional. No primeiro semestre de 2008, inaugura a nova fábrica em Indaiatuba - SP

A IRANI é uma das principais indústrias no segmento de chapas e caixas de papelão ondulado. Utiliza papéis de várias gramaturas de excelente desempenho e aparência, e a produção de chapas de papelão ondulado de reconhecida resistência.

Móveis - Com Unidade localizada em Rio Negrinho-SC, tem como matéria-prima básica a madeira de Pinus. Os móveis IRANI têm alta durabilidade e mantêm por muito tempo o carbono seqüestrado pela floresta plantada. O design, a praticidade e a tecnologia de construção compõem móveis de alta qualidade.

As duas marcas de móveis Irani são Meu Móvel de Madeira e Brastilo. Voltada para o mercado interno, a loja digital Meu Móvel de Madeira - www.meumoveldemadeira.com.br - comercializa móveis desde janeiro de 2006. São móveis de madeira reflorestada, com produção para pronta-entrega e venda online. A Brastilo, sediada em Nova Iorque – Estados Unidos, tem como proposta atender exclusivamente o mercado americano, por meio da loja digital www.brastilo.com. São mais de 40 itens, entre móveis e peças de decoração, inspirados no estilo de vida brasileiro. Os produtos Brastilo são assinados por uma equipe de designers que utilizam materiais locais de fontes renováveis incorporadas a métodos tradicionais de fabricação de móveis para que a alta qualidade seja mantida.

Resinas – Resina Natural de Pinus - A Unidade Resinas localiza-se em Balneário Pinhal-RS. A partir da resina extraída da floresta de Pinus, a IRANI produz breu e terebintina que destinam-se especialmente ao mercado internacional, como países da Europa, Estados Unidos, Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia e Peru.

Investimentos - Em 2007, a Irani nvestiu R$ 98,1 milhões, dos quais aproximadamente R$ 5,5 em florestamento e reflorestamento, R$ 91,4 milhões em equipamentos e instalações e R$ 1,2 milhões em prédios e construções.

Responsabilidade Socioambiental - A empresa monitora os pontos de geração de impactos ambientais decorrentes da atividade fabril: efluentes líquidos, emissões gasosas de fontes estacionárias, qualidade do ar, resíduos sólidos e disposição em aterro industrial.

Os insumos utilizados pela Irani são renováveis, recicláveis e biodegradáveis. Na produção de celulose, os aditivos e demais produtos utilizados são controlados desde sua manipulação até sua disposição e descarte final, minimizando os impactos ambientais do processo. A IRANI fabrica papéis 100% fibra virgem para contato direto com alimentos. Para a produção de outros papéis, utiliza também matéria prima reciclada.

Com um total de aproximadamente 44.000 hectares de florestas, são 19.500 hectares de mata nativa, priorizando a formação de corredores ecológicos, preservando fauna e flora, de modo a garantir a biodiversidade. Cada hectare de floresta plantada captura, aproximadamente, 8 toneladas por ano de carbono da atmosfera.

Hoje, 81% da energia utilizada no processo produtivo é própria e tem origem em 2 fontes renováveis: as hidroelétricas e a biomassa. Nesse processo não são usados combustíveis fósseis, como carvão ou óleo. Os 19% comprados da concessionária têm como matriz principal as hidroelétricas.

Com seu projeto de Co-Geração de energia, a Irani reduziu a emissão de gases de efeito estufa. O processo permitiu à IRANI ser a primeira empresa do setor de Papel e Embalagem no Brasil e a segundo do mundo a obter Créditos de Carbono emitidos pelo Protocolo de Kyoto. Em 2007, o projeto foi reconhecido em várias premiações, entre locais e nacionais, como Fritz Müller 2007, Benchmarking Ambiental 2007, ADVB Empresa Cidadã 2007, Premio ECO 2007 e Valor Social.

A Empresa também divulgou em 2007 o seu Relatório de Sustentabilidade, de acordo com a metodologia do GRI – Global Reporting Initiative, e sua versão eletrônica pode ser obtida no site www.irani.com.br.

AFI – Associação dos Funcionários da Celulose Irani e Centro Cultural Irani - Dos 1800 colaboradores Irani 1100 trabalham na Vila Campina da Alegria, localizada no município de Vargem Bonita (SC). Desse total, 900 integram a AFI - Associação dos Funcionários da Celulose Irani, instituída em 8 de agosto de 1994, com o objetivo de gerir os interesses da comunidade.

Como parte desse processo de gestão, no começo de 2006 a AFI lançou o projeto Revitalização da Vila Campina da Alegria, de restauração das casas mais antigas e construção de outras pré-fabricadas, viabilizado com um investimento de R$ 113 mil da IRANI. Até agora, dez casas, com 100 metros quadrados cada, foram concluídas.

Em fevereiro de 2007, o Centro Cultural Celulose Irani foi inaugurado. O espaço reúne uma exposição de fotos da história da empresa e de máquinas antigas - objetos que inspiram parte da história da Celulose Irani.

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