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29/03/2008 - 10:38

Globalização ameaçada por protecionismo preocupa empresários

As empresas, em todo o mundo, não estão preparadas para lidar com um maior protecionismo por parte dos governos - o que o torna um dos mais sérios riscos para as empresas, segundo relatório patrocinado pela BT Global Services.

O estudo, que se intitula Risk 2018: Planning for an unpredictable decade (Risco 2018: planejando para uma década imprevisível), foi elaborado pela Intelligence Unit da revista The Economist e se baseia em entrevistas com 600 executivos, de perfil sênior, em todo o mundo com o objetivo de determinar quais são, em sua opinião, os riscos que deverão enfrentar nos próximos dez anos. Os entrevistados prevêem que se retraia a globalização, em função de maior protecionismo - o que consideram um risco particularmente sério para seus negócios, com o qual não estão bem posicionados para lidar. Este é um dos 12 riscos identificados pelo estudo entre os quais estão também a alta de preços do petróleo, a queda de preços de seus ativos e o surgimento de um modelo de negócios disruptivo.

François Barrault, CEO da BT Global Services, afirma que “este relatório mostra claramente os riscos que constituem hoje as principais preocupações da direção das empresas. A globalização faz com que a gestão de riscos seja uma questão de importância estratégica. As companhias que integrarem seu planejamento de riscos e infra-estruturas serão mais resistentes e serão recompensadas em um ambiente de negócios mais complexo”.

Uma maior complexidade dos negócios fará da gestão de riscos um elemento central do planejamento das empresas, não mais sob a responsabilidade de departamentos específicos, de acordo com a pesquisa. Mais de dois terços (68 %) dos entrevistados consideram que a gestão de riscos se tornará mais importante como ferramenta estratégica, e 58% prevêem que os conselhos diretores darão maior foco à questão. Entretanto, só 31% pensam que, até 2018, crescerá o número de funcionários dedicados à gestão de risco.

A pesquisa mostra também um despreparo generalizado para o tratamento de riscos associados a mudanças climáticas - e os próprios diretores não percebem como isto pode afetar seus negócios nos próximos dez anos. É interessante observar que os entrevistados na Europa se sentem menos preparados para lidar com os riscos das mudanças climáticas; 58% dos entrevistados europeus disseram estarem pouco preparados, em contraste com 53% na América do Norte e 48% na região Ásia-Pacífico.

Ainda que riscos derivados de tecnologia tenham sido classificados como relativamente sérios, os entrevistados, de maneira geral, manifestaram-se altamente preparados para enfrentar problemas como sistemas paralisados por vírus, vazamento de informações confidenciais e falhas em sistemas de computação.

Notas - 1. A Intelligence Unit da revista The Economist conduziu uma pesquisa com 600 executivos sênior em todo o mundo. Três quartos dos entrevistados eram nível C, ou membros do conselho de direção das empresas, e a amostragem contou com mais de 200 CEOs. A pesquisa contemplou empresas de diversos setores da economia e de diferentes tamanhos.

2. Foram os seguintes os 12 riscos classificados como os mais severos para as empresas: - Retração na globalização/aumento do protecionismo | - Grande aumento de preços do petróleo | - Grande queda no valor de ativos financeiros | - Surgimento de um modelo de negócios disruptivo | - Terrorismo internacional | - Mudanças inesperadas de legislação | - Recessão global | - Instabilidade no Oriente Médio | - Maior concorrência de empresas de mercados emergentes | - Escassez de talentos | - Mudanças climáticas | - Aumento da poluição industrial.

3. O relatório foi encomendado pela BT e é de autoria de Rob Mitchell. Está publicamente disponível.

Perfil da BT - A BT é uma das líderes mundiais no fornecimento de soluções e serviços de telecomunicações, operando em 170 países. Entre suas principais atividades se destacam serviços de TI em rede, serviços de telecomunicações locais, nacionais e internacionais, produtos e serviços de banda larga e Internet de alto valor agregado e produtos e serviços de convergência fixo/móvel. A BT tem quatro principais linhas de negócio: BT Global Services, Openreach, BT Retail e BT Wholesale.

No ano fiscal encerrado em 31 de março de 2007, o faturamento do grupo BT foi de 20,223 bilhões de libras com lucros, antes dos impostos, de 2,484 bilhões de libras.

A British Telecom é uma subsidiária integral do BT Group, e inclui praticamente todos os negócios e ativos do grupo. O BT Group está listado nas bolsas de valores de Londres e Nova York. || www.bt.com/aboutbt

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