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29/03/2008 - 10:39

Klabin Segall atingiu R$ 107,6 milhões no 4T07 e R$244,6 milhões no ano de 2007

Crescimento de 78,5% e 77,2% em relação ao mesmo período de 2006, respectivamente, já o EBITDA ajustado de R$ 27,7 milhões no 4T07 e R$ 53,7 milhões no ano de 2007, crescimento de 61,0% e 40,2% em relação ao mesmo período de 2006, respectivamente.

O presidente do Conselho de Administração, Sergio de Toledo Segall comenta os resultados : “ É com orgulho que apresentamos o relatório de desempenho do ano de 2007. Foi um ano de grande satisfação, no qual nossos objetivos de crescimento foram todos alcançados. Sem dúvida, um ano de muito trabalho e de muitas realizações, com foco nos desafios que superamos para consolidar nossa estrutura após a abertura de capital ocorrida no final de 2006.

Para alcançar os objetivos compromissados com o mercado de capitais, o ritmo de nossas atividades se intensificou. Enfrentamos o desafio de dois fatores principais que pressionaram o mercado imobiliário brasileiro e levaram à concentração dos nossos lançamentos no último trimestre: a liquidez obtida por muitas empresas do setor no mercado acionário, o que produziu maior competição e aumento no preço dos terrenos, além do atraso do setor público na aprovação dos projetos. Apesar disso, conseguimos lançar nossos empreendimentos com qualidade, alcançando R$1.100 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV) exclusivo no ano e velocidade de vendas de 34% (média dos últimos 54 dias do ano). Considerando nossa meta de VGV definida no início do ano, de R$ 650 milhões, terminamos por lançar 69% a mais do que o previsto. Assim também foi extremamente satisfatória a nossa performance de vendas de lançamentos, se considerarmos a velocidade média de vendas histórica de 60% nos primeiros 120 dias.

Em outubro de 2007, concluímos com sucesso uma emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações. O valor desta captação superou o valor inicialmente definido para a operação, de R$ 150,0 milhões, alcançando R$ 202,5 milhões. Com o expressivo apoio do mercado investidor, as debêntures foram colocadas sem a utilização do compromisso firme dos bancos emissores de financiar a operação.

Outra grande realização em 2007 foi a compra da Companhia Setin, uma empresa com 30 anos de experiência no ramo de incorporação e construção e a primeira desse setor a obter a certificação ISO 14001 para processos de sustentabilidade na América Latina. A Setin agregou para a Klabin Segall, além do seu land bank - correspondente a um VGV de R$ 850 milhões, um crescimento de 21% no VGV de lançamentos em 2007 e de 36% em 2008. Também contribuiu para a verticalização da estrutura operacional, com o negócio de Construção Civil e com uma força de vendas e profissionais altamente especializados na área de Incorporação. A Klabin Segall, a partir da aquisição, passou a contar com uma plataforma operacional integrada, com mais de 600 profissionais.

Como conseqüência dessas ações desenvolvidas durante o ano, nosso Valor Geral de Vendas Total atingiu R$ 1.665 milhões, representando um crescimento de 122% em relação a 2006. As vendas contratadas alcançaram R$ 765 milhões, um crescimento de 91% sobre o ano anterior e a receita líquida R$245 milhões, 77% superior à de 2006. Esta performance operacional possibilitou um aumento de 42% em nosso lucro líquido ajustado de 2006, alcançando R$28 milhões em 2007.

Estamos desenvolvendo nossa expansão baseados na diversificação regional e por classe econômica social, porém de maneira responsável e consistente, buscando minimizar, sempre, os riscos de execução. No ano de 2007 lançamos a marca OLÁ, com a qual atuaremos no segmento de baixa renda. O primeiro empreendimento ligado à marca foi lançado em 2007 e para 2008 vários outros estão previstos, pois a empresa considera que este é um segmento estratégico para seu mix de produtos futuro. Com relação à diversificação geográfica, terminamos o ano presentes em 18 cidades e com land bank em 5 estados do País, com uma plataforma operacional em outra escala.

A nossa empresa entra em 2008, lançando produtos ao longo do ano todo, contando com uma força de vendas dedicada aos seus produtos, além de estar diversificada geográfica e socialmente. Os resultados do exercício refletiram os esforços dedicados à reorganização e ao crescimento da empresa. A margem bruta consolidada fechou o ano em 37%, mesmo diante da maior exposição aos segmentos de menor renda. A margem EBITDA 2007 foi ajustada por uma operação imobiliária formalizada como alienação (venda de SPE), alcançando 22%. È importante ressaltar que o EBITDA do 4T07 atingiu 25% devido à forte concentração de lançamentos no último trimestre, mostrando a tendência de crescimento na margem EBITDA para os próximos períodos, uma vez que os lançamentos serão mais uniformes durante o ano de 2008 e o ciclo de ajustes operacionais já está concluído. A margem líquida encerrou o ano em 11%, pelo aumento das despesas financeiras e pela amortização de ágio em Investimentos.

Uma última palavra cabe sobre as alterações contábeis que estão em curso no presente momento e que afetarão os resultados econômico-financeiros do setor. A Lei 11.368, de 28 de dezembro de 2007, alterou a legislação societária em certos tópicos da aplicação das normas internacionais de contabilidade do “International Financial Reporting Standards – IFRS”. A Klabin Segall sempre se antecipou ao mercado na gestão profissional e na transparência de seus processos e números. Prova disso, transformou-se em Sociedade Anônima em 1999, antes de listar suas ações nas Bolsas de Valores, já seguindo legislação que rege esse modelo. Desde então, somos Auditados por empresas especializadas que garantem a transparência de nossos processos e avalizam nossos resultados. Em resumo, 2007 foi um ano de realizações em todas as áreas. A partir de agora, nosso grande desafio para os próximos anos será o de continuar o processo de crescimento, mantendo a remuneração adequada para os acionistas” conclui o executivo.

O seor - O Brasil apresentou nos últimos anos sólidos fundamentos macroeconômicos com a inflação sob controle, taxas decrescentes de desemprego, reservas internacionais maiores que a dívida externa, o risco País no ponto histórico mais baixo, foco crescente no financiamento ao consumo de parte das autoridades e do setor financeiro privado e expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,4% em 2007.

O setor imobiliário se beneficiou desse contexto econômico favorável com dois fatores específicos de propulsão: o aumento do poder de compra da população e a crescente disponibilidade de linhas de crédito para financiamento. Um terceiro fator foi a considerável demanda reprimida por imóveis no País. Para investir nesse cenário promissor, empresas imobiliárias levantaram R$ 13,5 bilhões nos mercados de capitais desde fevereiro de 2006.

Um dos desdobramentos desse processo foi a consolidação do setor. As dez maiores empresas imobiliárias de São Paulo, o maior mercado do País, controlavam 25% do setor em 2005, e passaram a controlar 31% em 2007. A tendência é das companhias de menor porte se tornarem prestadoras de serviços, por exemplo, na construção ou vendas. Enquanto São Paulo e Rio de Janeiro continuam sendo os maiores mercados, as principais empresas imobiliárias prospectam ativamente parcerias em outras regiões do País. O caminho a seguir, tanto no território como nas classes sociais, está cada vez mais claro: diversificação.

O déficit habitacional tem escala nacional e está atraindo a diversificação regional de companhias do porte da Klabin Segall. A Fundação João Pinheiro estima que esse déficit seja de 2% para a população com renda acima de dez salários mínimos, de 7% para a população com renda entre cinco e dez salários mínimos, e de impressionantes 91% para a população com renda abaixo de cinco salários mínimos (as classes D e E). A Fundação IBGE calcula que, em termos regionais, o déficit habitacional é de 32% na rica região Sudeste, que tinha um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 332 bilhões em 2004; de 9% no Sul, com PIB de US$ 110 bilhões no mesmo período; de 39% no Nordeste (PIB de US$ 85 bilhões); de 7% no Meio-Oeste (PIB de US$ 45 bilhões); e de 12% no Norte (PIB de US$ 32 bilhões). || www.klabinsegall.com.br | Por: PR Newswire

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