Micropigmentação no resgate da autoestima

Técnica redesenha auréolas mamárias de mulheres que passaram por mastectomia.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres. Quase 60 mil casos podem ser diagnosticados por ano só aqui no Brasil. Dependendo do diagnóstico, a mastectomia (retirada da mama), em conjunto com a quimioterapia e radioterapia, também é uma das alternativas para se obter total sucesso no tratamento. Mesmo vencida a luta, as consequências físicas e psicológicas provocadas pela cirurgia podem dificultar a recuperação.

Uma técnica que vem sendo difundida e ajuda a reconquistar a autoestima perdida é a micropigmentação das auréolas. A micropigmentadora Deise Damas, dona de um studio na Barra da Tijuca, diz que o procedimento é rápido e praticamente indolor. "Diferente da tatuagem, que alcança uma camada mais profunda da derme, a micropigmentação só atinge camadas mais superficiais da pele, obtendo a longo prazo resultados com raras mudanças na cor. O aparelho usado é um dermógrafo, que deposita o pigmento na pele sem causar cicatriz”, explica.

Cada sessão demora aproximadamente 1h30, dependendo da área a ser pigmentada. O resultado depende do organismo e do cuidado do paciente, mas geralmente dura, em média, cerca de dois anos. Para uma maior durabilidade, é importante respeitar o tempo de cicatrização e ter alguns cuidados: “É importante evitar banhos quentes, água salgada e piscina durante as primeiras semanas. Além disso, não se deve coçar a região nem tirar a casquinha natural da cicatrização, pois pode deixar marcas”, orienta Deise. | www.deisedamas.com.br