Costa Cavalcanti se destaca no faturamento das contas do SUS

Com a unificação de duas tabelas de valores para procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) em janeiro deste ano, o Hospital Costa Cavalcanti vem conseguindo ótimos resultados no que diz respeito ao faturamento das contas. Para isso foi decisiva a união de quatro setores: Assessoria de Planejamento e Controle, Tecnologia da Informação, Secretaria Executiva e Faturamento.

Desde o ano passado, quando o Ministério da Saúde anunciou a unificação das tabelas, vários colaboradores da Fundação de Saúde Itaiguapy foram capacitados. Ao longo de 2007 foram vários cursos e testes para operacionalizar a nova tabela. De acordo com o gerente da APC, Cleverton Peixoto, enquanto a maioria dos hospitais brasileiros teve média de 25% de rejeição do faturamento SUS nos dois primeiros meses deste ano, o Costa Cavalcanti não teve nenhuma conta recusada. “Diante desse quadro positivo, vários hospitais e empresas de faturamento das contas do SUS nos procuraram para saber quais os procedimentos que adotamos aqui”, explica Cleverton.

O bom desempenho já rendeu vários elogios, entre eles do diretor presidente da Wheb Sistemas, Marcus Welter. Segundo ele, o HMCC foi um verdadeiro parceiro nas implementações do sistema Tasy para atender a nova tabela do SUS, nos auxiliando nas definições, conceitos e processos. “A participação e interesse do Costa Cavalcanti nos treinamentos do DATASUS, proporcionaram agilidade e segurança nos testes, além de informações que auxiliaram no crescimento e desenvolvimento das ferramentas do sistema Tasy para se adequar à nova realidade", observou Marcus.

Controle - A unificação das duas tabelas de procedimentos está sendo usada em todo o País e é para evitar o desencontro de informação, como a repetição do registro. Com a mudança, o código dos procedimentos em saúde ficou maior, passando de oito para dez dígitos. O SUS passou a fazer o controle dos procedimentos com base na enfermidade e não no perfil do pacientes.

O Ministério da Saúde também deixou de fazer diferenciação entre pacientes ambulatoriais e de internação. “A mudança vai possibilitar um melhor gerenciamento dos serviços realizados na área hospitalar, facilitando o planejamento e conseqüentemente, a aplicação de recursos", disse Cleverton. Ele ainda destacou que serão evitadas as distorções nos valores pagos pelo SUS para os procedimentos realizados nos ambulatórios e hospitais.