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27/10/2017 - 07:11

Rio de Janeiro é destaque no setor de ranicultura


Estado é o maior consumidor do produto da região Sudeste.

O Rio de Janeiro está trabalhando, através da Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro (Fiperj), vinculada à Secretaria de Agricultura, para ampliar sua posição no mercado de carne de rãs. O Brasil é o segundo maior produtor do mundo e o Rio disputa com São Paulo a segunda colocação na atividade. Levantamentos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), de 2016, indicam que o Estado do Rio é o maior consumidor do produto da região Sudeste.

Além das pesquisas de aperfeiçoamento, este ano, já foram ministrados nove capacitações para produtores rurais. Para os técnicos extensionistas, a Fiperj realizou, nos anos de 2014 e 2015, dois cursos sobre o manejo da reprodução, com foco na nutrição e fertilização artificial. A fundação também já efetuou, em parceria com a Embrapa Agroindústria de Alimentos, quatro oficinas na região Sudeste, visando a difusão do reuso de água na criação. Em setembro, foi lançado o Manual de Ranicultura.

— Pesquisas voltadas para o reuso da água permitem que a atividade seja introduzida também em áreas mais frias, pois facilita o aquecimento da água — disse a pesquisadora Sílvia Mello.

Mercado — Já Marcelo Maia, ministrante dos cursos oferecidos pela Fiperj, enfatiza o grande potencial do mercado.

— Novos e pequenos produtores estão começando a produção com o intuito de complementar o orçamento — explicou Maia.

Resultados são apresentados — A Fiperj apresentou no 7º Congresso Latino Americano e do Caribe de Profissionais e Estudantes de Ciências e Tecnologia de Alimentos e Gastronomia (Clecta 7), que aconteceu este mês em Cartagena, na Colômbia, os resultados do projeto de pesquisa Desenvolvimento da carne e dorso de rã desidratada para utilização em dietas especiais. A pesquisa é coordenada pela pesquisadora Sílvia Mello e o projeto, realizado com apoio financeiro da Faperj, é fruto de uma parceria da fundação com o Centro Universitário Augusto Motta e Pesagro, empresa de pesquisa agropecuária do estado.

No projeto, foram desenvolvidas carnes liofilizadas (processo de desidratação em que o produto é congelado e, sob vácuo, a água passa do estado sólido para o gasoso mantendo as características nutricionais do produto) e temperadas para elaboração de alimentos de fácil preparo e também sopas liofilizadas prontas para consumo, utilizando-se vegetais e condimentos hipoalergênicos e com baixo teor de sódio, visando à utilização em dietas especiais. | Julio Paluma.

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