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28/10/2017 - 09:41

Confiança do Comércio avança e atinge maior nível desde agosto de 2014, aponta FGV

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas subiu 3,3 pontos em outubro, atingindo 92,5 pontos. Com a segunda alta consecutiva, o indicador registra o maior nível desde agosto de 2014 (92,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu pelo segundo mês seguido (3,0 pontos).

"A expressiva alta do ICOM nos últimos dois meses e o registro de seu maior nível desde 2014 reforçam a percepção de que o efeito da crise política de maio passou completamente e de que os indicadores de confiança do setor retomam a tendência de alta do início do ano. O movimento sugere que o segmento segue em recuperação lenta, sob influência da inflação baixa e do ciclo de redução das taxas de juros", avalia Rodolpho Tobler, Coordenador da Sondagem do Comércio da FGV IBRE.

A alta do ICOM em outubro estendeu-se a 10 dos 13 segmentos pesquisados. Houve melhora tanto das expectativas quanto das avaliações sobre a situação atual. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 2,3 pontos, para 86,2 pontos, o maior desde janeiro de 2015 (87,4 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 4,1 pontos, para 99,2 pontos, o maior desde março de 2014 (102,0 pontos).

Índice de Situação Atual e de Desconforto em recuperação — A melhora dos indicadores da Sondagem do Comércio é reforçada pela queda de um "índice de desconforto" do Comércio, construído como a soma das proporções de empresas que apontam fatores limitativos à melhoria dos negócios tradicionalmente relacionados ao mau humor empresarial: demanda insuficiente, custo financeiro e acesso a crédito bancário. A relação entre este indicador e o ISA-COM tem sido historicamente forte (correlação de -0,99).

Enquanto o ISA-COM em médias móveis trimestrais subiu pelo segundo mês consecutivo e está 21,0 pontos acima do mínimo registrado em dezembro de 2015, o "Índice de Desconforto" caiu pelo sexto mês seguido na mesma métrica, ficando 18,1 pontos abaixo do máximo de outubro de 2015. Apesar de os dois índices estarem ainda distantes da média histórica de 100 pontos, a melhora recente reforça a sinalização de recuperação gradual do setor.

A edição de outubro de 2017 coletou informações de 1.209 empresas entre os dias 02 e 25 deste mês.

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