Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

01/04/2008 - 10:23

Coletes à prova de balas são obrigatórios

Portaria nº 191, da Secretaria de Inspeção do Trabalho, obriga o uso do equipamento para vigilantes que portam armas de fogo. Sindesp/DF defende a medida e mobiliza empresários do setor para cumprir as novas determinações dentro do prazo estabelecido.

Brasília– O Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transportes de Valores do DF ( Sindesp/DF) mobilizou vários de seus associados para facilitar a aquisição de coletes à prova de balas, com a intenção de reduzir o valor desses produtos.

Isso com a intenção de ajudar os empresários do setor a cumprir as determinações impostas pela Portaria nº 191, de 4 de dezembro de 2006, que obrigou todas as empresas a fornecerem os coletes a vigilantes que fazem segurança armada. De acordo com o artigo 5º da norma, imposta pela Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, a cada semestre, os empresários devem fornecer o equipamento a, pelo menos, 10% do total de seu efetivo. O prazo para que todos façam uso do colete é de cinco anos.

Agora, 30% do total de postos de trabalho de cada empresa, devem dispor dessa proteção individual. “O Sindicato apóia a medida, uma vez que vai aumentar ainda mais a segurança dos vigilantes que portam armas de fogo. Mas essa obrigação, inevitavelmente, aumentou os custos das empresas, o que tem atrapalhado alguns empresários a cumprirem a cota ”, diz Raul Balduino, diretor do Sindesp/DF.

De acordo com Balduino, a tentativa de negociar a compra dos coletes por um preço mais acessível tem, justamente, o objetivo de ajudar os empresários do setor a comprar e fornecer o equipamento dentro do prazo estabelecido. “A negociação surtiu efeito e já conseguimos uma redução significativa dos preços, o que, certamente, vai acelerar esse processo e colocar as empresas dentro da cota determinada pela Portaria”, considera.

A dificuldade, segundo Raul, está em conseguir transferir o aumento dos custos, que foi inesperado, para os contratantes. “As empresas precisam arcar sozinhas com o crescimento das despesas. Contudo, aos poucos, os empresários se adequarão às novas determinações. Ao se mobilizar para reduzir os preços dos coletes, o setor mostrou que está preocupado em cumprir com as suas obrigações. Por isso, é importante que as empresas estejam atentas quanto aos prazos”, completa.

Perfil da Sindesp/DFF - O Sindesp/DF é filiado à Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist) e associado à Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio/DF). Hoje, conta com 37 associados, que geram mais 14 mil empregos diretos.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira