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04/11/2017 - 06:49

Falar em público não deve ser encarado como Bicho-Papão


Boca seca, vermelhidão no rosto, transpiração excessiva, aumento da pressão arterial e batimentos cardíacos acelerados. Se você se encaixa nestas (ou na maioria destas) características, você sofre de “glossofobia” – termo usado para identificar o medo de falar em público. Apesar de temida, essa tarefa deve ser trabalhada, já que é necessária ao longo da carreira profissional.

Nas apresentações escolares, reuniões profissionais, em palestras e no convívio social, o indivíduo é colocado à prova em situações que é preciso saber se expressar para mais pessoas. Sendo assim, estar preparado ou, se for o caso, buscar se preparar para tais eventos é fundamental.

Normalmente o fator determinante para acentuar a glossofobia está no julgamento do outro. A opinião alheia influencia, e muito, no modo como o indivíduo se apresenta. Então, o primeiro passo para tratar este pânico é saber que o modo como você se expõe é determinante e pode mudar tudo. Se a voz é tremula e sem convicção; se a postura é submissa; ou se a expressão facial deixar aparente o seu medo, saiba que o público perceberá. E, ao notar, transparecerá, também, a avaliação acerca da sua apresentação.

O ponto de vista externo é importante para o feedback, sem sombra de dúvidas, porém não pode ser determinante e sim construtivo. Partindo deste princípio, ao apresentar um determinado assunto para uma plateia, domine o tema, pois este é o ponto chave. Ter o controle do assunto faz com que você esteja preparado para tudo o que possa surgir.

Para que a comunicação aconteça de forma efetiva, é muito importante que o emissor seja claro. Claro ao falar, se expressar e se portar. Desse modo, elimina-se a possibilidade de cair nas “armadilhas” do receptor. Respostas vindas do público, como: expressões faciais de dúvidas, conversas paralelas e questionamentos, podem ser o retorno do que estamos transmitindo. Até pode ocorrer, porém você deve estar apto a enfrentar estes tipos de situações sem titubear.

Percebo que o mercado de trabalho está passando por um período no qual o perfil do profissional mudou. Atualmente, o profissional disputado pelas empresas é aquele que consegue ser multitarefa, dinâmico e independente. Portanto, eliminar problemas que possam ser utilizados como critério eliminatório é de suma importância.

Por fim, entendo que quando trabalhamos com ou para o outro, o julgamento ocorre. Isto é fato. Sabendo disso, preparar-se para se portar diante de um público – seja ele formado por uma, dez ou mais de cem pessoas – contribui para a eliminação de falhas, traz segurança e o entendimento de que a opinião alheia é somente um parecer.

Isso faz com que você analise, absorva aquilo que for agregar e abstraia o que não somar. Estamos em constante aprendizado. Entender que o julgamento do outro não é algo pejorativo, ajuda no desenvolvimento do autoconhecimento e por consequência na identificação de suas qualidades, que por fim contribuem para o sucesso pessoal e profissional.

. Por: Renata Lemos, máster coach sênior e diretora do Instituto Excelência Gestão & Coaching

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