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07/11/2017 - 07:24

Gig Economy e as novas plataformas de freelancers

Startups, fintechs, HRtechs...há uma infinidade de novos termos que invadiram o dia a dia das empresas e que têm mudado paradigmas nas formas de trabalho. Uma das tendências mundiais, que tem chegado aos poucos no Brasil, é chamada de GIG Economy, Freelancer Economy ou também Economia Autônoma.

De forma simples, podemos dizer que é um modelo que dá independência ao trabalhador, permitindo que os profissionais, dos mais diversos segmentos, possam escolher quando, quanto e de onde desejam atuar. É interessante observarmos que muitas das soluções que uma empresa procura, nem sempre estão "dentro de casa". Daí o sucesso de um modelo que privilegia as relações de trabalho temporárias, ou seja, que são definidas a partir da execução de projetos específicos.

É importante que os gestores de recursos humanos entendam que a era de "bater o ponto" acabou. Por meio da GIG Economy não há nem mesmo a necessidade de um colaborador ir fisicamente até a empresa. Plataformas tecnológicas permitem que profissionais e companhias estabeleçam conexões virtuais para entregas de projetos pontuais.

Segundo um estudo da Intuit Research, consultoria que realiza pesquisas de mercado, há a previsão de que até 2020 a GIG Economy compreenderá 40% dos trabalhadores americanos. Além disso, de acordo com um texto publicado no Yahoo Finanças, esta não é uma transição fácil para a grande maioria dos profissionais, pois eles ainda precisam se adaptar e mudar a forma como encaram seus trabalhos em termos de planos de carreira ou o que esperam das empresas contratantes.

Vale lembrar que o modelo de GIG Economy proporciona vantagens para ambos os lados. As empresas têm a possibilidade de economizar em termos de benefícios, espaços físicos no escritório e treinamentos. Além disso, conseguem contratar especialistas por um curto período de tempo, por um preço justo. Por outro lado, os profissionais freelancers conseguem um maior número de ofertas de tarefas, ampliando o reconhecimento profissional de maneira contínua. Essas pessoas também alcançam um equilíbrio entre as horas de trabalho e descanso, estabelecendo cada vez mais uma intersecção entre vida pessoal e profissional.

Por fim, é preciso entender que o futuro do trabalho e das relações humanas mudou e é um caminho sem volta. A partir de agora devem ser estabelecidas novas formas de contratar e de trabalhar. Se hoje há uma pressão para mudança, ela aponta para que todos busquem o equilíbrio entre trabalhador e empresa contratante. Dessa forma, todos ganham e a GIG Economy ganha mais adeptos.

. Por: Pedro Dantas, CEO da 2XS, boutique de Executive Search que oferece para o mercado um serviço personalizado e voltado para assegurar maior efetividade nos processos de contratação de executivos de altos cargos.

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