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10/11/2017 - 07:07

Comércio do Rio de Janeiro registra em outubro a menor inadimplência do ano

A inadimplência do comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceu 0,4% em outubro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio - Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. É o menor índice de inadimplência do ano.

As dívidas quitadas, que mostra o número de consumidores que colocaram suas contas em dia, e as consultas, item que indica o movimento do comércio, diminuiram, respectivamente, 1,4% e 8,4%, também em relação a outubro de 2016.

No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro) em comparação com o mesmo período de 2016, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram 1,3% e 0,1% e as consultas diminuíram 8,3%.

Cheque — Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, em outubro em relação ao mesmo mês de 2016, a inadimplência cresceu 0,2% e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 8,9% e 8,8%.

No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro) em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência aumentou 1,2% e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 8,7% e 1,3%.

Números mostram a crise— Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, os números do SCPC mostram que o comércio continua enfrentando dificuldades, agravadas no Rio de Janeiro pela grave crise do Estado, que continua afastando o consumidor das compras. “Prova disso são os mais de 900 estabelecimentos comerciais que fecharam suas portas na cidade do Rio de Janeiro, 149% a mais do que no mesmo mês do ano passado. No semestre — janeiro/junho — foram fechados 4.154 estabelecimentos, 76,2% a mais do que no mesmo período de 2016. Em junho, todo o Estado, foram extintas mais de 2060 empresas, um aumento de 100% em relação ao mesmo mês do ano passado. No semestre (janeiro/junho) foram mais de 9.730, mais 55% do que no mesmo período de 2016”, diz Aldo Gonçalves.

“Outro aspecto a ressaltar é que todas as grandes datas comemorativas do setor— Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Dia da Criança, não atingiram as expectativas do varejo e registraram resultados quase negativos. Resta agora o Natal, cujas vendas representam mais de 30% do faturamento em todo ano, dependendo do segmento. É nele que o comércio está apostando e espera o crescimento de dois por cento”, conclui Aldo Gonçalves.

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