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10/11/2017 - 07:07

UFF consolida sua internacionalização e amplia fronteiras culturais

Universidade traz Instituto Confúcio a Niterói, promove atividades de cooperação multilateral e incentiva criação de rede de pesquisa.

A UFF está colocando a universidade brasileira em um novo patamar ao consolidar sua internacionalização, com ações e projetos de alto padrão de qualidade a partir de sua comunidade acadêmica. A iniciativa está levando o reitor Sidney Mello para a Universidade do Aveiro, em Portugal, para participar do VXIII Encontro do Grupo Tordesilhas e tomar posse como vice-presidente ao lado da presidente Pilar Aranda Ramirez, reitora da Universidade de Granada a Espanha.

O Grupo Tordesilhas, criado em junho de 2000 como parte das comemorações dos 500 anos do descobrimento do Brasil, é uma rede acadêmica de universidades portuguesas, espanholas e brasileiras. O objetivo é promover a colaboração entre as instituições de ensino superior do Brasil, Espanha e Portugal, que contam atualmente com 55 universidades, sendo 29 brasileiras, 18 espanholas e oito portuguesas.

Além da colaboração entre os três países, o Grupo, em sua missão, propõe estabelecer vínculos acadêmicos, culturais e socioeconômicos entre as universidades parceiras; promover atividades de cooperação multilateral nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação, incentivando a criação de redes de pesquisa para estimular a mobilidade dos investigadores e levar à realização de projetos de questões estratégicas de valor que afetam e influenciam no progresso da comunidade Ibero-brasileiro; promover a comunicação estável entre as universidades membros por meio do desenvolvimento de suporte tecnológico para incentivar a identificação de objetivos, métodos e programas conjuntos de investigação e de ensino e; reforçar o papel que as universidades podem desempenhar em sociedades e empresas em diferentes países, promovendo uma relação fluida e dinâmica com a comunidade empresarial, mostrando as mudanças econômicas e de desenvolvimento tecnológico na arena internacional.

“Ao assumir a vice-presidência, a UFF ganha uma posição de destaque junto às universidades, mantendo acordos bilaterais e proporcionando um grande fluxo estudantil e de pesquisas entre as entidades parceiras”, ressalta o reitor Sidney Mello. A Universidade Federal Fluminense possui acordos bilaterais com outras instituições do Grupo e promove mobilidade estudantil e pesquisas conjuntas. E também integra um colégio doutoral, prática incentivada e fomentada pelo Tordesilhas, na área de enfermagem e recentemente foi contemplada junto com outras universidades em um colégio doutoral na área de física, liderado pela universidade de Sevilha.

Os reitores da UFF, Sidney Mello, e da Universidade do Aveiro, Manuel Assunção, vão tratar da cooperação bilateral nas áreas Turismo Militar, sob o protagonismo da Faculdade de Turismo e Hotelaria, e Gestão de Negócios Empresariais, com destaque para os MBAs da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, ambas da UFF.

Os alunos e pesquisadores da UFF, que atuam na Universidade do Porto, vão se reunir com Sidney Mello. A instituição portuguesa é uma das mais importantes da Europa e tem acordo de cooperação com a Universidade Federal Fluminense, que mantém um programa de duplo diploma (PLI) na área de letras. Neste segundo semestre de 2017, 18 estudantes da UFF se encontram em mobilidade nas seguintes universidades do Porto, Lusófona do Porto, Instituto Politécnico e Escola de Artes. Para a Superintendente de Relações Internacionais da UFF, Lívia Reis, “é muito importante o reitor da UFF assumir posição de destaque em rede acadêmica com o perfil do Grupo Tordesilhas”.

Além de Portugal, Sidney Mello fará uma visita, como convidado, a QS Quacquarelli Symonds, editora que originalmente lançou rankings de universidades em publicação conjunto com a Times Higher Education (THE) entre 2004 e 2009 sob o nome Times Higher Education- QS World University Rankings. Atualmente, os rankings da QS figuram como uma das três classificações internacionais de universidades mais influentes e amplamente observadas no mundo. A UFF mantém conexões qualificadas com a QS no intuito de conhecer os dados e os critérios dos rankings internacionais. “Queremos conhecer os dados e os critérios de desempenho utilizados com o objetivo de promover ações voltadas para elevar a posição da UFF nos rankings internacionais”, explica Sidney Mello.

A China é o país que mais cresce em termos de população e negócios no mundo inteiro. Tem importantes universidades e atividades de comércio e indústria globais, incluindo o Brasil. O reitor da UFF também foi convidado e estará em visita oficial à República da China. Na ocasião, vai ao Haban, sede do Instituto Confúcio, para levar o acordo assinado entre a UFF e a Hebei Normal University, confirmando a Universidade Federal Fluminense como integrante da rede internacional de prestigiosas instituições, que ensinam chinês e estimulam a relação cultural e acadêmica com a China. O Instituto Confúcio da UFF ficará localizado junto à Superintendência de Relações Internacionais (SRI), no Campus do Gragoatá.

Segundo o reitor Sidney Mello, “a chegada do Instituto Confúcio beneficiará não apenas nossa comunidade acadêmica, como também contribuirá para a difusão da cultura chinesa para a população de Niterói e região e coloca a UFF como referência junto a outras universidades importantes no mundo”. A superintendente de relações internacionais, Livia Reis, explica que os objetivos do IC são promover e ensinar aos brasileiros a língua e a cultura chinesas, despertar a curiosidade a respeito da história do país, além de expandir a área de pesquisa do chinês e do português para estrangeiros. “Dois professores chineses chegarão ao Brasil no início de 2018, visando incrementar as atividades oferecidas no instituto”, informou Livia Reis.

Além disso, a UFF conta com Núcleo de Estudos das Universidades dos países BRICS, integrando inclusive a Liga das Universidades dos países BRICS, liderada pela China, e a Network Universidades BRICS, liderada pela Rússia. Com a iniciativa, a UFF amplia suas fronteiras para receber professores, alunos e pesquisadores desses parceiros.

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