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15/11/2017 - 08:06

Santos Brasil apresenta Ebitda de R$ 29,1 milhões e margem de 13,9% no 3T17

Companhia registra lucro líquido de R$ 1 milhão, apontando nítida recuperação em relação ao trimestre anterior.

São Paulo — O processo de reorganização operacional, iniciado pela Santos Brasil no final do ano passado, impactou positivamente o terceiro trimestre de 2017, gerando uma importante recuperação nos resultados financeiros da Companhia. Um indicador de recuperação do 3T17 foi o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 29,1 milhões com margem de 13,9%. Já o Ebitda recorrente foi de R$ 17,3 milhões com margem de 8,3%. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o Ebitda recorrente somou R$ 54,5 milhões com margem de 8,8%.

A empresa voltou a registrar lucro líquido, que foi de R$ 1,0 milhão no período, revertendo prejuízo líquido de R$ 1,1 milhão no 3T16 e de R$ 20,7 milhões no 2T17.

Com baixa alavancagem, a Santos Brasil fechou o período com um saldo de caixa de R$ 232,3 milhões e redução de sua dívida líquida, que era de R$ 5,8 milhões no 2T17, para R$ 2,1 milhões, equivalente a 0,03 vez o Ebitda dos últimos 12 meses, tendo amortizado R$ 48,7 milhões (principal + juros) no trimestre. A receita líquida consolidada totalizou R$ 209,3 milhões no 3T17, com queda de 6,0% em relação ao 3T16.

De acordo com o diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Santos Brasil, Daniel Pedreira Dorea, o foco na inovação de processos e eliminação de custos não estratégicos visam não somente reduzir custo fixo e despesas operacionais, mas também aumentar a produtividade e a qualidade dos serviços prestados.

Um reflexo desta estratégia é a manutenção do desempenho operacional ascendente registrado nos últimos meses no Tecon Imbituba (SC), Logística, Tecon Vila do Conde (PA) e Terminal de Veículos (TEV). Já o Tecon Santos (SP) manteve-se estável se expurgado o volume do serviço de navegação ESA, que atua na rota para a Ásia, cujo contrato foi encerrado no fnal de abril deste ano.

O terminal de contêineres catarinense apresentou alta de 87,0% no volume movimentado no 3T17, totalizando 12.579 contêineres, sendo 764,8% em longo curso e 50,4% em cabotagem. O resultado positivo foi impulsionado pelo início, em setembro, de um novo serviço de longo curso para a Ásia (ASAS). Foram operados cinco navios deste serviço no 3T17, totalizando um volume de movimentação de cais de cerca de 1.670 contêineres.

Em Vila do Conde, os indicadores de crescimento foram igualmente expressivos. Na comparação com o mesmo período de 2016, a alta foi de 25,5% no volume de contêineres movimentados, somando 21.281 unidades, com aumento de 21,4% e 37,8% nas operações de longo curso e cabotagem, respectivamente. A cabotagem representou 27,7% do total movimentado no terminal paraense (25,2% no 3T16).

O TEV ainda reflete no 3T17 a boa performance das exportações de veículos no cenário nacional. Maior terminal de veículos do País, o TEV movimentou um total de 74.080 unidades no trimestre, um crescimento de 110% em relação ao 3T16. Já o aumento nas exportações alcançou o patamar de 121,1%, enquanto que as importações subiram 3,8% em relação ao 3T16. As operações de exportação de veículos representaram 95,3% das unidades movimentadas no TEV (90,5% no 3T16) e os veículos leves corresponderam a 91,3% da movimentação no período.

A Companhia também registrou incremento de 36,7% em relação ao 3T16 no volume de contêineres armazenados na Santos Brasil Logística, totalizando 12.673 unidades. Este desempenho foi decorrente da maior retenção de contêineres de importação e de novos contratos firmados com agentes de carga e NVOCC (sigla em inglês para Transportadora não Proprietária de Navios para Operação Compartilhada).

Em função da saída do serviço para a Ásia, o Tecon Santos movimentou um total de 204.699 contêineres no 3T17, queda de 18,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. A participação de mercado da Companhia no Porto de Santos, em função deste cenário, passou de 39,5% no 3T16 para 30,3% no 3T17. O término do contrato do serviço ESA também teve impacto no volume total consolidado de contêineres movimentados no cais dos três terminais, que finalizou o 3T17 com 238.559 unidades, ou seja, 13,5% menos que o 3T16. Excluindo o serviço ESA, o volume total consolidado teve aumento de 3,5%.

No mix de serviços da Santos Brasil, as operações de cabotagem tiveram acréscimo em sua participação no total movimentado, que foi de 32,8% no 3T17, assim como as de transbordo, cuja representatividade foi de 34,3% no período. Vale ressaltar que o mix de contêineres cheio-vazio continuou em recuperação, com 81,1% de cheios no terceiro trimestre do ano (76,8% no 3T16 e 79,1% no 2T17).

Perfil — A Santos Brasil é líder na prestação de serviços portuários e logísticos para a cadeia do contêiner. Listada no Novo Mercado da B3, a Companhia foi criada há 19 anos para operar o Tecon Santos (SP), maior terminal de contêineres da América do Sul, e já investiu mais de R$ 6 bilhões, calculados a valor presente, em aquisições, expansões, novos equipamentos, tecnologia e recursos humanos.

A produtividade do Tecon Santos é a mais alta do Brasil, com uma média mensal acima de 100 MPH (movimentos por hora). Em 1997, antes da concessão do terminal, a média mensal da operação era de 11 MPH, ou seja, 11 contêineres embarcados/desembarcados a cada hora. O crescimento consistente, baseado em inovação tecnológica e de processos, tornou a Companhia uma referência em seu setor.

Além do Tecon Santos, a companhia opera mais dois terminais de contêineres —Vila do Conde (PA) e Imbituba (SC), um terminal de carga geral (TCG Imbituba) e um terminal de veículos (TEV) no Porto de Santos. Conta também com uma operadora logística, a Santos Brasil Logística, que atua de forma integrada aos terminais, viabilizando o atendimento ao cliente em todas as etapas da cadeia logística do porto até o transporte e distribuição da carga.

Antecipando-se ao crescimento do fluxo de comércio internacional, a empresa, cuja missão é promover a competitividade de seus clientes, tem contribuído diretamente para o aumento da capacidade portuária do País.

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